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Alimentação, Corpo

Os quatro pós brancos que podem levar o ser humano à morte

5 de fevereiro de 2018

O sal, o açúcar e a farinha refinada, junto com a cocaína, são amplamente conhecidos como os quatro pós brancos que podem levar o ser humano à morte. Pode soar curioso à primeira vista que ingredientes culinários estejam inseridos no mesmo grupo que uma droga, contudo, especialistas garantem que todos os quatro itens são extremamente prejudiciais à nossa saúde.

A presença da cocaína entre os quatro pós brancos nos alerta para o quão grave a ingestão em excesso de sal, açúcar e farinha refinada pode ser para o nosso corpo. Afinal, os três ingredientes são facilmente acessíveis em qualquer supermercado e costumam estar presente nas nossas refeições com regularidade.

A preocupação é tanta que o governo tem discutido com fabricantes de alimentos acordos para reduzir a quantidade de açúcar em alimentos processados assim como vem sendo feito com o sal (sódio), em etapas, desde 2011.

A nutricionista Maristela de Castro Lopes destaca, em seu blog, que o consumo diário dos três pós brancos alimentícios em excesso causa diversas doenças, principalmente as crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes, dislipidemia de triglicerídeos (presença de níveis elevados de gorduras no sangue) e hipertensão.

Por que os pós brancos fazem mal

Sal (sódio)

De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, quando muito sódio passeia pelo corpo, um dos primeiros efeitos é a retenção de água e um aumento no volume de sangue circulante. Com isso, aumenta a pressão na parede dos vasos, pois as artérias não estão acostumadas a abrir passagem para tanto líquido. Com o tempo, a pressão alta pode danificar as artérias dos órgãos vitais, como coração, cérebro e rins, ocasionando risco de infarto, derrame e insuficiência renal crônica.

Açúcar simples (sacarose)

Resultado de processos químicos a partir da cana, a sacarose é rapidamente convertida em glicose pelo nosso sangue, explica a nutricionista Maristela Lopes. Os efeitos disso são os aumentos na taxa de açúcar no sangue e na produção e liberação de insulina. Com isso, há aumento do acúmulo de gordura, da incidência de cáries e inflamações na gengiva, relacionados a diversos tipos de câncer, osteoporose, entre outras doenças. Os picos glicêmicos que ocorrem quando há ingestão de açúcar dão uma sensação de prazer e buscamos repetir a dose, explica reportagem no site Bem Estar. Porém, quanto mais acontecem esses picos, maiores as chances de obesidade, diabetes, infartos e até doenças como depressão e demência.

Farinha refinada

Por ser um alimento processado, perde muitas de suas vitaminas e propriedades nutricionais. O grão de cereal esmagado é mais rapidamente digerido pelo organismo e, consequentemente, provoca subida de açúcar no sangue, aumentando os níveis de insulina, diz a Clínica MeiHua. Além disso, o trigo é, na alimentação, um dos maiores responsáveis por alergias e intolerâncias alimentares, sendo que muitos especialistas apontam como grande responsável o excesso de glúten existente nas atuais variedades de trigo.

Autodesenvolvimento, Mente

Como dizer não com assertividade e sem magoar os outros

19 de janeiro de 2018

Não saber dizer não é algo que atrapalha o dia a dia de muitas pessoas. Com medo da rejeição ou em busca de agradar os outros, acabamos dizendo sim a coisas que não gostaríamos e, no final, fazemos mal a nós mesmos. Saber dizer não com assertividade é uma postura que nos dá liberdade, proporciona bem estar e promove relações sinceras e saudáveis.

Como dizer não com assertividade?

A assertividade é uma virtude que nos permite expressar a própria opinião sem ser agressivo com o interlocutor. A pessoa assertiva não é indecisa, insegura, nem passiva na hora de tomar decisões – posturas que atrapalham, e muito, nosso dia a dia.

Ser assertivo significa saber afirmar os próprios interesses, vontades, desejos e sentimentos, sem magoar ou agredir o interlocutor. É, sobretudo, ser verdadeiro com os próprios sentimentos.

“Ser afirmativo significa ter confiança em si mesmo e na sua capacidade. ‘Não importa o que aconteça, posso enfrentá-lo’, diz o autor do bestseller internacional “Quando digo não me sinto culpado”, Manuel J. Smith.

Ao sermos afirmativos nós assumimos a responsabilidade por nossa própria existência e a afastamos dos outros. “Ter de decidir as próprias regras para viver à medida que se vai vivendo não é fácil tarefa”, diz o autor, porém, “Precisamos confiar em nosso próprio julgamento porque a verdade é – queiramos ou não encará-la – que somente nós temos responsabilidade por nós mesmos.”

Tenha consciência das próprias necessidades

O primeiro passo para ser assertivo é ter consciência das próprias necessidades e escolhas. É preciso saber decidir o que é melhor para você antes de tomar decisões. Para isso, o autoconhecimento é essencial. Ficar “em cima do muro”, ser indeciso e inseguro são posturas que muitas vezes nos fazem dizer sim a coisas que no fundo não desejamos.

Também é importante ter autoconfiança para fazer uma comunicação objetiva, honesta e clara. Nada de inventar desculpas, mudar de assunto ou fugir de situações difíceis: a pessoa assertiva expressa com clareza seus sentimentos e pensamentos.

Evite a agressividade

A assertividade está entre a passividade e a agressividade. A pessoa assertiva tem claramente o que é melhor para ela e sabe comunicar isso ao outro de forma educada, sem causar dores ou constrangimentos. Afinal, o intuito é realizar uma comunicação honesta, e não violenta.

Conseguir se comunicar com assertividade pode ser um desafio para muitos de nós, contudo, a prática promove bem estar e tranquilidade. Dizer sim quando no fundo gostaríamos de dizer não provoca acúmulos emocionais que, no longo prazo, nos causa sofrimento. Nada melhor do que conseguir dizer não a algo que profundamente não desejamos sem magoar o outro.