Filosofia, Mente

Tenha uma vida simplificada e invista no que realmente importa para você

14 de dezembro de 2017

Ter uma vida simples é um conceito que está bastante em voga nos dias atuais. Muito tem se falado sobre mudar padrões de consumo, trocar hábitos e reduzir gastos com itens que podem ser desnecessários. Mas seria a vida simples igual para todos? Partindo do pressuposto de que cada pessoa tem necessidades diferentes, uma ideia que pode ajudar aos interessados em viver com menos pode ser a expressão “simplificar a vida”.

O que é uma vida simplificada?

O termo vida simples pode nos remeter a um conceito fechado, ou seja, uma fórmula de vida pronta segundo o qual temos que nos encaixar. Podemos imaginar que necessariamente teremos que abdicar de determinados padrões de consumo ou posses para se enquadrar em uma vida simples.

Contudo, cada pessoa tem necessidades e costumes próprios. Por exemplo: viver sem carro pode ser fácil para um indivíduo e extremamente difícil para outro. Da mesma forma, há quem goste de manter determinado hábito de consumo do qual não quer abrir mão. Pode ser qualquer coisa: frequentar um restaurante bom, ter o videogame de última geração, fazer viagens com frequência, trocar de carro todo ano, e por aí vai.

Contudo, simplificar a vida não significa abrir mão de prazeres e hábitos que você pode manter e te fazem bem, mas sim repensar a real necessidade de tudo o que consumimos. No longo prazo, gastos desnecessários podem provocar um verdadeiro rombo no orçamento, impedindo que você invista dinheiro no que realmente é importante para você.

Será que realmente precisamos de tudo o que compramos ou possuímos? Este é o exercício indicado para quem pretende ter uma vida simplificada. Dessa forma, simplificar a vida nada mais é do que avaliar quais hábitos de consumo realmente agregam valor à vida e quais existem apenas de forma automática e só servem para atender padrões externos e expectativas sociais.

Mudança de hábito

Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, pratica há algum tempo o exercício de repensar os próprios hábitos de consumo e garante que os resultados só melhoram o seu dia a dia.

Ele simplificou a própria vida em comparação ao passado. Uma das principais medidas tomadas por Tagawa, por exemplo, foi vender o carro e adquirir uma bicicleta. “Percebi que ter um carro na família, em vez de dois, é o suficiente. Você simplifica, diminui custos”, afirma. Além disso, compra menos roupas novas e reduziu a frequência com que vai a restaurantes caros, por exemplo.

Com relação às roupas, ele percebeu que usava apenas as que mais gostava e muitas ficavam intactas no guarda-roupa. Dessa forma, para ele funcionou o exercício de reduzir a quantidade de novas peças. Para não acumular, toda vez que ele compra uma roupa nova escolhe uma antiga para doação.

A principal questão, no fundo, não é de fato quais hábitos mantemos ou deixamos de manter, mas sim o motivo pelo qual fazemos o que fazemos. E para você, o que seria simplificar a vida? Repensar padrões desnecessários pode ajudar, e muito, a destinar nosso dinheiro para o que realmente é importante para nós.

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