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Alimentação, Corpo

Conheça 5 hábitos que vão melhorar a qualidade da sua alimentação neste ano

10 de janeiro de 2018

A vida agitada faz com que dediquemos cada vez menos tempo à alimentação. Na correria do dia a dia, é comum “engolirmos qualquer coisa” entre um compromisso e outro, hábito que faz muito mal para a nossa saúde. Mudar tal costume é essencial para quem quer ter uma vida mais saudável. Aproveite o começo de um novo ano e melhore a qualidade da sua alimentação, dando a ela a importância que merece na sua vida.

Como melhorar a qualidade da alimentação

A principal recomendação para mudar hábitos alimentares é ter consciência da importância que comer tem na nossa vida; afinal de contas, trata-se de uma necessidade vital que muitas vezes é deixada em segundo plano. A alimentação precisa ser prioridade <link 1 abaixo> entre nossos afazeres e, como qualquer atividade importante, deve estar no planejamento diário.

Planejar a alimentação significa comprar o que comer com antecedência, reservar na agenda o tempo necessário para cada uma das refeições, informar-se sobre os melhores locais para comprar alimentos, ler rótulos e pesquisar sobre opções saudáveis de alimentos – aliás, o ideal é priorizar alimentos in natura ou minimamente processados.

5 dicas para uma alimentação mais saudável

Na publicação “Guia alimentar para a população brasileira”, o Ministério da Saúde dá dicas de hábitos que proporcionam uma alimentação saudável. Confira:

1 – Faça compras em locais que ofereçam alimentos in natura ou minimamente processados

Se você deixar para comprar tudo na última hora, a probabilidade de não encontrar alimentos de qualidade é alta. Programe um dia da semana para ir a um estabelecimento que oferte produtos de melhor qualidade e tenha sempre opções saudáveis em casa.

2 – Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias

Aproveite para fazer da alimentação um momento de partilha e confraternização. Convide amigos para um encontro gastronômico e tenha o hábito de comer em grupo. Como já recomendava o filósofo grego Epicuro, o prazer é maior quando se come em grupo. “Comer sozinho é coisa para leões ou lobos”.

3 – Planeje o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece

Nada de comer em cinco minutos, “engolindo a comida”. Tente acordar mais cedo para preparar um café da manhã saudável, em vez de comer qualquer coisa a caminho do trabalho. Faça o mesmo no almoço e jantar: planeje a sua agenda sempre considerando os horários das refeições.

4 – Quando estiver fora de casa, dê preferência a locais que sirvam refeições feitas na hora

Comer fora é hábito de muita gente, principalmente quem trabalha fora. Aproveite para pesquisar locais nas redondezas que ofertem pratos frescos, completos e saudáveis, evitando redes de fast food. Como orientam os nutricionistas, busque balancear o prato, sempre inserindo porções de verduras e legumes.

5 – Seja crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais

Nem sempre um produto que se vende como “saudável” é a melhor opção para a nossa saúde. Tenha o hábito de ler rótulos e compreender quais nutrientes o seu corpo necessita. Especialistas em nutrição garantem que devemos tirar da frente o máximo de produtos industrializados possível

Autodesenvolvimento, Mente

Equilíbrio emocional nos prepara para desequilíbrios da vida

8 de janeiro de 2018

Muitas vezes nos cobramos por atingir equilíbrio em todos os âmbitos da vida: pessoal, profissional, amoroso e familiar. Porém, tal meta pode nos causar frustração e culpa, pois depende de muitos fatores externos que não estão sob nosso controle. Em vez de buscar uma vida completamente equilibrada, o ideal é buscarmos o equilíbrio emocional para lidar com a montanha russa que é nossa existência.

A vida não flui de forma harmônica

Uma vida mais equilibrada e harmônica pode, e deve, ser meta para todos nós. Afinal, sempre temos setores a melhorar. Contudo, como estamos cansados de saber, na vida “nem tudo são flores”, há também rosas e espinhos. É impossível ter uma vida harmônica o tempo todo, avalia o psicólogo Luiz Alberto Hanns em vídeo veiculado no canal da Casa do Saber.

“A vida não flui desse modo tão harmônico. Não podemos dizer que isso [ter equilíbrio em todos os âmbitos da vida] seja impossível, mas depende de uma natureza muito especial e de um período de muita sorte”, avalia.

Por mais que busquemos estar com tudo em ordem, eventualmente pode acontecer algum imprevisto que irá nos desestabilizar: como ficar desempregado após uma crise econômica, ser diagnosticado com uma doença grave, enfrentar um luto de um ente querido, e por aí vai. Mais do que buscar estar com a vida totalmente equilibrada, sugere o psicólogo, o recomendado é buscar o equilíbrio emocional – esse sim ao nosso alcance.

Como ter equilíbrio emocional

Ter equilíbrio emocional é justamente aprender um pouco mais sobre si mesmo, descobrir o que você pode abrir mão e o que determinada época ou ciclo de vida está pedindo, sugere Hanns. Além disso, aprender a administrar melhor o estresse, escolher zonas de prazer e atividades que podem ajudar a nos equilibrarmos emocionalmente.

A Filosofia do Bonsai  nasceu justamente da busca do empresário Alexandre Tagawa por mais equilíbrio em sua vida. Nessa jornada, ele mesmo descobriu que a única coisa que poderia fazer era atuar para melhorar a si mesmo, cuidando do corpo, da mente e da alma.

O autoconhecimento por meio da meditação, o bem-estar proporcionado por exercícios físicos, alimentação saudável, e a espiritualidade trabalhada com rituais e mantras têm ajudado a lidar com os altos e baixos do dia a dia.

Ao observar o bonsai, sua fonte de inspiração para o desenvolvimento de tal filosofia de vida, Tagawa avaliou que até a árvore tem seu período de queda de folhas para se renovar. Ou seja, muitas espécies perdem as folhas uma vez por ano, para depois ficarem verdes novamente.

O mesmo acontece nas nossas vidas. Há momentos em que o lado profissional está próspero, mas o campo amoroso exige mais atenção. O relacionamento com a família pode ir bem, mas alguns amigos ficam de lado. O equilíbrio emocional nos ajuda a identificar as prioridades de cada período e aceitar a impossibilidade de sermos perfeitos em tudo.

Segundo Luiz Alberto Hanns, é provável que tenhamos que alternar e escolher algumas áreas para termos foco e excelência ao longo da nossa caminhada. “Se tentar dar conta de tudo é grande a chance de fazer tudo mal feito e ficar com a sensação de estar tendo uma vida insatisfatória e medíocre”, afirma.

Alimentação, Corpo

10 simples passos para uma alimentação saudável

5 de janeiro de 2018

A prevenção por meio da alimentação é amplamente recomendada por médicos e especialistas. Apesar de sabermos de cor os benefícios de ingerir alimentos saudáveis diariamente, muitos de nós ainda somos dominados pelos prazeres de gorduras, frituras e doces – sem falar da praticidade dos congelados e industrializados, não é mesmo? A boa notícia é que mudar de hábitos é algo acessível para todos. Não precisa ser radical, o equilíbrio na alimentação já nos proporciona uma vida mais saudável.

Por que ter uma alimentação mais saudável?

Na Filosofia do Bonsai, os cuidados com a alimentação são vistos como essenciais para se ter uma vida mais equilibrada e prazerosa. Alexandre Tagawa, empresário e idealizador da filosofia, só percebeu o quanto se alimentar bem é essencial para a saúde após ser diagnosticado com uma grave doença no esôfago – ele sofria cerca de 100 refluxos por dia.

Tagawa precisou passar por uma cirurgia e desde então mudou completamente seus hábitos. Ao buscar opções mais saudáveis, passou a ir à feira semanalmente, onde compra os mais variados tipos de frutas e legumes para toda a família.

Ter uma alimentação saudável é mais simples do que parece. O que precisamos fazer é ter força de vontade para mudar hábitos. Especialistas em nutrição defendem que devemos nos espelhar nos nossos avós na hora de comer, ou seja, evitar o máximo de produtos industrializados possível.

Guia da alimentação saudável

No guia com dez passos para uma alimentação saudável, o Ministério da Saúde orienta a população a optar por refeições caseiras e evitar redes de fast food e produtos prontos que dispensam preparação (‘sopas de pacote’, pratos congelados prontos para aquecer, molhos industrializados, misturas prontas para tortas).

Outras recomendações são o uso moderado de óleos, gorduras, sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos, e o consumo limitado de alimentos processados (queijos, embutidos, conservas). Na hora da sobremesa, o ideal é preferir as caseiras, dispensando as industrializadas.

10 passos para uma alimentação saudável

1 – Faça pelo menos três refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições;

2 – Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e faz bem à saúde;

3 – Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis;

4 – Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina;

5 – Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas;

6 – Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa;

7 – Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições;

8 – Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo;

9 – Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos em sua forma mais natural.

10 – Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

Filosofia, Mente

5 dicas para manter o foco e a disciplina em meio a tantas distrações

20 de dezembro de 2017

A instantaneidade do mundo atual faz com que fique cada vez mais difícil manter o foco em um objetivo, seja ele uma tarefa imediata ou um plano de longo prazo. São tantas opções de distração que temos a todo momento que muitas vezes nos perdemos. Contudo, manter o foco e a disciplina é essencial para obter conquistas pessoais e profissionais e, para isso, é preciso determinação.

Confira 5 dicas para manter o foco e a disciplina

1 – Queira ter mais foco

Não há fórmula mágica nem uma pílula milagrosa que vai te ajudar a ser mais focado nos seus dias, caso você realmente não esteja determinado a promover mudanças em seu comportamento. Dessa forma, a primeira medida a ser tomada é de fato querer ter mais foco. Para isso, pense em todos os benefícios que ser mais focado proporcionaria a você. Com esse gatilho em mãos, fica muito mais fácil encontrar a determinação para uma real mudança.

Por exemplo: ter mais foco pode aumentar a sua produtividade e, com isso, você poderá fazer mais coisas em menos tempo, tendo maior disponibilidade para outras atividades. Não seria ótimo? Toda vez que você se encontrar disperso se recorde do preço que está pagando por essa dispersão.

2 – Desconecte-se

Evite manter com o celular por perto ou páginas de redes sociais abertas em momentos que exigem concentração. Mensagens do WhatsApp, notificações do Facebook e do Instagram nos atrapalham – e muito – quando queremos manter o foco.

É uma dica que parece óbvia, mas muito difícil de ser cumprida. Estamos cada vez mais habituados a conferir o celular a todo instante. Seja determinado: mantenha-o longe ou se preciso até desligue o aparelho para conseguir focar em tarefas importantes. Se necessário, estabeleça períodos de pausa entre uma tarefa e outra para ver as notificações – desde que a pausa seja breve.

3 – Use a Técnica Pomodoro

Essa dica é fantástica para quem precisa ficar focado por horas seguidas. Criada pelo italiano Francesco Cirillo, tem o nome “Pomodoro” porque o criador usou um cronômetro de cozinha com o formato de um tomate (que em italiano é pomodoro) para administrar seu tempo.

Cirillo descobriu que 25 minutos é um bom período para manter-se focado, então passou a cronometrar seu trabalho em períodos de 25 minutos, com pausas de 5 minutos de descanso entre eles.

Para usar a técnica basta fazer o mesmo, tudo o que você precisa é de um timer. Estabeleça a lista de tarefas, marque 25 minutos e mantenha-se focado nelas até o período de descanso. A cada quatro “pomodoros” é recomendável fazer uma pausa maior, de 30 minutos.

4 – Pratique meditação

De uma forma simples, meditar nada mais é do que o ato de ficar em silêncio, focado no presente, atento à respiração, aos sentimentos e sensações. A prática diária de meditação ajuda, e muito, a disciplinar a mente a ficar focada no momento presente, mantendo-nos livre de distrações. Isso porque a própria meditação é um exercício que exige foco.

5 – Faça exercícios físicos

A ansiedade é um dos males que nos impede de ficar focados em uma tarefa só. Quando estamos ansiosos a nossa tendência é pensar em todas as coisas que precisamos fazer ao mesmo tempo, o que tira o foco e nos paralisa. A prática regular de exercícios físicos ajuda no combate à ansiedade, além proporcionar a sensação de bem-estar que nos ajuda a manter o foco em tarefas importantes.

Mente, Vida Profissional

Conheça o ‘CHA’ e desenvolva competências essenciais para crescer

11 de dezembro de 2017

Há ferramentas que nos ajudam a identificar competências que precisamos desenvolver para evoluir tanto na vida pessoal como profissional. Um conceito bastante disseminado por especialistas em gestão de empresas mundo afora é o “CHA”, sigla que representa as iniciais das palavras “conhecimentos, habilidades e atitudes”. Na Filosofia do Bonsai, trabalhar essas competências faz parte do tema prevenção, que é justamente atuar no presente para evitar futuros contratempos.

Como desenvolver as competências do CHA

Conhecimento, habilidade e atitudes são competências complementares que, juntas, formam o cenário necessário completo para o desenvolvimento de uma ação. Inicialmente, precisamos conhecer (C) a respeito do assunto (pesquisar, ler, estudar e saber exatamente do que se trata). Em seguida, é necessário desenvolver a habilidade (H) necessária para realizar tal procedimento. A atitude (A) representa o ato de colocar a “mão na massa”, fazer o projeto acontecer e funcionar. De forma resumida, o conhecimento representa o “saber”, a habilidade o “saber fazer” e a atitude o “querer fazer”.

Quando foi apresentado ao conceito do CHA, o empresário Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia, conseguiu enxergar exatamente onde estavam suas forças e fraquezas como líder de uma agência de publicidade.

Ele explica que podemos enxergar o CHA como uma pirâmide, onde o conhecimento é a base, as habilidades estão no meio e a atitude, no topo. “Eu acredito que o conhecimento de fato é essencial, mas se a pessoa não desenvolver habilidades e não possuir atitude, ela não sai do lugar.”

Aprender fazendo ou aprender para fazer?

Como empreendedor, Tagawa passou muitos anos da vida profissional invertendo a ordem do CHA. Ele estava acostumado a adquirir o conhecimento por último, ou seja, primeiro tinha a atitude de se propor a fazer algo para, em seguida, aprender fazendo <link txt aprender fazendo>. Um exemplo é que primeiro o publicitário montou uma agência para só depois fazer faculdade na área.

Tagawa não desmerece a forma como atuou em grande parte da vida. Ele considera que ter atitude foi essencial para ele se firmar em um mercado extremamente competitivo. Contudo, reconhece que se tivesse adquirido conhecimento antes, ou seja, se preparado com antecedência, teria evitado muitas dores de cabeça. “A minha atitude surgia porque eu não tinha escolha. Tanto que muitas vezes agi sem pensar. Hoje, depois das ferramentas que adquiri, não faço mais isso.”

É importante buscar conhecimento constantemente para estar preparado para as possibilidades que a vida pode apresentar. “Se te oferecem uma promoção hoje, você está apto, preparado para aceitar? Tem o conhecimento necessário?”, questiona Tagawa. O mesmo deve ser feito com as habilidades e as atitudes. Quais habilidades você precisa desenvolver para efetuar determinada tarefa com êxito? Você tem conhecimento e habilidades de sobra, mas te faltam atitude?

Na Filosofia do Bonsai a prática da prevenção é vista como essencial em todos os setores da vida, tanto no que diz respeito à saúde física e mental como nas relações humanas e no ambiente profissional. O maior benefício da prevenção é que é feita com medidas simples e rotineiras, diferentemente de ações drásticas, custosas e complexas que geralmente são necessárias quando nos vemos diante de um grande problema. Pensar no conceito do CHA pode nos ajudar a entender qual competência nos falta para realizar o objetivo que queremos alcançar. Ou seja, melhor prevenir do que remediar. Que tal começar a se preparar agora?

Atividade Física, Corpo

Criar recompensas nos ajudam a ter regularidade na prática de atividades físicas

8 de dezembro de 2017

A prática regular de atividades físicas exige de nós comprometimento, não é mesmo? Por mais que a gente saiba de todos os benefícios dos exercícios físicos para o corpo e para a mente, às vezes é muito difícil encaixar tal prática na nossa rotina com regularidade. Nessas horas, pensar na recompensa que teremos ao final da atividade é um fator que ajuda, e muito, a criarmos o hábito de nos exercitar.

 O que é o poder do hábito?

“Para tudo que fazemos na vida a gente pede uma recompensa, isso é o poder do hábito”, afirma o empreendedor Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, cujas práticas nos ajudam a criar hábitos, garante.

Tagawa refere-se ao que aprendeu no bestseller “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg. De acordo com ele, automaticamente estabelecemos recompensas para nós mesmos com relação a tudo o que fazemos.

Às vezes, exemplifica, temos o hábito de tomar café, mas na verdade a recompensa está no bombom que vem junto. “Automaticamente o cérebro registra tal situação e você faz aquilo sem pensar. É o poder do hábito”, explica.

Nossa tarefa é exercitar na nossa mente quais hábitos estão enraizados em nós e qual tipo de recompensa damos para cada um deles. Então, para conseguir criar o hábito de algo difícil ou que exija comprometimento de nossa parte, o recomendado é criar uma recompensa para isso.

Como criar uma recompensa

Já foi postada aqui no blog a rotina diária de exercícios matinais que Tagawa se compromete a fazer. Para ter determinação de fazer os exercícios com regularidade, ele estabeleceu para si mesmo a recompensa de um saboroso café da manhã.

“O dia em que eu estou desanimado e pensando ‘que droga, vou ter que fazer os exercícios’, logo em seguida eu penso: ‘peraí, tem a recompensa.’. Consequentemente eu não consigo abrir mão dos exercícios, vou lá e pratico.”

São inúmeras as recompensas que podemos criar para nós mesmos após fazer atividades físicas. Uma delas que é inerente à prática é o bem estar físico e emocional proporcionado pela liberação de hormônios. Redução de peso, maior mobilidade e produtividade durante o dia são outras. Dessa forma, quando aquela preguiça pintar, pense imediatamente na recompensa que a prática vai te causar e persista. Com o tempo, a insistência em fazer uma atividade com a qual não nos estamos acostumados vai se enraizando – e é aí que o hábito é criado.

As práticas da Filosofia do Bonsai, como rituais, mantras e meditação também nos ajudam a dominar o cérebro. Quando estamos em estado meditativo, por exemplo, observamos tudo o que se passa na nossa mente. Dessa forma, identificamos os pensamentos que nos impedem de agir. “A meditação nos ajuda a não tocar a nossa vida no automático”, garante Tagawa.

Quando identificamos pensamentos negativos recorrentes como “não gosto de me exercitar” ou “não tenho disciplina”, o jeito é domá-los – e pensar imediatamente na recompensa. Especialistas em neurociência afirmam que a mente humana é mais voltada para o lado negativo do que positivo. Cabe a nós treinar o nosso cérebro para controlar os pensamentos negativos e darmos a volta por cima: ou seja, sermos fortes para pensar no lado bom das coisas; afinal, construímos a nossa realidade com base no que pensamos.

Alma, Espiritualidade

É importante pensar sobre a morte e estar preparado para ela

1 de dezembro de 2017

A única certeza que temos na vida é a de que vamos morrer. Apesar disso, falar sobre a morte é um verdadeiro tabu na sociedade atual – principalmente nas culturas ocidentais. Pensar sobre a morte é crucial para que tenhamos uma vida madura, consciente e responsável. Se inevitavelmente morreremos um dia, precisamos estar preparados para quando isso acontecer. Pense: se morrer amanhã, o que você deixará para o mundo e seus descendentes?

Por que pensar sobre a morte?

Refletir que cedo ou tarde morreremos nos estimula a ter uma vida com mais qualidade e propósito. Afinal, quando nos lembramos que nossa passagem por esta vida tem prazo de validade, tendemos a querer fazer valer a pena nossa existência.

Em “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer”, obra clássica da espiritualidade e bestseller internacional, o autor Sogyal Rinpoche, monge budista, diz ter ficado surpreso quando percebeu a negação da morte no mundo ocidental. “Isso quer dizer que a maior parte do mundo vive negando a morte ou aterrorizado por ela. Até falar da morte é considerado mórbido, e muitos acham que fazer uma simples menção a ela pode atraí-la sobre si”.

Segundo Rinpoche, são desastrosos os efeitos da negação da morte não só na esfera individual, mas para o planeta inteiro. Isso porque acabamos por não desenvolver uma visão a longo prazo. “Assim, nada as refreia [as pessoas] de saquear o planeta em que vivem para atingir suas metas imediatas, e agem com egoísmo que pode tornar-se fatal no futuro”.

Pensar na morte é uma forma de prevenção

Na Filosofia do Bonsai pensar na morte faz parte do tema prevenção. A prática da prevenção é essencial em todos os setores da vida, tanto no que diz respeito à saúde física e mental como nas relações humanas e no ambiente profissional. O maior benefício da prevenção é que é feita com medidas simples e rotineiras, diferentemente de ações drásticas, custosas e complexas que geralmente são necessárias quando nos vemos diante de um grande problema ou doença grave.

De acordo com Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia, pensar na morte pode até ser um assunto triste, mas importante. “Ninguém quer pensar sobre a morte mas ela faz parte da vida e é importante estar preparado para o bem dos que ficam”.

Tagawa questiona: se alguma coisa acontecer a você, os seus descendentes estarão seguros? Você tem seguro de vida, por exemplo? Quantas pendências você deixaria hoje, como dívidas ou desavenças? “É importante pensarmos nisso para não deixar nada para a próxima geração. Muitas vezes não nos damos conta de quantas pessoas dependem de nós, mas é a vida deles que vai ser impactada com a nossa morte”.

Se pensarmos em uma proporção maior ainda, tudo o que fazemos diariamente é uma forma de plantar sementes para um amanhã melhor não só para os nossos próximos, mas para a sociedade como um todo.

Ao pensarmos na vida como algo maior e parte de um todo, refletir sobre a morte é crucial. É como diz o monge Rinpoche: “Para quem se preparou e praticou, a morte não chega como uma derrota, mas como um trunfo, o coroamento da vida em seu mais glorioso instante”.

Filosofia, Mente

Como você se prepara para as oportunidades que a vida pode te oferecer?

22 de novembro de 2017

Estar intelectualmente preparado para as oportunidades que a vida oferece faz grande diferença para a concretização de nossos sonhos e objetivos. Na Filosofia do Bonsai, o preparo intelectual está dentro do pilar tronco, que representa o nosso desenvolvimento pessoal em busca de uma vida equilibrada e próspera.

“Se te oferecem uma promoção hoje, você está apto, preparado para aceitar? Tem o conhecimento necessário?”, questiona Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia. É interessante fazer a nós mesmos tais questionamentos com sinceridade diariamente e, diante das respostas, procurar cursos, capacitações e desenvolvimentos pessoais que nos ajudem a trilhar o caminho que buscamos para as nossas vidas.

Muitos de nós gostaríamos de ter um emprego melhor, ganhar mais, evoluir na profissão e etc. Contudo, ficar apenas esperando a sorte bater na porta pode ser arriscado demais. Isso pode nunca acontecer e, caso ela bata, precisamos estar com a chave certa para conseguir abrir a porta.

Acompanhar avanços tecnológicos, trabalhar o desenvolvimento pessoal, buscar leituras sobre assuntos que nos interessam é preparo essencial para quem quer evoluir. “É muito importante estarmos preparados intelectualmente não só para fazer nosso trabalho bem feito e sermos reconhecidos, mas como forma de crescimento pessoal”, avalia Tagawa.

Como trabalhar o desenvolvimento pessoal

O desenvolvimento pessoal nada mais é do que trabalhar nosso potencial humano. São ações tomadas no dia a dia para identificar barreiras, vencê-las e evoluir. Por exemplo, se temos dificuldades em expor nossas opiniões e isso nos impede de crescer, precisamos entender de onde vem tal empecilho e o que podemos fazer para desenvolver tal habilidade.

O primeiro passo do desenvolvimento pessoal é identificar quais são os pontos em nós que precisam ser aprimorados ou reciclados. É importante definirmos as prioridades do que precisamos melhorar e focar aos poucos em cada uma delas. Isso pode ser feito com estudos, conversas, cursos, terapias, meditação, atividades físicas e no relacionamento humano.

O desenvolvimento intelectual deve ser constante – só assim conseguimos estar preparados para as oportunidades que a vida pode nos proporcionar. Além do mais, um aprendizado leva a outro e nos faz criar novas conexões – em um curso podemos conhecer pessoas que nos ajudem na caminhada rumo ao sonho que queremos concretizar.

Quando ficamos estagnados, parados em nossa zona de conforto, nada mais fazemos do que fecharmos portas para possibilidades que poderiam nos fazer evoluir e crescer.

Equilíbrio entre corpo, mente e alma

Na Filosofia do Bonsai, o desenvolvimento pessoal ocorre em três pilares: o corpo, a mente e a alma. Ao trabalharmos só um dos três, corremos o risco de adoecermos ou termos dificuldade de ter uma vida equilibrada.

Dessa forma, além de trabalhar o intelecto, é importante estarmos conectados com nosso lado espiritual, por meio de meditação, rituais, criação de um altar, por exemplo, e corporal, por meio de atividades físicas. Pode parecer muita coisa para trabalhar ao mesmo tempo, contudo, com disciplina e fazendo um pouquinho a cada dia, logo construímos hábitos e nos acostumamos a cuidar de nós mesmo. Afinal, como disse Buda, toda grande caminhada começa com um simples passo .

Atividade Física, Corpo

Por que vencer a preguiça e começar agora mesmo a se exercitar

17 de novembro de 2017

Todos sabemos que a prática regular de exercícios físicos faz bem para o corpo e para a mente. Além de fazer bem para a saúde e proporcionar bem-estar físico por conta da liberação de hormônios, como as endorfinas, a atividade física também nos mantém mais seguros, confiantes e eleva a nossa autoestima. Com tantos benefícios, é importante termos disciplina e força de vontade para dar o primeiro passo e começarmos agora a fazer bem para nós mesmos.

Como começar a nos exercitar?

São inúmeras as desculpas que damos para nós mesmos para evitar fazer atividades físicas regularmente: falta de tempo, de dinheiro, preguiça, cansaço, dores ou indisposição física. Contudo, os benefícios da prática são tantos que é crucial deixarmos esses “poréns” de lado e começarmos agora mesmo a nos exercitar.

Quando começamos, os reflexos positivos da prática causam efeitos positivos momentâneos, e é neles que devemos pensar na hora que as desculpas aparecerem. Pode ser uma caminhada de meia hora, três vezes por semana, fazer alongamentos diários, como o Rádio Taissô ou até mesmo alternar os exercícios físicos enquanto prepara o café da manhã, como faz Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai.

Os benefícios da atividade física

Além dos já conhecidos benefícios à saúde física, como benefícios cardiovasculares, atividades físicas trazem aprimoramentos psicológicos e de bem-estar mental, estando relacionadas ao aumento da elevação de autoestima, de acordo com a Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte. Segundo a entidade, estudos apontam que atividades aeróbicas podem reduzir ansiedade, depressão, tensão e estresse.

De acordo com a Cardiomed Saúde, os hormônios mais conhecidos e liberados ao praticar exercícios são as endorfinas. “Elas são substâncias bioquímicas analgésicas, ou seja, um analgésico natural, que tem a sua produção no nosso corpo potencializada com as atividades físicas” diz a empresa especializada em saúde, em seu blog.

A endorfina ajuda a aliviar a dor e ainda regula as nossas emoções. Ao ser liberada, traz relaxamento para corpo inteiro, dando a sensação de prazer e bem-estar. “A liberação de endorfina é ótima principalmente para quem está em tratamento de depressões leves, ou que está muito sobrecarregado com as rotinas de trabalho. Isso porque ela ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse, aliviando as tensões do dia a dia”, salienta.

Aumento da autoestima

 Quando nos exercitamos com regularidade, nos sentimos ativos e capazes. Tais sentimentos, somados aos resultados corporais que a prática proporciona, eleva a nossa autoestima.

“Os estudos mostram que, de acordo com o tempo que você treina, os exercícios podem melhorar sua imagem corporal, melhorando sua autoestima”, diz o especialista em avaliação física, biomecânica e prescrição do exercício Leon Freitas Jannucci, em artigo em seu site.

De acordo com Jannucci, fisiologicamente falando, os exercícios promovem uma alteração nas liberações dos hormônios. “Os exercícios físicos, tanto de força como os aeróbios, liberam hormônios e neurotransmissores como a dopamina, opióides endógenos e endorfina que estão ligados a sensações de prazer”. Tudo isso além da sensação de sucesso que se tem após um treino bem feito.

Alimentação, Corpo

A ‘dieta da vovó’: uma alimentação saudável não custa caro

10 de novembro de 2017

Arroz, feijão, filé de frango, legumes e salada. Com itens de fácil acesso para o brasileiro, é possível montar um prato equilibrado e saudável sem gastar muito. Diferentemente do que podemos imaginar, alimenta-se de forma saudável não custa caro. O difícil mesmo é se planejar para preparar as refeições com antecedência e acostumar o paladar a fazer, digamos, a “dieta da vovó”: ou seja, eliminar ao máximo produtos industrializados e lembrar de incluir frutas, legumes e verduras no cardápio.

Como se acostumar com a ‘dieta da vovó’

Especialistas em nutrição defendem que devemos nos espelhar nos nossos avós na hora de comer, ou seja, tirar o máximo de produtos industrializados possível. Existe até um livro publicado sobre o assunto chamado “Prato Sujo – como a indústria manipula os alimentos para viciar você”, escrito pela jornalista Marcia Kedouko.

De acordo com Márcia, a indústria da comida se aproveita de fraqueza neurológica para tornar os produtos cada vez mais irresistíveis, com doses cavalares de aditivos como açúcar e sal que prejudicam – e muito – a nossa saúde.

“Começou com um docinho depois do almoço. Depois, era batata frita a semana toda. Essa é a história de um cérebro viciado e prostituído: ele sabe que salada é mais digna para a saúde, mas gosta mesmo é de açúcar, sal, gordura, farinha refinada – substâncias que dão tanto prazer quanto sexo, com um poder viciante comparável ao de drogas como a cocaína.”

Mudança radical

Na Filosofia do Bonsai, o cuidado com a alimentação é visto como essencial para ter uma vida equilibrada. Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia, só teve esse “start” após ser diagnosticado com uma séria doença no esôfago que o obrigou a mudar radicalmente a alimentação.

De dez expressos por dia, exageros na churrascaria e no chopp e consumo de embutidos, ele passou a alimentar-se de forma planejada e saudável. Vai à feira toda semana, investe na variedade de frutas, legumes e verduras e reduziu ao máximo açúcar e farinha refinados do cardápio. Reduziu as porções de carne e eliminou embutidos.

“Eu não bebia com muita frequência, mas quando eu ia beber eu não me controlava. Tomava dez cafés expressos por dia, colocava limão em tudo, comia açúcar em uma quantidade razoável. Eu olhava para um ponto ou outro e achava que estava 100%, mas não estava. Tanto que meu colesterol estava alto, meu nível de triglicérides estava alto. O meu corpo estava falando”, relembra.

Comer bem não custa caro

Às vezes vamos ao supermercado e ficamos assustados com o preço de itens cujas embalagens vêm com dizeres: natural, integral e orgânico. Contudo, nem todos nós temos condição financeira de colocar apenas esses produtos no carrinho. É por isso que se espelhar na ‘dieta da vovó’ pode nos ajudar.

A sugestão é ir mais à feira, comprar alimentos naturais e preparar as refeições em casa, sempre tomando cuidado ao exagerar no sal, açúcar e óleo. Além disso, é importante eliminar ou reduzir embutidos, temperos prontos, congelados, frituras e alimentos gordurosos.

“Com força de vontade você consegue vencer alguns paradigmas da sua cabeça. Antes eu pensava: como é que eu vou viver sem dez expressos por dia? Como é que eu vou viver sem comer 10 pedaços de picanha? E você vê que consegue, tudo é o poder do hábito”, defende Tagawa.