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Você é sedentário? Descubra o que é o sedentarismo e como evitá-lo

16 de fevereiro de 2018

Acordar atrasado, ir trabalhar de carro ou ônibus, ficar sentado ou parado o dia inteiro, voltar para casa, cuidar de afazeres domésticos e dormir. Essa rotina, comum a muitos de nós, faz com que tenhamos uma vida cada vez mais sedentária. A ausência de atividades físicas causa sérios problemas à saúde ao longo dos anos. Por mais difícil que possa ser, mudar de hábitos é essencial para quem busca bem-estar e uma vida mais saudável.

O que é sedentarismo?

Sedentária é a pessoa que pouco se exercita ou se movimenta, seja praticando esportes ou executando tarefas rotineiras, o que resulta em um gasto calórico reduzido. Objetivamente, considera-se sedentária a pessoa que gasta menos de 2.200 calorias por semana (cerca de 300 calorias por dia) explica o Portal AbcMed, especializado em informações sobre saúde.

Para evitar o sedentarismo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática da atividade física de intensidade moderada (como caminhar, pedalar ou praticar esportes) ou vigorosa durante pelo menos 150 minutos por semana – o que equivale a 30 minutos por cinco dias na semana, por exemplo.

Consequências do sedentarismo

Todos sabemos os prejuízos que a inatividade física pode causar à saúde. Além de atingir órgãos vitais como coração, rins, cérebro, entre outros, o sedentarismo impacta diretamente na saúde dos músculos e ossos, que se tornam mais frágeis, pois ficam sem uso, literalmente, atrofiando, perdendo a flexibilidade e comprometendo a saúde como um todo, informa o Portal Saútil.

A inatividade física é tão grave que é o quarto principal fator de risco de mortalidade global e provoca 6% de todas as mortes, diz relatório de 2014 da OMS. De acordo com artigo escrito pelo médico Drauzio Varella, pesquisadores consideram cinco enfermidades nas quais a influência da vida sedentária é conhecida com mais detalhes: doença coronariana, derrame cerebral, diabetes tipo 2, câncer de mama e câncer de cólon e reto.

Contudo, além dessas cinco, são inúmeras as doenças e prejuízos que a inatividade pode causar à nossa saúde, tais como: obesidade, pressão alta, depressão, infarto, derrames, aumento do colesterol, acelerar o envelhecimento e pode até mesmo ser causa de morte súbita, destacam os portais AbcMed e Saútil.

O sedentarismo é considerado, ainda, o principal fator de risco para a morte súbita. Isso porque, na maioria das vezes, está associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento de doenças.

Como deixar de ser sedentário?

Inserir atividades físicas e prática de esportes no dia a dia exige força de vontade e mudança de hábitos, mas os benefícios são tantos que vale a pena o esforço. Por mais que a vida seja corrida e atividades essenciais como o trabalho, o estudo e cuidar dos filhos tomem muito de nosso tempo, especialistas recomendam fortemente que reservemos um tempo para nos exercitar.

Vale de tudo: fazer caminhadas pelo bairro, andar de bicicleta, correr, nadar, dançar, jogar bola com os amigos ou até mesmo fazer exercícios dentro de casa (vários vídeos na internet auxiliam nessa empreitada). Contudo, é preciso persistência, afinal, a regularidade é fundamental.

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Que tal aproveitar o novo ano para aprender a andar de bicicleta?

2 de fevereiro de 2018

Com o aumento de ciclovias em muitas cidades brasileiras, o uso de bicicletas para lazer ou como meio de transporte têm crescido bastante entre a população. Com isso, muitos adultos que não sabem pedalar sentem-se tentados a conseguir desfrutar dos benefícios desse esporte com os amigos. A boa notícia é que é possível aprender a andar de bicicleta em qualquer idade, basta ter força de vontade.

Como aprender a andar de bicicleta

O primeiro passo para conseguir ter equilíbrio sobre duas rodas depois de adulto é estar disposto a se arriscar. Quando crianças, não temos medo de cair, nos desequilibrar ou passar vergonha na frente dos outros. Muitas vezes o que barra adultos de aprender a andar de bicicleta é o medo.

É preciso ter em mente que nada de muito grave pode acontecer ao aprender a andar de bicicleta com cautela – exceto algum arranhãozinho ou susto de leve. Isso porque a pessoa tem sempre a possibilidade de colocar o pé no chão ao se desequilibrar, o que dá sustentação e segurança ao aprendiz.

Outra dica importante é começar com uma bicicleta pequena, que permita à pessoa colocar os pés inteiros no chão em caso de desequilíbrio. Não deve ser uma bicicleta infantil, mas sim uma daquelas dobráveis ou que seja um pouco mais baixa.

Bicicletas menores dão uma sensação de controle e alivia o medo de quem está dando as primeiras pedaladas. Depois, basta ajustar o selim (banco) de forma a conseguir sentar com os pés no chão – afinal, no começo será preciso o apoio dos pés até que se encontre o ponto de equilíbrio.

Procure alguém para te ajudar

Para quem já tentou aprender a pedalar sozinho e não obteve sucesso, uma dica é procurar a ajuda de alguém que saiba andar de bicicleta. Pode ser um amigo ou até mesmo grupos e ONGs que ensinam gratuitamente os interessados – basta procurar na internet para descobrir onde e como encontrar esses grupos de voluntários.

Junto com a pessoa, procure um local amplo e plano (ou com pequenos desníveis), como um parque, quadra ou rua deserta. Esqueça a vergonha e permita-se ser criança novamente, tentando quantas vezes for necessário. Não se pressione para conseguir rápido e, caso cansar, descanse um pouco para continuar.

Dicas para dar as primeiras pedaladas:

1 – Peça para o seu amigo ou instrutor ficar sempre por perto. No começo ele pode ajudar segurando e guiando pelo selim – nesse caso, a pessoa precisa ter um pouco de força para ajudar;

2 – Comece tentando deslizar sobre a bicicleta – ou seja, sem usar os pedais, segure o guidão com as duas mãos, pegue impulso com os pés e tente encontrar o equilíbrio no tempo em que as rodas girarem. Enquanto isso, afaste os pés do pedal;

3 – Tenha em mente que, em caso de desequilíbrio, é só colocar os pés no chão. Essa possibilidade traz segurança pois não há o que temer: desequilibrou? Basta colocar o pé no chão, segurando os braços no guidão;

4 – Com o passar do tempo, é possível começar a usar os pedais. O exercício é praticamente o mesmo, mas agora quem dará o “impulso” é o pedal (perceba que o pedal do pé que vai começar a pedalar precisa estar em cima, para que seja possível empurrá-lo). Não se pressione para dar muitas voltas logo no começo. Vá com calma;

5 – Quando se sentir seguro, peça para o instrutor ou amigo soltar o selim de vez em quando. Aos poucos você começará a sentir pequenos momentos de equilíbrio. Evite curvas no começo. Tente quantas vezes for necessário, até pegar segurança para dar pedaladas mais extensas.

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Criar recompensas nos ajudam a ter regularidade na prática de atividades físicas

8 de dezembro de 2017

A prática regular de atividades físicas exige de nós comprometimento, não é mesmo? Por mais que a gente saiba de todos os benefícios dos exercícios físicos para o corpo e para a mente, às vezes é muito difícil encaixar tal prática na nossa rotina com regularidade. Nessas horas, pensar na recompensa que teremos ao final da atividade é um fator que ajuda, e muito, a criarmos o hábito de nos exercitar.

 O que é o poder do hábito?

“Para tudo que fazemos na vida a gente pede uma recompensa, isso é o poder do hábito”, afirma o empreendedor Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, cujas práticas nos ajudam a criar hábitos, garante.

Tagawa refere-se ao que aprendeu no bestseller “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg. De acordo com ele, automaticamente estabelecemos recompensas para nós mesmos com relação a tudo o que fazemos.

Às vezes, exemplifica, temos o hábito de tomar café, mas na verdade a recompensa está no bombom que vem junto. “Automaticamente o cérebro registra tal situação e você faz aquilo sem pensar. É o poder do hábito”, explica.

Nossa tarefa é exercitar na nossa mente quais hábitos estão enraizados em nós e qual tipo de recompensa damos para cada um deles. Então, para conseguir criar o hábito de algo difícil ou que exija comprometimento de nossa parte, o recomendado é criar uma recompensa para isso.

Como criar uma recompensa

Já foi postada aqui no blog a rotina diária de exercícios matinais que Tagawa se compromete a fazer. Para ter determinação de fazer os exercícios com regularidade, ele estabeleceu para si mesmo a recompensa de um saboroso café da manhã.

“O dia em que eu estou desanimado e pensando ‘que droga, vou ter que fazer os exercícios’, logo em seguida eu penso: ‘peraí, tem a recompensa.’. Consequentemente eu não consigo abrir mão dos exercícios, vou lá e pratico.”

São inúmeras as recompensas que podemos criar para nós mesmos após fazer atividades físicas. Uma delas que é inerente à prática é o bem estar físico e emocional proporcionado pela liberação de hormônios. Redução de peso, maior mobilidade e produtividade durante o dia são outras. Dessa forma, quando aquela preguiça pintar, pense imediatamente na recompensa que a prática vai te causar e persista. Com o tempo, a insistência em fazer uma atividade com a qual não nos estamos acostumados vai se enraizando – e é aí que o hábito é criado.

As práticas da Filosofia do Bonsai, como rituais, mantras e meditação também nos ajudam a dominar o cérebro. Quando estamos em estado meditativo, por exemplo, observamos tudo o que se passa na nossa mente. Dessa forma, identificamos os pensamentos que nos impedem de agir. “A meditação nos ajuda a não tocar a nossa vida no automático”, garante Tagawa.

Quando identificamos pensamentos negativos recorrentes como “não gosto de me exercitar” ou “não tenho disciplina”, o jeito é domá-los – e pensar imediatamente na recompensa. Especialistas em neurociência afirmam que a mente humana é mais voltada para o lado negativo do que positivo. Cabe a nós treinar o nosso cérebro para controlar os pensamentos negativos e darmos a volta por cima: ou seja, sermos fortes para pensar no lado bom das coisas; afinal, construímos a nossa realidade com base no que pensamos.

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Por que vencer a preguiça e começar agora mesmo a se exercitar

17 de novembro de 2017

Todos sabemos que a prática regular de exercícios físicos faz bem para o corpo e para a mente. Além de fazer bem para a saúde e proporcionar bem-estar físico por conta da liberação de hormônios, como as endorfinas, a atividade física também nos mantém mais seguros, confiantes e eleva a nossa autoestima. Com tantos benefícios, é importante termos disciplina e força de vontade para dar o primeiro passo e começarmos agora a fazer bem para nós mesmos.

Como começar a nos exercitar?

São inúmeras as desculpas que damos para nós mesmos para evitar fazer atividades físicas regularmente: falta de tempo, de dinheiro, preguiça, cansaço, dores ou indisposição física. Contudo, os benefícios da prática são tantos que é crucial deixarmos esses “poréns” de lado e começarmos agora mesmo a nos exercitar.

Quando começamos, os reflexos positivos da prática causam efeitos positivos momentâneos, e é neles que devemos pensar na hora que as desculpas aparecerem. Pode ser uma caminhada de meia hora, três vezes por semana, fazer alongamentos diários, como o Rádio Taissô ou até mesmo alternar os exercícios físicos enquanto prepara o café da manhã, como faz Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai.

Os benefícios da atividade física

Além dos já conhecidos benefícios à saúde física, como benefícios cardiovasculares, atividades físicas trazem aprimoramentos psicológicos e de bem-estar mental, estando relacionadas ao aumento da elevação de autoestima, de acordo com a Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte. Segundo a entidade, estudos apontam que atividades aeróbicas podem reduzir ansiedade, depressão, tensão e estresse.

De acordo com a Cardiomed Saúde, os hormônios mais conhecidos e liberados ao praticar exercícios são as endorfinas. “Elas são substâncias bioquímicas analgésicas, ou seja, um analgésico natural, que tem a sua produção no nosso corpo potencializada com as atividades físicas” diz a empresa especializada em saúde, em seu blog.

A endorfina ajuda a aliviar a dor e ainda regula as nossas emoções. Ao ser liberada, traz relaxamento para corpo inteiro, dando a sensação de prazer e bem-estar. “A liberação de endorfina é ótima principalmente para quem está em tratamento de depressões leves, ou que está muito sobrecarregado com as rotinas de trabalho. Isso porque ela ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse, aliviando as tensões do dia a dia”, salienta.

Aumento da autoestima

 Quando nos exercitamos com regularidade, nos sentimos ativos e capazes. Tais sentimentos, somados aos resultados corporais que a prática proporciona, eleva a nossa autoestima.

“Os estudos mostram que, de acordo com o tempo que você treina, os exercícios podem melhorar sua imagem corporal, melhorando sua autoestima”, diz o especialista em avaliação física, biomecânica e prescrição do exercício Leon Freitas Jannucci, em artigo em seu site.

De acordo com Jannucci, fisiologicamente falando, os exercícios promovem uma alteração nas liberações dos hormônios. “Os exercícios físicos, tanto de força como os aeróbios, liberam hormônios e neurotransmissores como a dopamina, opióides endógenos e endorfina que estão ligados a sensações de prazer”. Tudo isso além da sensação de sucesso que se tem após um treino bem feito.

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Fazer alongamento mantém o corpo saudável e a mente equilibrada

20 de setembro de 2017

Alongar o corpo diariamente é fundamental para mantê-lo em bom funcionamento e, de acordo com especialistas, é tão essencial quanto exercitar-se. Fazer alongamento é importante para aquecer e relaxar os músculos, além de prevenir lesões e doenças. O exercício faz bem não só para o corpo, mas também para a alma, pois eleva o ânimo e alivia tensões emocionais.

Por que fazer alongamento é importante?

Na Filosofia do Bonsai, a prevenção está dentro das práticas que proporcionam equilíbrio ao dia a dia, evitando maiores problemas repentinos que nos desestabilizam. Como já diz o ditado, “prevenir é melhor do que remediar.”

Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular. Além da prevenção de lesões, eles proporcionam mais agilidade e elasticidade ao corpo. São essenciais para o aquecimento e relaxamento dos músculos, explica o hospital Vivalle, em artigo publicado em seu site.

Qualquer pessoa pode praticar alongamento, independente da sua idade ou flexibilidade. O importante é não ultrapassar os limites do corpo – forçar o alongamento pode causar lesões nos músculos e tendões. De acordo com o hospital, até mesmo pessoas que apresentam problema específico, como as Lesões de Exercícios Repetitivos (LER), podem se alongar, mas com menos intensidade.

Alongar-se não leva muito tempo

Engana-se quem pensa que é preciso ter muito tempo para praticar alongamentos. Pelo contrário, é possível fazer em cerca de dez minutos e a qualquer hora do dia. Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia, faz alongamento todas as manhãs enquanto prepara o seu café.

O alongamento, aliás, faz bem não somente para o corpo, mas também para a alma, ressalta a rede de academias Companhia Athletica. “A sensação de relaxamento produz bem-estar e melhora a qualidade de vida, afinal, eleva o ânimo, aumenta a autonomia do corpo e previne o surgimento de dores”, salienta a organização especializada em atividades físicas.

A prática alivia tensões emocionais. Segundo a rede de academias, músculos encurtados e tensos limitam a amplitude dos movimentos, afetam a postura e, em certos casos, a precariedade na flexibilidade da musculatura pode gerar sérios desconfortos físicos.

Respiração é fundamental

É preciso estar com o corpo relaxado antes de fazer alongamentos. Eles também devem ser feitos devagar. O ideal é respirar fundo e expirar enquanto se alonga, sempre contando alguns segundo na mente em cada movimento. “A respiração é fundamental, pois quando se respira fundo o relaxamento muscular aumenta e é ela que dá ritmo ao exercício. Por isso, ela deve ser lenta e profunda”, ensina o hospital, em seu site.

Benefícios do alongamento:

  • Aumenta a flexibilidade do corpo;
  • Reduz tensões musculares e promove relaxamento;
  • Alivia tensões emocionais;
  • Promove o aquecimento;
  • Preparam o corpo para atividades físicas;
  • Previne lesões;
  • Ativa a circulação;
  • Favorece a boa postura.

 

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Conheça Rádio Taissô: a ginástica laboral japonesa

13 de setembro de 2017

Tirar alguns minutos para alongar e acordar o corpo diariamente só nos traz benefícios. No Japão, essa prática é institucionalizada por meio da Rádio Taissô, uma ginástica laboral criada em 1928 e realizada até hoje pelos japoneses. Ao criar para si a Filosofia do Bonsai, Alexandre Tagawa incluiu na sua rotina exercícios físicos diários, sendo que o taissô que fazia na fábrica quando trabalhou no Japão está entre suas inspirações.

O que é Rádio Taissô

A palavra “taissô” significa ginástica. A prática é conhecida como “Rádio Taissô” porque sua disseminação ocorreu no Japão por meio da transmissão pelo rádio. Ela foi regulamentada no dia 1º de novembro de 1928, em comemoração e homenagem à posse do Imperador Hirohito (também conhecido como Showa).

Seus princípios são estimular na população a prática de uma atividade física acessível que pode ser feita em qualquer lugar e por qualquer pessoa, independente da idade ou gênero. O objetivo é melhorar a saúde, a disposição e até a longevidade das pessoas. A prova de que a técnica funciona é que o Japão é o país com a maior longevidade do mundo.

Como praticar o Taissô

O Taissô é uma espécie de ginástica laboral, com movimentos leves, repetitivos e alongamentos, sempre com uma música de fundo. É possível praticar o Taissô em casa, na fábrica, no escritório ou em lugares públicos (na rua, em praças, cafés e etc). É bastante recomendável fazer a ginástica antes do trabalho, seja no escritório, na fábrica ou em locais públicos.

A prática diária ajuda a combater dores no corpo em geral, como costas, músculos e articulações, e até o estresse. Os praticantes ficam mais dispostos e alegres porque ela relaxa os músculos e as articulações ósseas de todo o corpo.

Existem diversos vídeos na internet com os exercícios, basta fazer uma busca e selecionar um para acompanhar diariamente. Conheça no vídeo abaixo:

Taissô na Filosofia do Bonsai

Com 17 anos, o empresário Alexandre Tagawa foi trabalhar no Japão como dekassegui. Foi operário em fábricas e fazia o taissô diariamente, antes de encarar uma jornada de 12 horas. Além disso, ele foi criado pela avó japonesa que todos os dias de manhã fazia alongamentos em casa.

A soma das duas referências, mais o prazer que sempre teve em praticar exercícios físicos, o fez criar a própria sequência de exercícios físicos matinais.

Além disso, Tagawa também faz diariamente meditação e rituais, como reverenciar os antepassados e repetir o ho’oponopono. E garante: tal disciplina tem sido fundamental para ter uma vida mais equilibrada.

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Como aproveitar o tempo curto pela manhã para fazer exercícios matinais

11 de julho de 2017

Acordar em cima da hora, trabalhar o dia inteiro e não achar tempo para se exercitar são situações que fazem parte da rotina de muitas pessoas. No decorrer do dia, dores de cabeça e no corpo causam mau humor, desconforto e atrapalham no desempenho de tarefas importantes. Fazer atividades físicas é essencial para evitar tais incômodos. Para quem vive contra o relógio, uma boa dica é separar alguns minutos logo cedo para fazer exercícios matinais que, acredite, podem ser intercalados com o preparo do café da manhã.

Na Filosofia do Bonsai, cuidar do corpo está entre as principais ações para alcançar uma vida equilibrada e em harmonia. O corpo representa o “tronco” do bonsai, responsável por levar a seiva da raiz até a copa da planta. “Qual é a função do nosso tronco? Precisa manter a estrutura firme. É o canal entre os comandos do cérebro para conseguir passar a informação para as ações”, explica Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia.

Tagawa é empresário e tem uma agenda apertada de compromissos. Para manter as atividades físicas em dia, criou para ele uma rotina que inclui a prática de exercícios matinais enquanto prepara o próprio café da manhã.

Após acordar, ele reserva religiosamente cerca de 20 minutos para fazer seus exercícios, o que inclui meditação, alongamento, agachamento, isometria e flexões. “E o tempo do exercício é mínimo. Se a pessoa tem um tempo muito curto de manhã, ela consegue praticar”, sugere.

Sequência de exercícios

É preciso ter disciplina e levar a sério a prática dos exercícios para que o resultado apareça. Tagawa gosta de fazer todo o seu ritual matutino com calma, então acorda diariamente cerca de duas horas antes de estar no trabalho – ele chega no escritório por volta das 9h, mas antes das 7h já está de pé. Para conseguir fazer tudo o que precisa, o tempo dos exercícios é intercalado com o preparo do café da manhã.

Para controlar a duração de cada atividade, Tagawa coloca músicas que gosta de ouvir ou que o ajudam a começar o dia com o pensamento positivo. Ao todo são três músicas – sempre as mesmas.

  1. Meditação
    A primeira música é uma tibetana, usada para meditar. Após fazer sua meditação, Tagawa separa os alimentos que vai comer no café da manhã, como pães, bolo e frutas para fazer sua vitamina.

 

  1. Isometria
    Depois disso, coloca outra música e fica três minutos em isometria, na posição mais conhecida como “prancha”. (ficar com os antebraços e a ponta dos pés apoiadas no solo, e o tronco perpendicular ao solo, fazendo força no abdômen). Ele faz a postura por três minutos, mas iniciantes pode fazer curtas séries de 30 segundos cada

  1. Agachamentos
    Em sequência faz três séries de 30 agachamentos (manter os pés separados na mesma largura dos quadris, ficar com a coluna reta e agachar fazendo força nas coxas e no abdômen sem forçar a lombar).

  1. Flexões
    Feita a prancha e os agachamentos é a hora de colocar a água do café para ferver. Enquanto isso, ele faz a primeira sequência de 30 flexões no chão da cozinha mesmo. Depois disso ele começa a cortar as frutas do café da manhã para a sua vitamina. Já é a hora de fazer a segunda sequência de 30 flexões. Ao concluir, coloca o café para coar e a vitamina para bater no liquidificador e faz a terceira e última sequência de 30 flexões.

  1. Alongamento
    Com o café e a vitamina prontos, Tagawa coloca uma terceira música e prepara a mesa do café da manhã. Antes de fazer a primeira refeição do dia, contudo, ele começa sua série de alongamentos, como esticar o corpo; fazer movimentos circulares com o pescoço, quadril, mãos e pés; saltar; esticar mãos e pernas e relaxar os ombros. Ele faz 30 segundos de cada tipo de alongamento e sua série diária chega ao fim.

Tradição japonesa

Tagawa aprendeu a fazer alongamentos quando criança, vendo sua avó de origem japonesa se alongar diariamente de manhã após fazer sua meditação. Aos 17 anos, quando trabalhou no Japão, ele também precisava fazer 15 minutos de alongamento (o chamado Taissô) antes de trabalhar na fábrica – onde encarava uma rotina diária de 12 horas de trabalho.

Para ele, a sequência de exercícios diários ajuda a manter equilíbrio para o dia, sendo indispensável. Assim como o ajudou, ele acredita que manter a prática pode ajudar quem tem o tempo apertado a cuidar do corpo e prevenir mal estar físico e mental ao longo do dia.

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Conheça os benefícios de andar de bicicleta e traga equilíbrio para o dia a dia

13 de junho de 2017

São inúmeros os benefícios que andar de bicicleta proporciona para o corpo e a mente. A prática tem ganhado cada vez mais adeptos nas grandes cidades. Além de fazer bem para a saúde, é um meio de transporte econômico e de baixo impacto ambiental. Tais resultados estão completamente alinhados à Filosofia do Bonsai, que visa uma vida simplificada, com qualidade e sem excessos.

 

Benefícios de andar de bicicleta

O deslocamento em grandes cidades costuma ser estressante. Congestionamento, buzinas, ônibus, trens e metrôs lotados fazem parte do dia a dia de muitas pessoas. Tal realidade tem feito com que muitos começassem a olhar para a bicicleta como um meio de transporte alternativo em meio ao caos urbano.

Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, trocou o carro pela bicicleta. Ele não aguentava mais o estresse e horas perdidas no trânsito de São Paulo. Foi quando lembrou da época em que trabalhou no Japão, aos 17 anos, e recebeu uma bicicleta da fábrica. “Eu ia trabalhar de bicicleta, fazer compras de bicicleta. Quando eu ia até Tóquio, deixava a bicicleta na estação do trem e quando voltava ela continuava lá. Era uma dinâmica muito legal e pensei, será que consigo fazer o mesmo aqui em São Paulo?”

Ele fez um teste: deixou o carro parado na garagem por 30 dias, período em que se locomoveu apenas de bike, transporte público ou com o uso de aplicativos (como Uber e Cabify). Deu certo. Por ser casado, a família tinha dois carros, um dele e outro de sua esposa. Ele vendeu o dele e passou a usar a bicicleta para ir trabalhar, levar e buscar a filha na escola, entre outras atividades.

Mudança de vida

Além da economia com combustível e impostos, Tagawa ganhou tempo, sente-se mais saudável, menos estressado e ainda vê a cidade de outra perspectiva. “Conheci a costureira que hoje arruma as minhas roupas. Posso parar no meio do caminho e tomar uma água de coco. Dar bom dia para as pessoas e conhecer melhor o bairro.” Sente-se vitorioso porque conseguiu desapegar do “carro dos sonhos” e hoje, se precisa dirigir, é um motorista mais consciente.

O advogado e administrador de empresas Marcelo Lacerda, de 56 anos, acompanha a página da Filosofia do Bonsai no Facebook e comentou que está em um processo de mudança de vida e também trocou o carro pela bicicleta. No final do ano passado ele saiu do emprego para passar um período sabático e vendeu o carro. Tem andado apenas de bicicleta, transporte público e aplicativos.

Marcelo disse que sente uma relação completamente diferente com a cidade. Uma mudança para melhor. “Quanto ao custo, é muito mais barato que um carro. Também ajuda bastante na parte física”, afirmou. Disse, porém, que há desvantagens em pedalar por São Paulo: como poucas opções de vias de bicicletas na cidade. “Se você sai da ciclovia e cai na rua é perigoso”.

 

Pedalar de acordo com a possibilidade

É claro que trocar o carro pela bicicleta ou até mesmo usá-la como o principal meio de transporte pode não ser possível para todos, já que muitas pessoas moram muito longe do trabalho – e aí realmente o transporte público ou o carro é a única opção.

Nesses casos, porém, pedalar é uma alternativa econômica e saudável de lazer aos finais de semana. A bike promove a interação entre amigos e familiares e proporciona a gostosa sensação de liberdade e vento na cara. É um pequeno passo que pode, aos poucos, promover a redução do estresse e, quem sabe, virar um hobby saudável.