Autodesenvolvimento, Mente

Evoluir exige sabedoria: veja 5 passos para aprender com os erros

28 de julho de 2017

“O homem que não comete erros geralmente não faz nada”, diz a sábia máxima atribuída ao diplomata americano Edward John Phelps. Muitas vezes deixamos de agir com medo de errar, postura que nos impede de realizar sonhos e crescer. Em vez de ficarmos paralisados por temor ao fracasso, devemos agir e, caso o tombo venha, ter a sabedoria de aprender com os erros.

Como aprender com os erros?

1 – Tenha consciência do erro

De acordo com o dicionário da língua portuguesa, errar significa “desviar-se do caminho considerado correto, bom e apropriado; enganar-se”. O primeiro ponto que devemos ficar atentos quando cometemos um erro é ter consciência dele; afinal, algo foi desviado ou feito de forma incorreta para a existência da falha.

2 – Assuma a falha

Ninguém gosta de errar, mas ter humildade de assumir o erro é um importante passo para superá-lo. Afinal, negar a falha e continuar agindo como se nada tivesse acontecido só prolongará o problema – ou pior, fará com que ele se intensifique ou torne a acontecer. Tenha em mente que o erro só ocorreu na tentativa de acertar.

3 – Entenda por que o erro ocorreu

Também de nada adianta assumir a falha mas não refletir sobre o que a motivou. Aprender com os erros significa entender porque eles ocorreram e buscar alternativas e soluções para repará-los ou não cometê-los novamente. Após entender o erro e assumi-lo, questionar-se sobre o que poderia ser feito de forma diferente é etapa importante para o aprendizado.

4 – Aprenda com ele

Aprender com o erro nada mais é do que entender como a falha ocorreu e não tornar a repeti-la. Uma dica para isso pode ser conversar com amigos, profissionais, pessoas envolvidas no incidente, buscar literaturas ou especialistas que saibam soluções para o problema. Tal postura exige consciência e disciplina, mas é completamente recompensadora a cada aprendizado.

5 – Não tenha medo de agir novamente

Erro cometido, aprendizado computado, não tenha medo de continuar caminhando e tomar novas ações. Há uma outra frase, do poeta italiano Arturo Graf, que diz: “Existem pessoas obcecadas pela prudência que, por pretenderem evitar o menor dos erros, fazem da vida inteira um único erro”.

Equilíbrio para seguir em frente

Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, passou por muitos altos e baixos como empresário, chegando inclusive a receber pedido de falência de empresas por inexperiência. Foram fases de dificuldades. A cada queda, ele afirma que precisava “renascer das cinzas como a Fênix”, o que exigia muita energia e esforço, gerando estresse.

Com o passar do tempo, percebeu que quanto mais equilibrado estava em sua vida, cuidando de si, mais atento ele ficava aos atos do dia a dia, evitando tombos tão drásticos. “Depois de eu buscar conhecimentos, cursos de autoajuda, de leader coach ou transformação, eu comecei a entender que eu não precisava mais renascer das cinzas, que vinha a adversidade mas eu não precisava mais ir até o fundo do poço, que eu posso fazer a curva ser não tão descendente.”

Em vez de chegar até o fundo do poço, os aprendizados que teve ao longo da vida o fizeram ser mais precavido em alguns pontos como empresário, por exemplo. Como inspiração para aprender com os erros, ele cita o texto abaixo:

Autobiografia em 5 capítulos (do “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer”)

  1. Ando pela rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Eu caio…

Estou perdido… sem esperança.

Não é culpa minha.

Leva uma eternidade para encontrar a saída.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Mas finjo não vê-lo.

Caio nele de novo.

Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.

Mas não é culpa minha.

Ainda assim leva um tempão para sair.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Vejo que ele ali está

Ainda assim caio… é um hábito.

Meus olhos se abrem.

Sei onde estou.

É minha culpa.

Saio imediatamente.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Dou a volta.

  1. Ando por outra rua.

De acordo com Tagawa, o texto nos inspira a refletir sobre nossas falhas. “É interessante para ver em qual estágio você está. Durante muito tempo da minha vida eu fiquei no primeiro estágio. Avisto o buraco, caio e é uma eternidade para sair. Hoje eu consigo identificar a situação adversa não tendo que voltar para o Capítulo 1”, revela.

Diz, ainda, que tem vezes que sai do buraco, mas não consegue fazê-lo imediatamente. “E tem vezes que estou tão equilibrado que já ando por uma outra rua, eu não preciso enxergar o buraco”, analisa.

You Might Also Like

No Comments

Leave a Reply

Quero receber notificações: