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A importância das verdadeiras amizades

20 de outubro de 2017

Cultivar boas amizades é fundamental para ter uma vida feliz. Porém, é comum perdermos o controle sobre a influência dos amigos no nosso dia a dia, pecando pela falta ou excesso. Assim como em todos os âmbitos da nossa existência, o equilíbrio nas relações sociais é importante para nosso bem-estar. Afinal, como diz a disseminada máxima atribuída ao filósofo Aristóteles: “ter muitos amigos é não ter nenhum”.

É preciso ter muitos amigos?

Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, faz um paralelo com o bonsai ao falar de amizades. Isso porque ter um bonsai exige atenção e cuidado. Se optar por ter vários, o dono precisa saber que será necessário dedicar mais tempo a cada um, abdicando de outros afazeres. “Não adianta a gente ter milhares de amigos, porque no fim a gente não tem condições de cuidar de nenhum direito”, defende.

Tagawa afirma que no passado já tentou ter muitos amigos, mas percebeu que era muito difícil estar presente e dar atenção a todos. O que acontecia é que ele confirmava presença em encontros, mas na hora não comparecia. Com isso, muitos amigos ficavam chateados com ele.

“Descobri que não consigo fazer tudo aquilo que eu gostaria. Então, em vez de eu ficar dividindo energia, decidi que é melhor eu concentrá-la em alguns lugares. Hoje, se alguém me pergunta: ‘você tem um monte de amigos?’ Eu respondo: ‘não. São poucos amigos que eu consigo manter aceso”. E acrescenta: “quem tudo quer, nada tem. Quem quer abraçar o mundo, não abraça ninguém”.

Ninguém tem multidão de amigos

É disseminada a sabedoria de que não somos capazes de cultivar muitas amizades. Além da citação de Aristóteles no começo deste texto, muitos pensadores discorreram sobre o assunto. O poeta inglês Samuel Taylor Coleridge, disse: “quem se vangloria de ter conquistado uma multidão de amigos nunca teve um”.

O filósofo grego Epicuro também falou bastante sobre a importância das amizades na nossa vida, explicou o psicólogo e escritor Ilan Brenman em coluna na rádio CBN. De acordo com Brenman, é de Epicuro a seguinte frase: “de todas as coisas que nos oferece a sabedoria para a felicidade de toda a vida, a maior é a aquisição da amizade”.

O pensador também afirmou: “antes de comer ou beber qualquer coisa, pondere com mais atenção sobre com quem comer e beber do que sobre a comida e bebida, pois alimentar-se sem a companhia de um amigo é o mesmo que viver como um leão ou um lobo.”

Quem tem amigo verdadeiro é mais feliz

Segundo o psicólogo Brenman, pesquisas mostram que pessoas que têm amigos reais e verdadeiros são mais satisfeitos e felizes. O estudioso pondera que de fato não dá para ter muitos amigos. “Aqueles que podemos contar para toda hora são dez no máximo, talvez um pouco mais, mas não passa disso.”

Tagawa tem o mesmo ponto de vista e revela que hoje consegue conta na palma da mão a quantidade de amigos que consegue estar próximo e manter uma relação saudável e de confiança.

Ele até organizou uma rotina na vida para inserir as amizades, como jogar bola com eles durante a semana ou convidar para um encontro com a família de 15 em 15 dias. “Então, acho que o grande aprendizado é assim: como você não pode ter tudo na vida, faça umas escolhas, e para as escolhas que você fizer, faça bem feito”, sugere Tagawa.

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‘Tá ruim, mas tá bom’: a desculpa que nos impede de sair da zona de conforto

6 de outubro de 2017

“Tá ruim, mas tá bom” é uma crença comum que muitos de nós temos. Geralmente ela serve como desculpa para nos manter estagnados e nos impede de sair da zona de conforto. Quando isso acontece, precisamos analisar a situação e enxergá-la de outra perspectiva. Se o que está ruim pesa mais do que aquilo que está bom, algo precisa ser feito.

Como sair da zona de conforto

A zona de conforto é um cenário de acomodação em nossas vidas, que pode ocorrer tanto no âmbito pessoal como profissional. Nos encontramos em tal situação quando apenas repetimos hábitos, pensamentos e comportamentos por costume, sem refletir se aquilo é necessariamente o que precisamos, devemos ou queremos fazer de nossas vidas.

O pensamento “está ruim, mas está bom” caracteriza tal cenário. Afinal, pode até ser confortável acordar todos os dias para ir a um emprego estável e rotineiro – esse é o lado bom. O ruim é quando internamente sabemos que esse trabalho não nos proporciona qualquer tipo de prazer, desafio ou evolução, e nos sentimos entediados ao executar as funções.

Para Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, a crença “tá ruim, mas tá bom” ocorre quando nos acostumamos com pouco. “Quando isso acontece, a pessoa tem que sair daquela ótica. Olhar a situação de outra perspectiva”, sugere. Com isso, podemos enxergar que a vida que estamos levando não é bem aquela que gostaríamos de ter

Falsa sensação de segurança

Estar na zona de conforto nos causa uma falsa sensação de segurança. Como estamos acostumado a ela, não sentimos qualquer medo, risco ou ameaça. Contudo, nada na vida é estável ou permanente e a zona de conforto é uma “ilusão”.

“Todo mundo faz questão de não arriscar pela segurança. Muitas vezes a pessoa trabalha em uma empresa durante 40 anos, mas sempre reclamando. De repente ela tem a oportunidade de montar um negócio e fazer aquilo que gosta, mas ela continua lá pelo simples fato da segurança, em vez de investir em algo que poderia fazê-la feliz”, avalia.

Tagawa tem uma frase que ilustra essa situação: “quer segurança? Compra uma geladeira”, diz. “Ela vai funcionar durante 20 anos, não vai quebrar, só que ela vai fazer sempre a mesma coisa.”

Plano B

No mundo do empreendedorismo, é comum os especialistas alertarem para a importância de qualquer indivíduo ter um Plano B na vida profissional. Isso implica em sair da zona de conforto e pesquisar, paralelamente ao emprego atual, formas alternativas de trabalho. Essas opções podem ser tanto dentro do seu campo de especialização como fora dele – desde que você tenha afinidade e interesse pela nova área.

A sugestão é que tal busca seja feita aos poucos, com começar um curso diferente, pensar em formas autônomas de trabalho, participar de eventos e ampliar a rede de relacionamentos.

O autoconhecimento é muito importante para quem quer sair da zona de conforto. É preciso conhecer a si mesmo para saber o que te move, quais são as suas limitações e anseios. De repente podemos ser mandados embora do emprego ou o parceiro com quem nos relacionamos há anos optar por encerrar a relação. Nesses casos, quem estiver consciente da impermanência da vida lidará melhor com a situação.

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Acumule conquistas ao invés de arrependimentos

29 de setembro de 2017

Por Gabriela Gasparin

“Uma vida sem reflexão não vale a pena ser vivida”, disse o filósofo grego Sócrates. A ideia de refletir sobre a vida ajuda, e muito, na tomada de decisões e na concretização de um dia a dia mais agradável e feliz. Afinal, viver uma sequência rotineira de ações impensadas pode resultar em arrependimentos lá na frente. Mas, na prática, como a reflexão colabora para uma vida melhor?

Refletir sobre a vida só nos trás benefícios

Quase nada no mundo está sob nosso controle. A única coisa que efetivamente podemos controlar são as nossas ações, o nosso comportamento. Apesar disso, é comum seguirmos vivendo sem assumir as rédeas das nossas vidas. E fazemos isso porque simplesmente não paramos para pensar.

“Se é para levar a vida vivendo como gado, sem parar para refletir, sendo tocado até o matadouro, sem se desenvolver, mudar, aprender, a vida perde todo o seu sabor, a sua graça”, afirma o neurocientista Pedro Calabrez em palestra disponível no YouTube.

Apenas por meio da ação é que conseguimos efetivamente mudar o que nos incomoda. Porém, precisamos saber o que mudar. Para isso, a reflexão é fundamental. Precisamos entender o que nos incomoda e por quê.

Pensar para viver

Praticamente todos os filósofos defendem o pensar para viver. No livro “A vida que vale a pena ser vivida”, os autores Clóvis de Barros Filho e Arthur Meucci afirmam que Sócrates, por exemplo, fala sobre a importância de sabermos a essência das coisas antes de atuarmos sobre elas.

Por exemplo: é importante entender o que é amizade para avaliar se as relações com seus amigos de fato se enquadram nesse conceito para você. O mesmo vale com todas as coisas: o que deve ser um trabalho? O que é amor para você?

“Em tudo o que existe no mundo há alguma coisa que é sua essência, seu atributo principal, sua razão de ser. Desta forma, conhecer, seja lá o que for, implica conhecer esse seu atributo principal, isto é, aquilo sem o que toda e qualquer coisa não seria o que é. Assim, identificar a essência pressupõe identificar aquilo que faz ser.” E Sócrates vai mais longe, dizem os autores: o que é verdadeiro para cada um está na nossa alma. Ou seja, para o filósofo grego, o que pensa no homem é a sua alma.

Daí a importância de investigarmos a fundo quais são as nossas verdades para, posteriormente, agir ante elas. Ou seja: para tudo aquilo que não vai ao encontro do que acreditamos ou o que queremos, temos a possibilidade de mudar, de fazer diferente, de crescer e nos desenvolver. Isso só trará benefícios a nós mesmos. Afinal, como diz o poeta tibetano Milarepa: “minha missão é viver – e morrer- sem arrependimento.”

* Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria.

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Autobiografia em 5 capítulos: um poema para a vida

1 de setembro de 2017

No decorrer das nossas vidas, é frequente seguirmos padrões repetitivos de comportamento que sempre nos levam para a mesma direção: cair no buraco. Há um sábio poema escrito pela escritora norte-americana Portia Nelson que serve de inspiração para evitarmos novas quedas, aprendendo com cada uma delas. Chamado “Autobiografia em 5 capítulos”, o poema é conhecido mundo afora e é citado no livro “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer”, um clássico da espiritualidade e bestseller internacional.

Conheça o poema “Autobiografia em 5 capítulos”

O poema abaixo é praticamente um mantra de Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai. “Conhecer esse poema foi muito importante pra mim e me fez refletir sobre quanto eu posso evoluir com meus erros, reflete. O empresário foi apresentado ao texto em um dos cursos que fez no Instituto Tadashi Kadomoto, que aplica treinamentos comportamentais e vivenciais para o desenvolvimento pessoal.

Autobiografia em 5 capítulos (do “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer”)

  1. Ando pela rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Eu caio.

Estou perdido… sem esperança.

Não é culpa minha.

Leva uma eternidade para encontrar a saída.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Mas finjo não vê-lo.

Caio nele de novo.

Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.

Mas não é culpa minha.

Ainda assim leva um tempão para sair.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Vejo que ele ali está

Ainda assim caio… é um hábito.

Meus olhos se abrem.

Sei onde estou.

É minha culpa.

Saio imediatamente.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Dou a volta.

  1. Ando por outra rua.

Padrões comportamentais repetitivos

No “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer”, o lama Sogyal Rinpoche diz que caímos com frequência em arraigados padrões repetitivos de comportamento e começamos a nos ansiar por nos livrar deles. “Podemos, é claro, recair neles muitas e muitas vezes, mas lentamente saímos deles até a mudança acontecer.”

No livro, aliás, o autor usa o poema para nos instigar a refletir sobre a morte – o que tendemos a evitar, não é mesmo? Contudo, apesar de nunca pensarmos sobre esse fato inegável da vida, é quase inevitável cairmos no buraco quando ela chega até nós. “A finalidade de refletir sobre a morte é fazer uma mudança real nas profundezas do seu coração e chegar a aprender como ‘evitar o buraco na calçada’ e como ‘andar por outra rua’.”

Mudar padrões repetitivos, salienta o lama, com frequência vai exigir um período de retiro e de profunda contemplação. “Somente isso pode abrir nossos olhos para o que estamos fazendo da nossa vida”, sugere. A recomendação dele vai ao encontro da proposta da Filosofia do Bonsai, que propõe momentos de introspecção diária por meio da meditação ou meditação ativa.

Tagawa, aliás, usa o poema para refletir sobre as escolhas, o que acredita ser fundamental para o processo de aprendizado e amadurecimento. É por meio da prática da Filosofia do Bonsai que ele consegue se manter equilibrado, aumentando seu nível de consciência. Além da meditação, entre as práticas diárias realizadas por ele estão: realizar exercícios físicos, uma alimentação equilibrada e os rituais. “A partir do momento que eu tenho essa prática eu não preciso mais voltar ao Capítulo 1, eu consigo navegar entre o Capítulo 3 e o Capítulo 5”.

De acordo com Tagawa, claro que na vida há momentos que caímos no buraco – mas o equilíbrio ajuda a sairmos dele rapidamente ou sequer andarmos pela rua onde ele está. “Então, preste atenção se você está caindo em um buraco e levando uma eternidade pra sair, se você está acostumado a conviver com essa situação ou acostumado a deixar com que a vida siga sem muita reação sua para fazer diferente”, aconselha.

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Diário das três bênçãos: exercite a gratidão no dia a dia e estimule pensamentos positivos

24 de agosto de 2017

Por Gabriela Gasparin

A palavra “gratidão” está na moda nos dias atuais – sendo muitas vezes substituída pelo tradicional “obrigado ou obrigada”. Ao ouvi-la com frequência, desperta em nós o desejo, ou ao menos a curiosidade, sobre como seria exercitar a gratidão no dia a dia. Afinal, não basta apenas externalizar uma palavra a esmo sem estar interiormente grato. Existe um exercício simples chamado “Diário das três bênçãos” que, se realizado todos os dias, promete nos levar a uma verdadeira mudança interior – abrindo espaço na nossa mente para o agradecimento.

Como exercitar a gratidão no dia a dia

Apesar de a palavra gratidão estar em voga nos dias atuais, os benefícios de praticá-la, como todos sabemos, não são nenhuma novidade. “As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo”, já dizia o filósofo grego Epicuro.

Especialistas afirmam que a prática do “Diário das três bênçãos”, um exercício da Psicologia Positiva, tem base científica comprovada e é verdadeiramente eficaz ao trazer bem-estar aos praticantes, aliviando irritação, mau humor e proporcionando pensamentos otimistas e positivos.

De acordo neurocientista Pedro Calabrez, é cientificamente comprovado que a mente humana é mais voltada para o lado negativo do que positivo. Por conta disso, precisamos exercitar o lado otimista dos pensamentos para que os pessimistas não nos consumam – assim como um músculo que fica flácido se não é utilizado.

“É fácil você perceber como a dor de perder mil reais é maior do que o prazer de ganhar mil reais. Curiosamente, a gente sabe que é a mesma coisa, mas a dor é maior”, afirmou Calabrez, em entrevista à rádio CBN.

Pratique o Diário das Três Bênçãos

O Diário das Três Bênçãos é um exercício simples e rápido para ser feito diariamente antes de dormir, explica Calabrez. É importante que seja um ritual diário, para que a mente se acostume a pensar nas coisas boas todos os dias. Aliás, o exercício funciona muito bem se combinado com o ritual matinal de intenções proposto pela Filosofia do Bonsai – saiba como fazer um ritual matinal aqui.

Passo a passo:

1 – À noite, antes de dormir, anote em um caderninho ou no computador três coisas que aconteceram de positivo durante o seu dia. Não é necessário que sejam coisas mirabolantes ou excepcionais, podem ser coisas boas, mas simples. Por exemplo: “recebi uma mensagem de WhatsApp que me fez bem”; “minha esposa ou marido (ou parceiro/a) me trouxe um sorvete favorito na volta do trabalho”; “chegou uma compra que fiz pela internet de algo que eu queria ou precisava muito”.

2 – Ao lado dos itens, escreva “por que são coisas positivas” ou “por que elas aconteceram”. Por exemplo: “a mensagem de WhatsApp era de um amigo/a que eu estava com saudade e ele/a lembrou de mim”; “minha esposa (marido ou parceiro/a) mesmo cansada após um dia de trabalho ainda se preocupa em me agradar” ou “ele/ela me trouxe o sorvete porque eu lembrei de pedir para trazer pois eu queria”; “é muito bom eu ter o livro que eu comprei em mãos, pois agora posso lê-lo e isso me fará bem”.

3 – Faça isso diariamente e avalie os efeitos positivos da prática. Perceba como você se sente após fazer a anotação das coisas boas que aconteceram e se isso provocou uma sensação boa, de bem-estar.

A intenção é que o exercício se torne um hábito diário. “Depois de um mês prometo que você vai se sentir um pouco melhor. Você vai estar treinando e forçando a sua cabeça a olhar paras coisas positivas que acontecem e fugir um pouco da negatividade”, garante Calabrez.

* Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria

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Evoluir exige sabedoria: veja 5 passos para aprender com os erros

28 de julho de 2017

“O homem que não comete erros geralmente não faz nada”, diz a sábia máxima atribuída ao diplomata americano Edward John Phelps. Muitas vezes deixamos de agir com medo de errar, postura que nos impede de realizar sonhos e crescer. Em vez de ficarmos paralisados por temor ao fracasso, devemos agir e, caso o tombo venha, ter a sabedoria de aprender com os erros.

Como aprender com os erros?

1 – Tenha consciência do erro

De acordo com o dicionário da língua portuguesa, errar significa “desviar-se do caminho considerado correto, bom e apropriado; enganar-se”. O primeiro ponto que devemos ficar atentos quando cometemos um erro é ter consciência dele; afinal, algo foi desviado ou feito de forma incorreta para a existência da falha.

2 – Assuma a falha

Ninguém gosta de errar, mas ter humildade de assumir o erro é um importante passo para superá-lo. Afinal, negar a falha e continuar agindo como se nada tivesse acontecido só prolongará o problema – ou pior, fará com que ele se intensifique ou torne a acontecer. Tenha em mente que o erro só ocorreu na tentativa de acertar.

3 – Entenda por que o erro ocorreu

Também de nada adianta assumir a falha mas não refletir sobre o que a motivou. Aprender com os erros significa entender porque eles ocorreram e buscar alternativas e soluções para repará-los ou não cometê-los novamente. Após entender o erro e assumi-lo, questionar-se sobre o que poderia ser feito de forma diferente é etapa importante para o aprendizado.

4 – Aprenda com ele

Aprender com o erro nada mais é do que entender como a falha ocorreu e não tornar a repeti-la. Uma dica para isso pode ser conversar com amigos, profissionais, pessoas envolvidas no incidente, buscar literaturas ou especialistas que saibam soluções para o problema. Tal postura exige consciência e disciplina, mas é completamente recompensadora a cada aprendizado.

5 – Não tenha medo de agir novamente

Erro cometido, aprendizado computado, não tenha medo de continuar caminhando e tomar novas ações. Há uma outra frase, do poeta italiano Arturo Graf, que diz: “Existem pessoas obcecadas pela prudência que, por pretenderem evitar o menor dos erros, fazem da vida inteira um único erro”.

Equilíbrio para seguir em frente

Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, passou por muitos altos e baixos como empresário, chegando inclusive a receber pedido de falência de empresas por inexperiência. Foram fases de dificuldades. A cada queda, ele afirma que precisava “renascer das cinzas como a Fênix”, o que exigia muita energia e esforço, gerando estresse.

Com o passar do tempo, percebeu que quanto mais equilibrado estava em sua vida, cuidando de si, mais atento ele ficava aos atos do dia a dia, evitando tombos tão drásticos. “Depois de eu buscar conhecimentos, cursos de autoajuda, de leader coach ou transformação, eu comecei a entender que eu não precisava mais renascer das cinzas, que vinha a adversidade mas eu não precisava mais ir até o fundo do poço, que eu posso fazer a curva ser não tão descendente.”

Em vez de chegar até o fundo do poço, os aprendizados que teve ao longo da vida o fizeram ser mais precavido em alguns pontos como empresário, por exemplo. Como inspiração para aprender com os erros, ele cita o texto abaixo:

Autobiografia em 5 capítulos (do “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer”)

  1. Ando pela rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Eu caio…

Estou perdido… sem esperança.

Não é culpa minha.

Leva uma eternidade para encontrar a saída.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Mas finjo não vê-lo.

Caio nele de novo.

Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.

Mas não é culpa minha.

Ainda assim leva um tempão para sair.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Vejo que ele ali está

Ainda assim caio… é um hábito.

Meus olhos se abrem.

Sei onde estou.

É minha culpa.

Saio imediatamente.

  1. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Dou a volta.

  1. Ando por outra rua.

De acordo com Tagawa, o texto nos inspira a refletir sobre nossas falhas. “É interessante para ver em qual estágio você está. Durante muito tempo da minha vida eu fiquei no primeiro estágio. Avisto o buraco, caio e é uma eternidade para sair. Hoje eu consigo identificar a situação adversa não tendo que voltar para o Capítulo 1”, revela.

Diz, ainda, que tem vezes que sai do buraco, mas não consegue fazê-lo imediatamente. “E tem vezes que estou tão equilibrado que já ando por uma outra rua, eu não preciso enxergar o buraco”, analisa.

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Por que o planejamento financeiro é essencial para ter uma vida equilibrada

26 de julho de 2017

Dinheiro traz felicidade? Existem inúmeras respostas para a clássica pergunta. Há quem acredite que sim e há quem diga que não. Contudo, uma coisa é certa: estar endividado ou desorganizado financeiramente, seja lá qual for seu padrão de vida, traz estresse e, consequentemente, pode te deixar infeliz. Fazer um planejamento financeiro é essencial para ter uma vida saudável e equilibrada, um dos princípios da Filosofia do Bonsai.

A importância de ter equilíbrio financeiro

Seja qual for seu objetivo de vida, recursos e alguma renda serão necessários para realizá-lo. Não há como negligenciar a importância do capital para ter se ter uma vida harmônica. Exceto raríssimas exceções, é preciso de dinheiro para qualquer meio de vida – do mais robusto ao mais modesto.

Nos dias atuais muitas pessoas estão entendendo a importância de ter uma vida mais simples. Para isso, organizar as finanças é fundamental. É preciso avaliar os gastos e definir quais realmente são desnecessários.

Situação mais alarmante é a de quem possui dívidas e não consegue se livrar delas. “Como é que você consegue ter equilíbrio se você está devendo? Se você não consegue se organizar financeiramente?”, avalia Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai.

Tagawa não diz isso em vão. Ele passou anos da vida desorganizado financeiramente, vivendo endividado no cartão de crédito. Empreendedor desde os 20 anos, por muito tempo ele não separou as contas pessoais das do negócio, o que causava muitos transtornos – ele chegou a receber pedido de falência de uma empresa. “As coisas não caminhavam”, lembra.

Tudo mudou quando ele foi apresentado a uma planilha de planejamento financeiro. Aos poucos começou a organizar as contas e de endividado passou a ser poupador e, com o tempo, investidor. “Na hora em que eu consegui separar as contas e fazer um planejamento financeiro, aplicar em uma planilha de Excel o quanto eu gastava, qual era a minha despesa, meu gasto com alimentação, com vestuário, lazer e moradia, as coisas começaram a melhorar.”

Dicas para se organizar financeiramente

1 – Liste ganhos e gastos

O primeiro passo para colocar as finanças em ordem é saber exatamente qual é sua renda mensal e o quanto você gasta. Coloque tudo em uma tabela, as receitas de um lado e as despesas do outro. A regra básica é: os gastos jamais podem ser maiores do os ganhos. Se isso estiver acontecendo, é hora de olhar com calma cada uma das despesas e começar a cortá-las.

2 – Repense suas necessidades

Você realmente precisa de tudo o que compra ou consome? Por meio do autoconhecimento, da meditação, busque organizar seus pensamentos e reveja a vida que tem levado. Nessa introspecção você pode encontrar respostas para um meio de vida mais simples – nem que seja apenas durante o período necessário para cortar gastos.

3 – Corte despesas

Essa é parte mais difícil de ser aplicada. Contudo, não há como fugir dela. Aqui vale de tudo: desde cortar compras supérfluas (para quem as faz) a até abrir mão de gastos importantes para quem não tem alternativa. Elimine o máximo possível, como compras de roupas ou acessórios novos, refeições fora ou passeios caros – substitua-os pelos gratuitos. Troque o carro pelo transporte público ou pela bicicleta.

4 – Troque ou venda bens

Bens que estão fora de uso podem valer algum dinheiro. A internet ajuda nessa troca, com vários sites e lojas virtuais em que qualquer um pode fazer um cadastro, comprar, trocar e vender o que quiser. Quer trocar de celular? Talvez alguém pague algo pelo seu e você possa comprar um do modelo que quer de segunda mão, pagar mais barato e ainda dar o dinheiro que recebeu pela venda do seu como parte do pagamento.

5 – Negocie suas dívidas

Tenha em mente que o objetivo é eliminar as dívidas ou renegociá-las. Tente acumular o máximo de dinheiro possível para quitar empréstimos, como vender veículos, bens que não estejam sendo usado, etc. Procure trocar dívidas caras, como a do cartão de crédito, por crédito mais em conta (como um consignado ou empréstimo pessoal). Vá a bancos, financeiras e pesquise com calma os juros. Não elimine a possibilidade de consultar amigos ou familiares que possam ajudar com algum empréstimo mais barato.

6 – Poupe e invista

Após organizar as contas, é hora de pensar em guardar dinheiro. Ter uma reserva é importante para eventuais emergências e nos dá liberdade para tomar decisões que envolvam a questão financeira – como fazer aquela viagem que apareceu de última hora ou até mesmo consertar o notebook que quebrou de um dia para o outro. Não há regra, mas é recomendado guardar de 10% a 30% da renda mensal. O próximo passo é investir o dinheiro em soluções rentáveis – o que exige pesquisa, mas há opções para todo o tipo de bolso e perfil. Para quem é conservador e está começando, uma dica clássica dos economistas é fugir da Poupança, que rende pouco, e buscar o Tesouro Direto.

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Como aceitar o sofrimento e agradecer ao bem que ele pode proporcionar

21 de julho de 2017

Por Gabriela Gasparin

“O sofrimento lapida a alma”, diz um provérbio chinês. “Quem não quer sofrer, nasce morto”, sentencia outro ditado popular. A sabedoria dessas frases nos leva a concluir: o sofrimento não só faz parte da vida, como nos ajuda a evoluir. Apesar de ninguém gostar de sofrer, se tivermos consciência de que a fase difícil nos leva a uma evolução ou aprendizado, será menos penoso enfrentá-la. Aceitar a dor às vezes é o melhor que podemos fazer para, no futuro, entendermos por que ela veio.

É possível aceitar o sofrimento?

No bestseller “O poder do agora” o escritor alemão Eckhart Tolle diz que a resistência ao sofrimento apenas o intensifica. Ele nos chama a atenção para a sabedoria contida nas artes marciais: “não ofereça resistência à força opositora, submeta-se para superá-la”, sugere.

A resistência perante o sofrimento acontece quando fazemos de tudo – em ações e pensamentos – para que ele não exista, em vez de aceitá-lo. Em seu livro, Tolle sugere que o mais sensato a fazer diante uma situação difícil é perguntar-se: “existe alguma coisa que eu possa fazer para mudar a situação, melhorá-la ou me tirar dela?”

Se houver, ele recomenda que tomemos a atitude adequada. Contudo, caso não haja o que fazer nem como escapar da situação, devemos usar isso para irmos mais fundo no nosso “ser”, na nossa “entrega à vida”, no “agora”. Tolle defende que “a mudança sempre acontece por caminhos estranhos, sem a necessidade de uma grande quantidade de atitudes da sua parte”.

Paciência para esperar a dor passar

Em entrevista amplamente disseminada nas redes sociais, a filósofa Viviane Mosé sugeriu atitude semelhante à proposta por Eckhart Tolle. Disse Mosé: “o sofrimento nos move. Eu não tenho que buscar o sofrimento, mas eu não tenho que achar que devo acabar com o sofrimento. Não sou eu que tenho que acabar com o sofrimento, ele acaba por ele.”

Sabemos que é muito difícil pensar de tal maneira na hora que a dor chega. Queremos fazer de tudo para que ela vá embora o mais rápido possível. Contudo, conforme vamos aceitando e deixando a maré baixar, é comum entendermos o motivo de seu surgimento nas nossas vidas, não é verdade?

Há males que vêm para o bem

Há situações ruins, inclusive, em que não só aprendemos com elas como depois agradecemos sua chegada, pois percebemos o quanto evoluímos ou conseguimos encontrar formas de superá-la. Afinal, como diz um terceiro ditado: “há males que vêm para o bem”.

Um exemplo disso é quando somos demitidos e, após passar por apuros para encontrar outra fonte de renda, percebemos que éramos capazes de fazer muito melhor. Ou em términos de relacionamentos: é comum percebermos que havíamos deixado de lado muitos gostos pessoais e, após o fim de um namoro ou casamento, nos “reencontrarmos com quem éramos antes”.

A filósofa Viviane Mosé sugere que todo sofrimento tem um processo de maturação no corpo, que se elabora e depois termina. O problema, segundo ela, é que não queremos dar o tempo do sofrimento no corpo. “Uma das razões do sofrimento é o rompimento da alma para ela se tornar maior. E quando a alma se torna maior, nela cabe mais mundo, ela permite mais contradição. Então uma pessoa amadurece quando ela lida melhor com o sofrimento”, opina.

Agradecer ao sofrimento

Mosé explica que quando um sofrimento chega na vida dela, costuma se perguntar: “Que aspecto da minha alma precisa crescer e se transformar?” A intenção é “conversar com o sofrimento” e entendê-lo. “Eu agradeço a cada um dos meus sofrimentos. Eu não abro mão de nenhum deles.”

Na mesma direção, Tolle sugere: “torne-se um alquimista. Transforme o metal em ouro, o sofrimento em consciência, a infelicidade em iluminação.”

* Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria.

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Como desenvolver a resiliência para alcançar metas e objetivos

18 de julho de 2017

“Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades”. A frase, do filósofo grego Epícuro, nos estimula a ter força e persistir nos momentos difíceis da vida, ou seja, a sermos resilientes. Tal característica não é fácil de ser alcançada, mas desenvolver a resiliência é essencial para todos os que desejam vencer obstáculos e atingir objetivos de longo prazo.

Como desenvolver a resiliência

Na física, resiliência é a propriedade que alguns corpos têm de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. Adaptado às nossas vidas, o termo representa nossa capacidade de recuperação ante os desafios da vida.

Ser uma pessoa resiliente é conseguir enfrentar obstáculos, mudanças e situações imprevistas sem perder a esperança ou se desesperar – ou seja, não se deixar derrotar ante as adversidades. É passar por desafios com dignidade, absorvendo os aprendizados, e ter capacidade de recomeçar ou se reerguer. Mas como desenvolver tal habilidade?

Cuide do corpo e da mente

Cuidar do corpo e da mente é uma forma de manter o equilíbrio e estar preparado para agir com maturidade na hora em que surgir um grande problema. Outro ponto é conhecer a si mesmo e saber quais são suas crenças, valores e objetivos. Estar certo de onde se quer chegar é um estímulo e tanto para manter-se firme e não desistir logo no primeiro desafio.

Dentro da Filosofia do Bonsai, uma maneira de praticar o autoconhecimento é por meio da meditação, da prática de rituais diários e da busca por conhecimento (como leituras, terapias ou conversas). Conhecer as próprias raízes também é de extrema importância: conhecer a própria essência e do que somos capazes nos dá segurança e confiança para seguirmos adiante, mesmo quando tudo der errado.

Aprenda com os erros

“A resiliência é um grande motivador. Durante a vida toda eu tive que praticar resiliência, mesmo não tendo conhecimento da palavra, porque são tantas adversidades, você tem que mudar tantas vezes de direção que se você não tem resiliência, você quebra”, afirma o empresário Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia.

Empreendedor desde os 20 anos, ele já fechou negócios por inexperiência ou problemas de gestão. Tagawa revela que, no passado, agia muito por impulso. Primeiro aceitava os desafios para depois pensar como iria resolvê-los.

Foi “batendo cabeça” que o empresário aprendeu a ter resiliência, persistência, e a reerguer-se a cada queda. Nesse sentido, a prática da Filosofia do Bonsai o ajudou a manter-se equilibrado internamente e a ter força para recomeçar quando necessário.

Assim como um elástico consegue voltar ao normal após ser esticado, nós também temos tal capacidade; basta estarmos preparados para aguentar sermos “esticados” com firmeza. Ao voltarmos ao nosso estado natural, conseguimos entender o que ficou do movimento.

“É que nem em um tsunami: você consegue avaliar o tsunami quando ele está no seu auge? Não dá. Você tem que esperar a água baixar para ver o estrago que foi feito. Aí você entende o que pode fazer. Não dá para agir com a água cobrindo tudo”, avalia Tagawa.

Autodesenvolvimento, Mente

Cuidar do corpo, mente e alma reflete em uma vida próspera

21 de junho de 2017

Quando vemos um bonsai com uma copa bonita, modelada e folhagem robusta, logo concluímos que a pequena árvore está sendo muito bem cuidada, não é verdade? Ficamos ainda mais surpresos quando há flores ou frutinhas, o que varia de acordo com a espécie e época do ano. Em uma analogia com as nossas vidas, na Filosofia do Bonsai a copa representa nossa missão e prosperidade; é o reflexo do cuidado que temos com nosso corpo, mente e alma.

 

O significado da copa na Filosofia do Bonsai

A copa de um bonsai revela a saúde e robustez da árvore. Mas não apenas isso: a folhagem é responsável pela absorção da luz do sol, processo indispensável para a fotossíntese e, consequentemente, para a manutenção da sua vida.

Na Filosofia do Bonsai, a copa representa o resultado de tudo o que foi e está sendo plantado e trabalhado em nossa existência. Isso ocorre em harmonia com os outros dois pilares da filosofia, que são a raiz e o tronco .

Assim como o bonsai precisa ter raízes profundas para absorver a energia do sol, água do solo e fazer o processo de fotossíntese, nós também precisamos estar preparados para atuar no mundo de acordo com nossas próprias crenças e valores, vivendo com equilíbrio e adquirindo a prosperidade com relação ao que buscamos – processo que deve ocorrer de dentro para fora, e não ao contrário.

“Muitas vezes, as pessoas relacionam a prosperidade ao sucesso, a ter todo o dinheiro do mundo. Mas a prosperidade na Filosofia do Bonsai não está atrelada a isso. Ter muito dinheiro também pode gerar uma crise de transformação se a pessoa não souber lidar com a situação”, avalia o empresário e publicitário Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia.

 

Fases de renovação

Mas a copa do bonsai não precisa estar sempre cheia de folhas, flores ou frutos – assim como na vida não estamos sempre belos, saudáveis e certos do que queremos. Em um ciclo contínuo de renovação, muitas espécies das pequenas árvores perdem as folhas perto do inverno. Esse processo simboliza a possibilidade de renovação a cada fase da vida.

Assim como a copa do bonsai se renova periodicamente, na vida temos de estar cientes que períodos de transição e renovação são essenciais para nossa evolução.

“Então o conceito do bonsai é atingir a plenitude em diversas maneiras de existência, que pode estar acontecendo sem folhas”, avalia Tagawa. Em momentos de dificuldade e transição é necessário estarmos preparados mental e fisicamente. Com isso, conseguimos ter o foco necessário para avaliarmos possibilidades de novos caminhos.

“Se em algum momento você fica sem trabalho, essa situação pode ser aceita com plenitude, porque é uma preparação para o novo. É um momento em que você pode se resgatar, voltar para a sua raiz e tronco e refletir: o que está faltando aqui? Assim, quando a árvore florescer novamente, você estará mais forte”, sugere.