Alimentação, Corpo

Como cumprir a resolução de se alimentar melhor no novo ano

24 de janeiro de 2018

Alimentar-se melhor, ser mais saudável e emagrecer são itens comuns em listas de resoluções de Ano Novo, não é mesmo? A reeducação alimentar é essencial nessa empreitada. Em vez de fazer dietas radicais, uma dica básica é priorizar a ingestão de alimentos in natura ou minimamente processados, limitar os processados e evitar ultraprocessados. Mas você sabe quais são eles?

Selecione os alimentos de forma consciente

Ingerir alimentos que mais agradam o organismo é mudança-chave para quem busca ser mais saudável neste novo ano. A recomendação é ficar de olho nos diferentes tipos de alimentos, selecionando-os de forma consciente.

A regra é simples: a base para uma alimentação balanceada deve estar em alimentos in natura ou minimamente processados, diz o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Governo Federal. Os processados, por sua vez, devem ser limitados e os ultraprocessados, evitados.

O problema é que muitas vezes fazemos o contrário: ingerimos em maior quantidade alimentos dos dois últimos tipos e deixamos de lado os que compõem os dois primeiros. Para compreender como ocorre tal inversão, conheça cada um desses grupos de alimentos:

In natura: são essencialmente parte de plantas ou de animais, como carnes, legumes, verduras e frutas.

Minimamente processados: são aqueles submetidos a processos simples, como limpeza, moagem e pasteurização, mas não envolvem agregação de substâncias ao alimento original.

Exemplos: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar e outras substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho, de tapioca ou de trigo e massas frescas.

Processados: fabricados pela indústria com adição de sal ou açúcar para torná-los duráveis, mais palatáveis e atraentes. Exemplos: conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum em lata, queijos e pães.

Ultraprocessados (os principais vilões): são formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Exemplos: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, “barras energéticas”, sopas, macarrão e temperos “instantâneos”; “chips”, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets

Mude seus hábitos

Como visto acima, mudar a alimentação é muito mais uma questão de hábito e força de vontade do que qualquer outra coisa. É comum darmos desculpas como: “comer bem custa caro” ou “não tenho tempo para me alimentar bem”.

Porém, há muitos alimentos in natura e minimamente processados que são práticos e acessíveis. Frutas, arroz, feijão, carnes, legumes, saladas e tapioca, por exemplo, são alimentos de fácil acesso aos brasileiros. O essencial é pensar em refeições com o mínimo de processados ou ultraprocessados possível.

No começo pode parecer difícil, mas com o passar do tempo e com insistência, o nosso paladar se acostuma com os alimentos mais saudáveis e automaticamente já pede eles na hora da fome. Talvez uma ou outra adaptação e esforço seja necessário, como trocar o biscoito por uma fruta ou o congelado por uma massa fresca, mas nada que não compense o resultado final.

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