Browsing Tag

Rituais

Atividade Física, Corpo

Criar recompensas nos ajudam a ter regularidade na prática de atividades físicas

8 de dezembro de 2017

A prática regular de atividades físicas exige de nós comprometimento, não é mesmo? Por mais que a gente saiba de todos os benefícios dos exercícios físicos para o corpo e para a mente, às vezes é muito difícil encaixar tal prática na nossa rotina com regularidade. Nessas horas, pensar na recompensa que teremos ao final da atividade é um fator que ajuda, e muito, a criarmos o hábito de nos exercitar.

 O que é o poder do hábito?

“Para tudo que fazemos na vida a gente pede uma recompensa, isso é o poder do hábito”, afirma o empreendedor Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, cujas práticas nos ajudam a criar hábitos, garante.

Tagawa refere-se ao que aprendeu no bestseller “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg. De acordo com ele, automaticamente estabelecemos recompensas para nós mesmos com relação a tudo o que fazemos.

Às vezes, exemplifica, temos o hábito de tomar café, mas na verdade a recompensa está no bombom que vem junto. “Automaticamente o cérebro registra tal situação e você faz aquilo sem pensar. É o poder do hábito”, explica.

Nossa tarefa é exercitar na nossa mente quais hábitos estão enraizados em nós e qual tipo de recompensa damos para cada um deles. Então, para conseguir criar o hábito de algo difícil ou que exija comprometimento de nossa parte, o recomendado é criar uma recompensa para isso.

Como criar uma recompensa

Já foi postada aqui no blog a rotina diária de exercícios matinais que Tagawa se compromete a fazer. Para ter determinação de fazer os exercícios com regularidade, ele estabeleceu para si mesmo a recompensa de um saboroso café da manhã.

“O dia em que eu estou desanimado e pensando ‘que droga, vou ter que fazer os exercícios’, logo em seguida eu penso: ‘peraí, tem a recompensa.’. Consequentemente eu não consigo abrir mão dos exercícios, vou lá e pratico.”

São inúmeras as recompensas que podemos criar para nós mesmos após fazer atividades físicas. Uma delas que é inerente à prática é o bem estar físico e emocional proporcionado pela liberação de hormônios. Redução de peso, maior mobilidade e produtividade durante o dia são outras. Dessa forma, quando aquela preguiça pintar, pense imediatamente na recompensa que a prática vai te causar e persista. Com o tempo, a insistência em fazer uma atividade com a qual não nos estamos acostumados vai se enraizando – e é aí que o hábito é criado.

As práticas da Filosofia do Bonsai, como rituais, mantras e meditação também nos ajudam a dominar o cérebro. Quando estamos em estado meditativo, por exemplo, observamos tudo o que se passa na nossa mente. Dessa forma, identificamos os pensamentos que nos impedem de agir. “A meditação nos ajuda a não tocar a nossa vida no automático”, garante Tagawa.

Quando identificamos pensamentos negativos recorrentes como “não gosto de me exercitar” ou “não tenho disciplina”, o jeito é domá-los – e pensar imediatamente na recompensa. Especialistas em neurociência afirmam que a mente humana é mais voltada para o lado negativo do que positivo. Cabe a nós treinar o nosso cérebro para controlar os pensamentos negativos e darmos a volta por cima: ou seja, sermos fortes para pensar no lado bom das coisas; afinal, construímos a nossa realidade com base no que pensamos.

Filosofia, Mente

Use os dias da semana para medir a qualidade de vida e garanta equilíbrio e bem-estar

28 de agosto de 2017

O que é ter uma vida boa para você? Na Filosofia do Bonsai, quanto mais equilibrados somos ao praticar aquilo que faz bem para o nosso corpo e mente, maior é a probabilidade de sentirmos bem-estar. Usar os dias da semana para medir a qualidade de vida, ou seja, o nível de satisfação pessoal com a rotina que levamos, pode nos ajudar a atingir o equilíbrio. Uma forma é aplicar o conceito “5 por 2”, como propõe Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia.

Como medir a qualidade de vida?

Foi aos poucos que o empresário Tagawa descobriu que práticas como meditação, rituais, alimentação saudável e a realização de atividades físicas colaboravam para que a vida dele fosse mais harmônica e equilibrada. Contudo, durante muito tempo ele praticou essas atividades de forma irregular: ou seja, meditava só de vez em quando, fazia muitos exageros na alimentação durante a semana e só praticava exercícios físicos esporadicamente.

A falta de comprometimento resultava em uma vida cheia de altos e baixos. Ele vivia ansioso, estressado ou irritável. Não era raro descontar essa ansiedade em exageros na alimentação, comendo mais para “compensar” o nervoso – aquele hábito que muitos de nós conhecemos. Outro reflexo do desequilíbrio emocional era sentido no relacionamento pessoal e profissional, com brigas e discussões frequentes com familiares ou funcionários.

Ele vivia dessa forma até que resolveu fazer um “check up” geral e recebeu o diagnóstico de ter Esôfago de Barrett (que é, de forma simples, uma agressão ao esôfago por conta de refluxo). Ele precisou passar por uma cirurgia e desde então modificou todos os seus hábitos alimentares e de saúde física e mental. Caso não tivesse detectado a doença, ela poderia se desenvolver para um câncer no futuro.

Bem-estar medido pelos dias da semana

Tagawa começou a sentir os reflexos das práticas propostas pela Filosofia do Bonsai quando se comprometeu a realizá-las quase todos os dias. Quando percebeu o bem que essa regularidade proporcionava para o seu corpo e mente, criou a própria régua para se manter “na linha”.

O sistema, nomeado por ele de “5 por 2”, funciona da seguinte forma: dos sete dias da semana, ele se organiza para cumprir os preceitos da filosofia por no mínimo cinco dias. Se conseguir mais, por seis ou sete dias, melhor ainda.

“Se você conseguir estar ao menos cinco dias da semana bem, alimentando-se bem, meditando, fazendo rituais, praticando exercícios físicos, você vai realmente conseguir suportar qualquer adversidade”, assegura.

Tagawa acredita que esse conceito de “5 por 2” pode ajudar as pessoas a encontrarem o caminho da alegria, da felicidade, da espiritualidade e da saúde. “O que eu idealizo é o ‘6 por 1’, ou seja, manter o total equilíbrio por seis dias para em um deles poder comer um pouco mais, beber álcool, deixar de praticar exercício físico”, explica.

Cada um pode usar a régua para cumprir qualquer meta para a vida pessoal ou profissional. Ela nos permite prosseguir quando damos aquela escapadinha daquilo que propomos, pois sabemos que ainda há outros dias pelas frente para compensar o dia desequilibrado.

“Eu só comecei a tomar a consciência de que é muito fácil medir seu grau de felicidade quando comecei a usar os dias da semana. A semana tem sete dias. Você precisa estar pelo menos cinco dias bem com você mesmo. Isso já mostra que você está no caminho do equilíbrio”, conclui.

Autodesenvolvimento, Mente

Diário das três bênçãos: exercite a gratidão no dia a dia e estimule pensamentos positivos

24 de agosto de 2017

Por Gabriela Gasparin

A palavra “gratidão” está na moda nos dias atuais – sendo muitas vezes substituída pelo tradicional “obrigado ou obrigada”. Ao ouvi-la com frequência, desperta em nós o desejo, ou ao menos a curiosidade, sobre como seria exercitar a gratidão no dia a dia. Afinal, não basta apenas externalizar uma palavra a esmo sem estar interiormente grato. Existe um exercício simples chamado “Diário das três bênçãos” que, se realizado todos os dias, promete nos levar a uma verdadeira mudança interior – abrindo espaço na nossa mente para o agradecimento.

Como exercitar a gratidão no dia a dia

Apesar de a palavra gratidão estar em voga nos dias atuais, os benefícios de praticá-la, como todos sabemos, não são nenhuma novidade. “As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo”, já dizia o filósofo grego Epicuro.

Especialistas afirmam que a prática do “Diário das três bênçãos”, um exercício da Psicologia Positiva, tem base científica comprovada e é verdadeiramente eficaz ao trazer bem-estar aos praticantes, aliviando irritação, mau humor e proporcionando pensamentos otimistas e positivos.

De acordo neurocientista Pedro Calabrez, é cientificamente comprovado que a mente humana é mais voltada para o lado negativo do que positivo. Por conta disso, precisamos exercitar o lado otimista dos pensamentos para que os pessimistas não nos consumam – assim como um músculo que fica flácido se não é utilizado.

“É fácil você perceber como a dor de perder mil reais é maior do que o prazer de ganhar mil reais. Curiosamente, a gente sabe que é a mesma coisa, mas a dor é maior”, afirmou Calabrez, em entrevista à rádio CBN.

Pratique o Diário das Três Bênçãos

O Diário das Três Bênçãos é um exercício simples e rápido para ser feito diariamente antes de dormir, explica Calabrez. É importante que seja um ritual diário, para que a mente se acostume a pensar nas coisas boas todos os dias. Aliás, o exercício funciona muito bem se combinado com o ritual matinal de intenções proposto pela Filosofia do Bonsai – saiba como fazer um ritual matinal aqui.

Passo a passo:

1 – À noite, antes de dormir, anote em um caderninho ou no computador três coisas que aconteceram de positivo durante o seu dia. Não é necessário que sejam coisas mirabolantes ou excepcionais, podem ser coisas boas, mas simples. Por exemplo: “recebi uma mensagem de WhatsApp que me fez bem”; “minha esposa ou marido (ou parceiro/a) me trouxe um sorvete favorito na volta do trabalho”; “chegou uma compra que fiz pela internet de algo que eu queria ou precisava muito”.

2 – Ao lado dos itens, escreva “por que são coisas positivas” ou “por que elas aconteceram”. Por exemplo: “a mensagem de WhatsApp era de um amigo/a que eu estava com saudade e ele/a lembrou de mim”; “minha esposa (marido ou parceiro/a) mesmo cansada após um dia de trabalho ainda se preocupa em me agradar” ou “ele/ela me trouxe o sorvete porque eu lembrei de pedir para trazer pois eu queria”; “é muito bom eu ter o livro que eu comprei em mãos, pois agora posso lê-lo e isso me fará bem”.

3 – Faça isso diariamente e avalie os efeitos positivos da prática. Perceba como você se sente após fazer a anotação das coisas boas que aconteceram e se isso provocou uma sensação boa, de bem-estar.

A intenção é que o exercício se torne um hábito diário. “Depois de um mês prometo que você vai se sentir um pouco melhor. Você vai estar treinando e forçando a sua cabeça a olhar paras coisas positivas que acontecem e fugir um pouco da negatividade”, garante Calabrez.

* Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria

Alma, Propósito

Desacelere: por que a vida agitada nos torna escravos de nós mesmos

31 de julho de 2017

Por Gabriela Gasparin

Você já se pegou sendo pressionado por si mesmo para fazer mais do que faz rotineiramente, para render mais, realizar-se mais, “ser” além do que é? Ou às vezes, mesmo sem ser intencional, compara sua vida com a de outras pessoas (seja pelo Facebook ou na vida real), avaliando quem é mais “interessante”, mais descolado e bem realizado?

A cobrança para agir mais e ser autêntico é frequente nos dias de hoje. Somos pressionados por ter sucesso, “fazer e acontecer”. O resultado é que, com tantas expectativas, é fácil ficarmos perdidos ou decepcionados com nós mesmos. E o mais curioso, buscamos não só a aprovação dos outros, como a nossa própria, e nos frustramos com as expectativas que criamos, ficando escravos desse ciclo.

Por que ficamos escravos de nós mesmos?

Com tanta cobrança, interna e externa, muitos de nós ficamos cansados de buscarmos sermos melhores, mais produtivos, alcançarmos o sucesso – seja lá o que isso signifique. No livro “Sociedade do Cansaço”, o filósofo Byung-Chul Han diz que a sociedade ativa moderna vive em estado de “histeria e nervosismo”, situação acarretada por uma autocobrança e necessidade de produzir mais e melhor constantemente.

De acordo com o autor, esse estado causa esgotamento e depressão nos indivíduos. Não somos mais cobrados por fatores externos, como um patrão ou a escala de trabalho da empresa. A cobrança atual, diz, vem de nós próprios, em uma era onde somos “soberanos de nós mesmos”.

Descoberta de um propósito

Esse cidadão dono de si, empreendedor e protagonista cobra-se avidamente para descobrir “quem ele é”, seu propósito, e o que ele nasceu para fazer na vida com muita rapidez. Contudo, essa descoberta não acontece de um dia para o outro, como os tempos atuais nos pressionam. Pelo contrário: leva tempo, dedicação e exige verdadeira busca.

Como resultado, avalia o autor, temos uma liberdade paradoxal, pois ficamos presos à nossa própria autocobrança por “acontecer” e pelo esforço de termos de ser nós mesmos, de descobrirmos quem somos e para que viemos ao mundo. “O autor é ao mesmo tempo explorador e explorado”, avalia.

Insatisfação que nos deixa exaustos

Em reflexão parecida, no livro “Por que fazemos o que fazemos” o filósofo Mario Sérgio Cortella avalia que existe um tipo de insatisfação que é positiva, aquela que nos move a querer mais e melhor. Mas há também uma insatisfação negativa: que é aquela que nos consome tanto que nos deixa exaustos. “Se você passa o tempo todo em estado de sofreguidão, em busca de algo – mesmo que já tenha, quer sempre um patamar acima – sem que haja possibilidade de agregar aquilo como uso e fruição, qual o sentido?”, questiona.

No livro “Vida ativa”, de Parker J. Palmer, o autor avalia que muitas vezes nossa ação, na verdade, é uma reação – ou seja, agimos por impulso, sem saber exatamente o motivo ou o fruto que queremos colher de tal ato. Ele diz: “esse ‘fazer’ não brota de corações livres e independentes, mas depende de provação externa. Não provém de nossa percepção do que somos e do que queremos fazer, mas da ansiosa leitura de como os outros nos definem e daquilo que o mundo exige.”

A importância do tempo para a contemplação

Vivemos em uma sociedade do desempenho, da produtividade, e ficamos esgotados sem tempo para a reflexão ou para a meditação. Byung-Chul Han sugere que a exaustão ocorre porque não temos espaço para a lacuna, para a contemplação.

Por contemplação entende-se aquele momento de passividade consciente – ou até mesmo atividade passiva, explica Palmer.  É ter momentos contemplativos para mudar nossa consciência sobre como de fato agir. É sabermos o motivo da ação, o porquê a fazemos.

“A função da contemplação em todas as suas formas é penetrar a ilusão e auxiliar-nos a contatar a realidade”, diz o autor. Pode ser a tradicional meditação, mas também o exercício de uma tarefa como ler um livro, limpar a casa ou cuidar de um filho – desde que a pessoa esteja com o pensamento tranquilo.

Byung-Chul Han diz que há um lado ativo do não-fazer. “Na meditação zen, por exemplo, tenta-se alcançar a negatividade do não-para, isto é, o vazio, libertando-se de tudo que aflige e se impõe.”

* Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria.

Alma, Espiritualidade

Ho’oponopono: o mantra havaiano que neutraliza mágoas e proporciona paz

13 de julho de 2017

“Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato.” Essas palavras compõem o mantra havaiano conhecido como Ho’oponopono, usado para a limpeza da mente em relação a sentimentos como mágoa, rancor ou raiva. De acordo com a tradição havaiana, a repetição dessa frase feita com intenção e profundidade nos ajuda a lidar melhor com problemas de relacionamento, harmonizando pensamentos negativos em relação a quem nos causa maus sentimentos.

O que é o Ho’oponopono?

O Ho’oponopono é um mantra usado para restaurar a harmonia em toda a sociedade tradicional havaiana. “Ho’o” significa “fazer, agir” e “pono” significa “certo, corretamente”. A repetição da palavra “pono” intensifica o fazer corretamente.

De acordo com a especialista em cultura havaiana Mary Kawena Pukui, a palavra Ho’oponopono pode ser traduzida literalmente como “corrigir-se por erros do passado”, ou seja, “restaurar e manter boas relações entre a família e os poderes familiares e sobrenaturais”, explica uma reportagem da revista “Hawaii Magazine”, especializada nas tradições da ilha americana.

Como fazer o Ho’oponopono?

O mantra é um processo que nos auxilia a perdoar, dentro do possível, ou aceitar as dores ou problemas causados por quem estamos conectados.

O primeiro passo é identificar dentro de si os sentimentos ruins e estressantes causados por determinadas memórias ou lembrança, atentando-se à origem de cada um deles. Uma forma de conseguir se conectar profundamente com esses sentimentos é por meio da meditação. Um exemplo é quando vem à nossa mente uma sensação de raiva, rancor ou mágoa relacionada a alguma pessoa.

Esses registros ficam na nossa mente e costumam incomodar, atrapalhando nossas vidas e nosso dia a dia. Quando eles vêm à tona, fazer o mantra Ho’oponopono nos ajuda a limpar os pensamentos, amenizando nossa raiva com relação à pessoa que nos causa tal sentimento – aliviando a dor e, em longo prazo, nos levando para o perdão – ou aceitação.

Uso diário do mantra

Em sua meditação diária, Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, reconhece os pensamentos negativos com relação a algumas pessoas ou situações – sentimentos que o atrapalharam durante anos no passado, mas que apenas com a meditação e quietude da mente ele conseguiu identificar.

Após ser apresentado ao Ho’oponopono, começou a ouvir diariamente o mantra, repetindo-o em sua mente após o processo de meditação. O mantra é feito sempre pensando na pessoa que lhe proporciona a sensação ruim. O resultado é que o incômodo passa e o dia fica muito mais harmônico e equilibrado, garante Tagawa.

Quando não fazia o mantra, as sensações negativas ficavam acumuladas dentro dele e eram descarregadas nas relações pessoais e de trabalho de forma inconsciente. Com o Ho’oponopono, ele garante que a frequência dessas descargas negativas em outras pessoas, por meio de discussões ou agressividade, tem reduzido a cada dia.

O exemplo de Tagawa revela o quanto o mantra havaiano pode nos ajudar a ter uma vida mais leve e equilibrada, o principal preceito da Filosofia do Bonsai. O Ho’oponopono visa dissolver a carga negativa de emoção e energia com relação a alguma pessoa, proporcionando paz para as nossas vidas.