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Filosofia do Bonsai

Alma, Espiritualidade

Conheça a meditação ativa e diminua seu estresse em qualquer hora do dia

4 de julho de 2017

Por Gabriela Gasparin

Quando falamos em meditação, é comum vir à nossa mente a imagem de um monge de cabeça raspada sentado em posição de lótus no topo de uma montanha, não é mesmo? Apesar de a origem da prática estar relacionada a uma cena como essa, meditar está longe de exigir qualquer cenário, roupa ou postura específica. Aliás, é possível inclusive estar em estado meditativo durante as atividades do dia a dia, como dentro do ônibus ou na fila do banco, ação que pode ser chamada de meditação ativa.

O que é meditação ativa?

Primeiramente é importante saber o que é meditação, pois há várias formas de praticar e entender seu significado. Por se tratar de uma prática de origem milenar, com muitos adeptos no mundo inteiro (principalmente no Oriente), cada grupo desenvolveu técnicas próprias para meditar.

Porém, de uma forma simples e tradicional, meditar nada mais é do que o ato de ficar em silêncio, focado no presente, atento à respiração, aos sentimentos e sensações. Geralmente fica-se sentado com as pernas cruzadas, em posição de lótus ou meia lótus, com a coluna ereta e os olhos fechados (ou entreabertos).

A meditação ativa diferencia da clássica meditação na forma, mas não no objetivo. Isso porque o intuito da meditação é “acalmar” a mente, limpando os pensamentos sem se identificar com eles ou “levá-los a sério”.  Ao final, nos sentimos presentes ao momento atual, mais calmos, inteiros e relaxados, conectados com nosso interior.

A meditação ativa pode ser feita em situações diárias quando percebemos que essa conexão interior é possível. Ou seja: é aquele momento em que esvaziamos a mente das preocupações e de pensamentos sobre o futuro ou passado, focando-os no momento presente.

Nessa interpretação, a meditação ativa pode acontecer durante o café da manhã, na fila do banco, em um congestionamento, dentro do ônibus, em momentos do trabalho ou na prática de um exercício físico, por exemplo. Para isso, uma forma de se conectar com o interior é prestar atenção na respiração e no corpo – procurando uma postura adequada de acordo com a situação (sentado ou em pé, o importante é corrigir a postura, ficando inteiro no ato de estar presente).

Ação contemplativa versus contemplação ativa

Podemos entender por meditação ativa uma ação que nos eleve para um estágio de atenção e consciência. No livro “Vida Ativa”, o autor Parker Palmer avalia que contemplação e ação estão integradas na raiz. “A ação se torna algo mais do que um ir-e-vir, torna-se também um caso de contemplação, uma vereda pela qual podemos encontrar a verdade interior”, diz.

O autor sugere, de certa forma, maior consciência em todo ato que fazemos. Para ele, contemplação ativa pode ser olhar pela janela, ler um livro, meditar ou chorar uma perda dolorosa. Uma ação contemplativa, por sua vez, pode ser educar um filho, esculpir em madeira, entregar cartas, dirigir uma empresa, operar um computador, escrever um livro, cuidar de famintos, entre outros.

Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, por exemplo, sente-se em meditação ativa quando faz uma atividade física que gosta muito: jogar futebol. Aos 17 anos, quando trabalhou em uma fábrica no Japão durante 12 horas por dia, também sentia-se assim, já que era operário e precisava ficar atento ao trabalho manual a ser realizado a cada instante. “Não dava tempo de pensar. É que nem quando eu estou jogando bola. Você zera a cabeça, é uma meditação ativa.”

Para quem não tem tempo ou ainda não consegue fazer a meditação tradicional, vale buscar oportunidades durante o dia para praticar a meditação ativa. São simples ações diárias que podem reduzir a ansiedade e o estresse e trazer mais paz ao dia a dia.

* Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria.

Filosofia, Mente

A importância de assumir a responsabilidade sobre nossas escolhas

29 de junho de 2017

A escolha do vaso do bonsai é de extrema importância para a vida da pequena árvore. O tamanho e modelo influenciam diretamente no desenvolvimento da planta e de sua raiz. Além disso, o bonsai precisa ser trocado de vaso de tempos em tempos, pois a raiz cresce e precisa de manutenção. Em analogia com as nossas vidas, a importância de usar o vaso certo para cada bonsai nos faz refletir: de que forma estamos escolhendo o “vaso” em que cultivamos nossa vida? Estamos preparados para assumir as responsabilidades sobre nossas escolhas?

Assumir responsabilidades sobre cada escolha

O bonsai precisa ser trocado de vaso periodicamente, conforme a raiz cresce. Se quisermos que a árvore continue do mesmo tamanho, é preciso tirá-la do vaso e fazer a manutenção e corte da raiz antes de colocá-la de volta. Isso porque a raiz vai crescendo e se “enrolando” para caber dentro do espaço disponível. Quando tal situação acontecer, outra opção é colocar o bonsai em um vaso maior para que ele tenha área suficiente para crescer mais.

Na Filosofia do Bonsai, Alexandre Tagawa se inspirou nesse cuidado com a troca do vaso para fazer uma analogia com a vida: “estamos preparado para tocar o vaso e as suas raízes crescerem? Temos que assumir as responsabilidades sobre as nossas escolhas”, avalia.

A sabedoria na hora da escolha do tamanho do vaso representa a nossa consciência na hora de tomar atitudes. “Ao trocar de vaso, a responsabilidade aumenta. A raiz vai começar a crescer, vai precisar de mais terra, de mais nutrientes, de equilíbrio”, explica Tagawa.

O empresário chegou a tal conclusão com base em suas experiências passadas. Muitas vezes ele se deixou seduzir por “vasos grandes e bonitos”, mas ao “trocar de vaso” percebeu que não estava preparado o suficiente para a mudança. Os aprendizados o fizeram chegar à seguinte conclusão: “sempre que eu tive pressa, dei um passo para trás”.

O que é ser responsável

No dicionário da língua portuguesa, o significado da palavra responsável é: “1. Que responde pelos próprios atos ou pelos de outrem; 2. Que é causa de algo”. Muitas vezes, ao tomarmos decisões sem refletir, não pensamos nas consequências do que está por vir e se conseguiremos responder por tais atos. Em um exemplo simples: se o chefe nos oferece uma promoção é preciso ter em mente que o salário aumenta, mas as cobranças também serão maiores.

Na Filosofia do Bonsai somos instigados a olhar para dentro e nos ouvirmos melhor diariamente, o que pode ser feito por meio de meditação, respirações, rituais, leituras, conversas, terapias ou momentos de introspecção – o que for mais acessível e tiver melhor receptividade para cada um. Contudo, a proposta é tornar tais ações rotineiras, e não apenas antes da tomada de uma decisão – afinal, estar conectado consigo mesmo leva tempo e não é algo que acontece de um dia para o outro.

Quanto melhor nos conhecermos, mais seguros estaremos na hora de tomar uma decisão, aceitar ou negar uma proposta. Além disso estaremos preparados para assumir responsabilidades de forma consciente, e não por impulso. O mais importante é saber que a escolha da troca do vaso deve acontecer de dentro para fora, e não por influências externas.

É como diz o psiquiatra Viktor Frankl, no livro Em busca de sentido: “O ser humano, em última análise, se determina a si mesmo. Aquilo que ele se torna – dentro dos limites dos seus dons e do meio ambiente – é ele que faz de si mesmo.”

 

Alma, Propósito

Conhecer as próprias raízes nos ajuda a descobrir nossa força interior

31 de maio de 2017

O bonsai é uma miniárvore cultivada em um vaso e sua grande força encontra-se nas raízes. A raiz é a parte da planta que mais cresce — se for tirada do vaso, a raiz será bem maior do que a própria árvore. Na Filosofia do Bonsai, a raiz representa a base da nossa vida. Nela está tudo que é a nossa essência: antepassados, família, crenças e valores. Quanto mais profunda é a raiz, mais forte e valioso é o bonsai. Da mesma forma, ao conhecer nossas próprias raízes, ou seja, quem somos profundamente, conseguimos atuar para ter uma vida melhor.

Como conhecer suas raízes para fortalecer sua vida

Conhecer e fortalecer as própria raízes nos ajuda a ter uma vida equilibrada e em harmonia. De acordo com a Filosofia do Bonsai, trata-se de investigar o que está por trás de nosso “DNA”, da nossa base familiar que, por sua vez, é o pilar estrutural de nossas vidas.

O processo começa de dentro para fora. Primeiro, é preciso reconhecer-se dentro de uma família. Depois, saber que sobre essa família há a influência dos antepassados, tanto por meio da carga genética quanto nas crenças e valores transmitidos de geração a geração.

“É um processo de dentro para fora. Então você fortalece as suas raízes e quando

faz isso consegue evoluir e fazer com que sua vida fique mais próspera”, diz Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai. Ele aprendeu por experiência própria como é impossível fugir ou tentar esquecer as próprias raízes.

Por muito tempo, Tagawa negligenciou a importância de estar conectado com quem realmente é, negando a própria essência. Isso fez com que ele “patinasse” tanto na vida pessoal como profissional por muito tempo, tomando decisões influenciadas por fatores externos e não internos. O processo de entender de onde veio — o que inclui reconhecer-se dentro de uma família repleta de crenças e valores, tanto positivos quanto negativos — foram essenciais para o início de uma mudança pessoal.

Ao identificarmos padrões familiares negativos, o desafio é sermos responsáveis por mudá-los. Já os positivos, bem, aí é mais fácil tomá-los como exemplo. “A família é um dos maiores desafios da nossa vida. Os aprendizados principais estão dentro de casa, e de acordo com o entendimento da sua vivência, daquela família que você nasceu, você começa a nutrir a sua raiz.”

Como entender e trabalhar suas crenças e valores

Nossas crenças e valores são, por muito tempo, moldadas pela nossa família e meio em que vivemos. Dessa forma, assim como no bonsai, que é moldado pelas mãos humanas até chegar ao formato desejado, devemos refletir sobre o que realmente acreditamos e a “forma” que queremos dar para as nossas vidas.

Isso ocorre por meio do entendimento da nossa base. “Se eu criei uma crença de que o dinheiro é sujo, como vou fazer para aceitar que ele pode ser bem-vindo, bem-utilizado e que eu necessito dele?”, exemplifica Tagawa.

Com relação aos valores, é importante conhecer quais são os seus e como eles norteiam a sua vida. A partir do momento que você consegue entender que seus valores são inegociáveis, fica mais fácil administrar tarefas e tomar decisões. “Se o meu valor é a família, então não vou abrir mão dela por determinadas coisas.”

Você está preparando para trocar de vaso?

Como o bonsai vive em um vaso, o tamanho da planta é proporcional ao tamanho do vaso em que está plantado. Conforme a raiz cresce, há duas opções: ou o bonsai precisa ser trocado de vaso — o que fará com que seu tronco e copa também cresçam —, ou a raiz precisa ser cortada. Dessa forma, se o bonsaísta quiser manter a miniárvore no vaso inicial após um tempo, terá que tirá-la do vaso, cortar sua raiz e voltá-la ao mesmo vaso — dessa forma, a planta continua vivendo saudável no tamanho em que está.

“Isso dá outra analogia com a vida. Você está preparado para trocar o vaso e ver as suas raízes crescerem?”, questiona Tagawa.  Quanto maior é o vaso, aumentam as responsabilidades para com o bonsai: é necessário espaço maior para colocá-lo, mais terra e nutrientes. Nesse ponto, é preciso estar consciente dos resultados de cada escolha.

Alma, Espiritualidade

Saiba o que é a Filosofia do Bonsai e como ela pode trazer equilíbrio à sua vida

29 de maio de 2017

O principal conceito da Filosofia do Bonsai é o equilíbrio, proporcionado por meio de uma vida simplificada, enraizada e consciente. Como o próprio nome diz, sua base é o símbolo que a originou: o bonsai. A miniárvore é uma natureza moldada pelas nossas mãos. Quanto mais profunda é sua raiz, mais o tronco cresce forte e a copa fica robusta. Fazendo uma analogia com nossas vidas, devemos refletir: como as moldamos? Quais são as nossas raízes? Como cuidamos do nosso corpo? Esses princípios regem a Filosofia do Bonsai com o intuito de nos proporcionar uma vida equilibrada, com harmonia e prosperidade.

Como surgiu a Filosofia do Bonsai

Desde a adolescência, o publicitário Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia, teve uma vida bastante desequilibrada. Enfrentava dificuldades em manter a disciplina, em lidar com a família e não conseguia entender o motivo de sua existência ou seu propósito no mundo.

Tal desequilíbrio persistiu na fase adulta e na vida profissional, a ponto de Tagawa ter o costume de comparar sua vida com a trajetória da lendária ave Fênix, que renasceu das cinzas: “minha vida inteira foi assim. Eu oscilava demais. Eram altos e baixos constantes e eu não conseguia gerar uma visão futura. Eu não olhava pra dentro de mim, só olhava pra fora. Tudo isso fez com que eu ficasse um caos.”

Em 2008, com a crise econômica mundial, ele vivia novamente um desses momentos de crise e desequilíbrio quando recebeu o símbolo do bonsai de presente de sua equipe — que na época sugeriu o bonsai como marca de sua empresa. Foi a partir daí que Tagawa começou a viver uma grande transformação em sua jornada.

Aprendeu o quanto as miniárvores precisam de cuidados diários para crescerem saudáveis e robustas. Passou a fazer analogias do bonsai com a própria vida. Resgatou aprendizados orientais que, apesar de esquecidos, encontravam-se em suas próprias raízes, como ensinamentos da avó budista e a experiência de viver no Japão, ao final da adolescência.

Assim, Tagawa começou a cuidar mais do corpo, fazer meditação e rituais diários e buscou o autoconhecimento — sempre com muita paciência e, claro, enfrentando todos os percalços desse processo. Quando percebeu, tinha desenvolvido uma filosofia que o ajudava a manter o equilíbrio que tanto precisava. E assim nasceu a filosofia do Bonsai, que nada mais é do que a junção de todas essas práticas em simples ações diárias com o intuito de mantê-lo no foco e, consequentemente, viver melhor.

“Como que queremos que o nosso bonsai tenha longevidade, prosperidade, que ele cresça? Na hora que eu consegui entender isso, eu comecei a buscar práticas dentro da filosofia para que eu conseguisse essa vida com mais equilíbrio.”

O que é a Filosofia do Bonsai

Nessa filosofia, somos instigados a trabalhar três pilares inspirados no bonsai: a raiz, o tronco e a copa. No primeiro pilar está nossa base, que é a família, os antepassados e nossas crenças. No tronco encontra-se o trabalho intelectual e físico para manter tudo em equilíbrio, como alimentação, atividades físicas, meditação e desenvolvimento pessoal. A copa, de uma forma resumida, é o resultado: a prosperidade — mas até aqui precisamos saber que há fases de altos e baixos, tendo em vista que até as árvores precisam trocar as folhas e se renovar periodicamente.

Tagawa é consciente de que, a cada dia, novos desafios aparecem. E é por isso que cada vez mais ele busca a disciplina para seguir os preceitos da filosofia. “O bonsai é único como cada ser humano, que também deve ser tratado com suas particularidades. Cada um de nós, como cada bonsai, é moldado pelas nossas mãos. Nós precisamos entender como podemos moldar o nosso bonsai e quem que está moldando a nossa vida. A  partir do momento que a gente tem o entendimento disso, nós começamos a organizar o nosso futuro”, defende.

Alma, Propósito

Entenda o que é propósito e como a Filosofia do Bonsai pode te ajudar a encontrar o seu.

25 de maio de 2017

Por Gabriela Gasparin

“Quem tem por que viver suporta quase qualquer como”. A disseminada frase do filósofo Friedrich Nietzsche nos inspira a refletir sobre qual seria o nosso “por que” diante de tão profunda afirmação. Afinal, como descobrir o que nos move e qual é o nosso propósito? O que nos faz acordar todos os dias e seguir em frente, mesmo ante as adversidades?

Viver com propósito — palavra tão em voga nos dias atuais — pode ser mais simples do que parece. Dentro da Filosofia do Bonsai, uma vida equilibrada, com foco e harmonia já é em si só o caminho para acalmar a mente e, aos poucos, descobrir o que de fato nos inspira no dia a dia — sem nos influenciar tanto por fatores externos. Lembre-se: a inspiração vem de dentro para fora, e não o contrário.

Significado da palavra propósito

Um caminho para achar a resposta pode ser entender, de fato, o que significa a palavra “propósito”. Uma opção para começar a compreender tal definição é partir do mais simples, a resposta encontrada no Google para a busca “o que é propósito”:

Propósito

Substantivo masculino

  1. intenção (de fazer algo); projeto, desígnio. 2. aquilo que se busca alcançar; objetivo, finalidade, intuito. 3. aquilo a que alguém se propôs ou por que se decidiu; decisão, determinação, resolução.

Se pensarmos bem, todas os sinônimos ou explicações da palavra nos levam a preencher uma única resposta, que é pessoal e particular para cada um. A escritora francesa Anaïs Nin considera que “Não vemos as coisas como são. Vemos as coisas como somos”.

Uma dica para responder qual é o seu propósito é refletir que palavra ou frase você preencheria depois de cada uma dessas definições do Google, sempre tendo como base quem você é, como se enxerga hoje e onde quer estar daqui a alguns anos.

Em livro intitulado “Por que fazemos o que fazemos”, o filósofo Mário Sérgio Cortella afirma: “uma vida com propósito é aquela em que eu entenda as razões pelas quais faço o que faço e pelas quais claramente deixo de fazer o que não faço.” Segundo ele, a busca por um propósito no trabalho é uma das maiores aflições contemporâneas.

Como significar a existência

Muitos especialistas observam que a geração atual tem encontrado dificuldades para significar a existência — diferentemente de gerações anteriores, que seguiam com mais facilidade regras, religiões, crenças ou dogmas.

Os jovens de hoje questionam tudo e se sentem os chefes (deuses) de si, o que é um paradoxo: ao mesmo tempo que sentem a liberdade de poder ser o que quiserem, não conseguem identificar o que querem ser. O sociólogo Zygmunt Bauman criou a teoria da “Modernidade Líquida”. Para ele, na contemporaneidade encontramo-nos vazios, sem profundidade. Só pensamos na nossa imagem exterior, sem saber exatamente o “por que” e “para quê” de cada ação.

Achar tal resposta é tarefa única de cada um. Talvez um consenso entre especialistas como psicólogos e filósofos é que ela não está do lado de fora, no mundo exterior ou nos outros.

A Filosofia do Bonsai nos remete a entender nossas raízes para conhecermos quem verdadeiramente somos — nossa base e nossa essência. Assim como cada bonsai é único, cada ser humano também o é. Se no bonsai a paciência e o cuidado diário o transformam em uma árvore robusta e saudável, em cada um de nós o cuidado do corpo, da mente e da alma pode nos levar, aos poucos, para uma vida com prosperidade e propósito.

Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria.