Alimentação, Corpo

Você é o que você come: a importância da alimentação para uma vida equilibrada

27 de junho de 2017

A disseminada máxima “você é o que você come” nos instiga a refletir sobre o que estamos nos tornando cada vez que comemos alguma coisa. A cada refeição decidimos sobre nosso futuro bem estar. Afinal, não são poucos os especialistas a definirem o intestino como o segundo cérebro. Na Filosofia do Bonsai, a alimentação é vista como de extrema importância para uma vida equilibrada, sendo responsável pela saúde física e mental.

O poder da alimentação para uma vida equilibrada  

Em seu livro “O segundo cérebro”, o professor e pesquisador americano Michael D. Gershon afirma que “limitar o papel do intestino à digestão seria reduzir consideravelmente a importância desse órgão.” De acordo com Gershon, o segundo cérebro, localizado no intestino, trabalha em total sintonia com o cérebro propriamente dito.

No intestino encontramos 95% da nossa serotonina – neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Uma alimentação diversificada e saudável colabora para a saúde do corpo e da mente. “O intestino é seu segundo cérebro. Você é o que você come e ponto”, acredita o empresário e publicitário Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai.

De acordo com ele, manter uma flora intestinal saudável pode influenciar fortemente doenças como dores de cabeça, ácido úrico e problemas de pele, entre outros. Há pesquisas que inclusive relacionam a alimentação com a depressão. “Seu sistema nervoso, onde bate? No aparelho digestivo. Vai direto: gastrite, úlcera, medo, raiva, ódio. Tudo está atrelado ao intestino”, avalia Tagawa.

Susto após diagnóstico

O empresário passou a se preocupar mais com a alimentação após ser diagnosticado com “Esôfago de Barrett” – que é, de forma simples, uma agressão ao esôfago por conta de refluxo. Ele precisou passar por uma cirurgia e desde então lê muito e faz pesquisas rotineiras sobre como manter uma alimentação saudável e equilibrada. “Eu achava que eu tinha uma alimentação saudável, mas tinha muitos ajustes a serem feitos”, admite.

Hoje ele vai à feira uma vez por semana e passou a conhecer todos os feirantes. “Compro todos os tipos de frutas, legumes e verduras. É um passeio”. Tagawa tem o hábito de se alimentar com pelo menos 25 tipos diferentes de verduras, legumes, sementes, temperos naturais, oleaginosas e proteínas diariamente, distribuídos em 6 refeições diárias – o que descobriu ser a medida ideal para se conseguir a variedade de vitaminas recomendadas. “Cada tipo de planta tem a sua bactéria. Então, na sua flora intestinal, quanto mais tiver essas bactérias ricas e mudanças de prebiótico e probiótico, melhor você consegue ter sua flora intestinal”, afirmou.

É claro que nem todo mundo tem a possibilidade de comprar tamanha diversidade de alimentos por semana. O recomendado é ser flexível e variar o menu ao máximo. Vale seguir a máxima dos nutricionistas: “quanto mais colorido é o prato, melhor” – claro, desde que as diferentes cores venham de alimentos naturais e saudáveis.

O empresário também reduziu drasticamente a ingestão de café – que tomava praticamente o dia todo. E deixa exageros para os finais de semana. Cortou até a cervejinha nos dias úteis. “Se você faz um exagero no final de semana e sai do seu padrão, seu corpo vai levar a semana inteira para se reorganizar. Automaticamente vai afetar a flora intestinal, seu metabolismo e seu reequilíbrio. Então é necessário que você consiga organizar seu organismo. Aí você não ganha peso, não fica com dor de cabeça e você fica equilibrado.”

Cuidar da alimentação, sobretudo, exige paciência e determinação. O importante é ter calma e ir fazendo as mudanças possíveis aos poucos – mas consciente de que quanto mais for feito, melhores serão os resultados físicos e psicológicos. “O melhor processo de cura que você tem é pela boca e pelo alimento”, garante Tagawa.

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