Autodesenvolvimento, Mente

Ações para o autodesenvolvimento: conhecer a si mesmo é essencial

6 de junho de 2017

Por Gabriela Gasparin

“Deus dá a todos uma estrela. Uns fazem da estrela um sol. Outros nem conseguem vê-la”. A frase, da poetisa brasileira Helena Kolody, nos inspira a pensar: como fazer nossa estrela brilhar diariamente? Um caminho é o autodesenvolvimento, que nada mais é do que a jornada individual de trabalhar as próprias fraquezas e aprimorar as habilidades, tornando-nos pessoas melhores a cada dia. Autodesenvolver-se é evoluir como ser humano.

Ações para o autodesenvolvimento na Filosofia do Bonsai

A jornada de desenvolvimento próprio não é fácil, mas o resultado é compensador. Se pararmos para pensar no significado do verbo “desenvolver”, veremos que ele basicamente passa a ideia de uma mudança de estágio para outro, sendo que o primeiro precisa de aprimoramento e o segundo reflete a melhora. Entre as explicações da palavra no dicionário estão: fazer crescer; prosperar; aumentar; progredir.

Se vamos melhorar a nós mesmos, precisamos ter bem claro o que em nós precisa de mudança, não é mesmo? Dessa forma, o primeiro passo para o autodesenvolvimento é conhecer a si mesmo, o que inclui identificar características positivas e negativas e saber como cada uma delas influencia na sua vida, tanto pessoal como profissional. Apenas conhecendo a nós mesmos com profundidade conseguiremos atuar efetivamente para a evolução. Como melhorar o que não conhecemos?

Na Filosofia do Bonsai, essa etapa de autoconhecimento está dentro do pilar “raiz”. Por meio dele somos instigados a compreender a fundo nossa família, antepassados, crenças e valores. Feito isso, a atuação ocorre por meio do pilar “tronco”, tomando atitudes e ações diárias para aprimorar habilidades e melhorar pontos limitantes – isso pode ser feito com estudos, conversas, cursos, terapias, meditação, atividades físicas e relacionamento humano. Ao final, teremos base e estrutura preparadas para identificar nossa missão com clareza e viver com propósito: pilar que na filosofia é representado pela copa.

Não há atalho para fazer a estrela brilhar

Obviamente as etapas descritas acima são apenas sugestões para a prática do autodesenvolvimento. Cada ser humano deve encontrar dentro de si o melhor caminho para evolução pessoal e alcançar os objetivos mais sinceros. Uma coisa, contudo, é certa: não há atalho nem desvio para fazer a estrela brilhar todos os dias. O cuidado de si é essencial e as etapas estarão lá: conhecer a si próprio, atuar sobre si e alcançar objetivos.

Uma das formas de conhecer a própria história é contá-la, o que pode ser feito por meio de terapia, conversas, depoimentos e até mesmo pela escrita da jornada pessoal em um diário ou, por que não, de livro autobiográfico, como está fazendo Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai.

Uma dica mais simples e fácil, aliás, é reunir amigos com o intuito de cada um contar sobre si ao outro – uma tarefa relativamente simples que pode nos ajudar a ouvir a nós mesmos e, consequentemente, nos conhecermos melhor. Dessa forma podemos achar pistas do que precisa ser resolvido em nós mesmos para praticarmos o autodesenvolvimento em diversos campos e, assim, dar mais brilho à nossa estrela.

* Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria.

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