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Os quatro pós brancos que podem levar o ser humano à morte

5 de fevereiro de 2018

O sal, o açúcar e a farinha refinada, junto com a cocaína, são amplamente conhecidos como os quatro pós brancos que podem levar o ser humano à morte. Pode soar curioso à primeira vista que ingredientes culinários estejam inseridos no mesmo grupo que uma droga, contudo, especialistas garantem que todos os quatro itens são extremamente prejudiciais à nossa saúde.

A presença da cocaína entre os quatro pós brancos nos alerta para o quão grave a ingestão em excesso de sal, açúcar e farinha refinada pode ser para o nosso corpo. Afinal, os três ingredientes são facilmente acessíveis em qualquer supermercado e costumam estar presente nas nossas refeições com regularidade.

A preocupação é tanta que o governo tem discutido com fabricantes de alimentos acordos para reduzir a quantidade de açúcar em alimentos processados assim como vem sendo feito com o sal (sódio), em etapas, desde 2011.

A nutricionista Maristela de Castro Lopes destaca, em seu blog, que o consumo diário dos três pós brancos alimentícios em excesso causa diversas doenças, principalmente as crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes, dislipidemia de triglicerídeos (presença de níveis elevados de gorduras no sangue) e hipertensão.

Por que os pós brancos fazem mal

Sal (sódio)

De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, quando muito sódio passeia pelo corpo, um dos primeiros efeitos é a retenção de água e um aumento no volume de sangue circulante. Com isso, aumenta a pressão na parede dos vasos, pois as artérias não estão acostumadas a abrir passagem para tanto líquido. Com o tempo, a pressão alta pode danificar as artérias dos órgãos vitais, como coração, cérebro e rins, ocasionando risco de infarto, derrame e insuficiência renal crônica.

Açúcar simples (sacarose)

Resultado de processos químicos a partir da cana, a sacarose é rapidamente convertida em glicose pelo nosso sangue, explica a nutricionista Maristela Lopes. Os efeitos disso são os aumentos na taxa de açúcar no sangue e na produção e liberação de insulina. Com isso, há aumento do acúmulo de gordura, da incidência de cáries e inflamações na gengiva, relacionados a diversos tipos de câncer, osteoporose, entre outras doenças. Os picos glicêmicos que ocorrem quando há ingestão de açúcar dão uma sensação de prazer e buscamos repetir a dose, explica reportagem no site Bem Estar. Porém, quanto mais acontecem esses picos, maiores as chances de obesidade, diabetes, infartos e até doenças como depressão e demência.

Farinha refinada

Por ser um alimento processado, perde muitas de suas vitaminas e propriedades nutricionais. O grão de cereal esmagado é mais rapidamente digerido pelo organismo e, consequentemente, provoca subida de açúcar no sangue, aumentando os níveis de insulina, diz a Clínica MeiHua. Além disso, o trigo é, na alimentação, um dos maiores responsáveis por alergias e intolerâncias alimentares, sendo que muitos especialistas apontam como grande responsável o excesso de glúten existente nas atuais variedades de trigo.

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Como cumprir a resolução de se alimentar melhor no novo ano

24 de janeiro de 2018

Alimentar-se melhor, ser mais saudável e emagrecer são itens comuns em listas de resoluções de Ano Novo, não é mesmo? A reeducação alimentar é essencial nessa empreitada. Em vez de fazer dietas radicais, uma dica básica é priorizar a ingestão de alimentos in natura ou minimamente processados, limitar os processados e evitar ultraprocessados. Mas você sabe quais são eles?

Selecione os alimentos de forma consciente

Ingerir alimentos que mais agradam o organismo é mudança-chave para quem busca ser mais saudável neste novo ano. A recomendação é ficar de olho nos diferentes tipos de alimentos, selecionando-os de forma consciente.

A regra é simples: a base para uma alimentação balanceada deve estar em alimentos in natura ou minimamente processados, diz o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Governo Federal. Os processados, por sua vez, devem ser limitados e os ultraprocessados, evitados.

O problema é que muitas vezes fazemos o contrário: ingerimos em maior quantidade alimentos dos dois últimos tipos e deixamos de lado os que compõem os dois primeiros. Para compreender como ocorre tal inversão, conheça cada um desses grupos de alimentos:

In natura: são essencialmente parte de plantas ou de animais, como carnes, legumes, verduras e frutas.

Minimamente processados: são aqueles submetidos a processos simples, como limpeza, moagem e pasteurização, mas não envolvem agregação de substâncias ao alimento original.

Exemplos: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar e outras substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho, de tapioca ou de trigo e massas frescas.

Processados: fabricados pela indústria com adição de sal ou açúcar para torná-los duráveis, mais palatáveis e atraentes. Exemplos: conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum em lata, queijos e pães.

Ultraprocessados (os principais vilões): são formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Exemplos: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, “barras energéticas”, sopas, macarrão e temperos “instantâneos”; “chips”, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets

Mude seus hábitos

Como visto acima, mudar a alimentação é muito mais uma questão de hábito e força de vontade do que qualquer outra coisa. É comum darmos desculpas como: “comer bem custa caro” ou “não tenho tempo para me alimentar bem”.

Porém, há muitos alimentos in natura e minimamente processados que são práticos e acessíveis. Frutas, arroz, feijão, carnes, legumes, saladas e tapioca, por exemplo, são alimentos de fácil acesso aos brasileiros. O essencial é pensar em refeições com o mínimo de processados ou ultraprocessados possível.

No começo pode parecer difícil, mas com o passar do tempo e com insistência, o nosso paladar se acostuma com os alimentos mais saudáveis e automaticamente já pede eles na hora da fome. Talvez uma ou outra adaptação e esforço seja necessário, como trocar o biscoito por uma fruta ou o congelado por uma massa fresca, mas nada que não compense o resultado final.

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Conheça 5 hábitos que vão melhorar a qualidade da sua alimentação neste ano

10 de janeiro de 2018

A vida agitada faz com que dediquemos cada vez menos tempo à alimentação. Na correria do dia a dia, é comum “engolirmos qualquer coisa” entre um compromisso e outro, hábito que faz muito mal para a nossa saúde. Mudar tal costume é essencial para quem quer ter uma vida mais saudável. Aproveite o começo de um novo ano e melhore a qualidade da sua alimentação, dando a ela a importância que merece na sua vida.

Como melhorar a qualidade da alimentação

A principal recomendação para mudar hábitos alimentares é ter consciência da importância que comer tem na nossa vida; afinal de contas, trata-se de uma necessidade vital que muitas vezes é deixada em segundo plano. A alimentação precisa ser prioridade <link 1 abaixo> entre nossos afazeres e, como qualquer atividade importante, deve estar no planejamento diário.

Planejar a alimentação significa comprar o que comer com antecedência, reservar na agenda o tempo necessário para cada uma das refeições, informar-se sobre os melhores locais para comprar alimentos, ler rótulos e pesquisar sobre opções saudáveis de alimentos – aliás, o ideal é priorizar alimentos in natura ou minimamente processados.

5 dicas para uma alimentação mais saudável

Na publicação “Guia alimentar para a população brasileira”, o Ministério da Saúde dá dicas de hábitos que proporcionam uma alimentação saudável. Confira:

1 – Faça compras em locais que ofereçam alimentos in natura ou minimamente processados

Se você deixar para comprar tudo na última hora, a probabilidade de não encontrar alimentos de qualidade é alta. Programe um dia da semana para ir a um estabelecimento que oferte produtos de melhor qualidade e tenha sempre opções saudáveis em casa.

2 – Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias

Aproveite para fazer da alimentação um momento de partilha e confraternização. Convide amigos para um encontro gastronômico e tenha o hábito de comer em grupo. Como já recomendava o filósofo grego Epicuro, o prazer é maior quando se come em grupo. “Comer sozinho é coisa para leões ou lobos”.

3 – Planeje o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece

Nada de comer em cinco minutos, “engolindo a comida”. Tente acordar mais cedo para preparar um café da manhã saudável, em vez de comer qualquer coisa a caminho do trabalho. Faça o mesmo no almoço e jantar: planeje a sua agenda sempre considerando os horários das refeições.

4 – Quando estiver fora de casa, dê preferência a locais que sirvam refeições feitas na hora

Comer fora é hábito de muita gente, principalmente quem trabalha fora. Aproveite para pesquisar locais nas redondezas que ofertem pratos frescos, completos e saudáveis, evitando redes de fast food. Como orientam os nutricionistas, busque balancear o prato, sempre inserindo porções de verduras e legumes.

5 – Seja crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais

Nem sempre um produto que se vende como “saudável” é a melhor opção para a nossa saúde. Tenha o hábito de ler rótulos e compreender quais nutrientes o seu corpo necessita. Especialistas em nutrição garantem que devemos tirar da frente o máximo de produtos industrializados possível

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10 simples passos para uma alimentação saudável

5 de janeiro de 2018

A prevenção por meio da alimentação é amplamente recomendada por médicos e especialistas. Apesar de sabermos de cor os benefícios de ingerir alimentos saudáveis diariamente, muitos de nós ainda somos dominados pelos prazeres de gorduras, frituras e doces – sem falar da praticidade dos congelados e industrializados, não é mesmo? A boa notícia é que mudar de hábitos é algo acessível para todos. Não precisa ser radical, o equilíbrio na alimentação já nos proporciona uma vida mais saudável.

Por que ter uma alimentação mais saudável?

Na Filosofia do Bonsai, os cuidados com a alimentação são vistos como essenciais para se ter uma vida mais equilibrada e prazerosa. Alexandre Tagawa, empresário e idealizador da filosofia, só percebeu o quanto se alimentar bem é essencial para a saúde após ser diagnosticado com uma grave doença no esôfago – ele sofria cerca de 100 refluxos por dia.

Tagawa precisou passar por uma cirurgia e desde então mudou completamente seus hábitos. Ao buscar opções mais saudáveis, passou a ir à feira semanalmente, onde compra os mais variados tipos de frutas e legumes para toda a família.

Ter uma alimentação saudável é mais simples do que parece. O que precisamos fazer é ter força de vontade para mudar hábitos. Especialistas em nutrição defendem que devemos nos espelhar nos nossos avós na hora de comer, ou seja, evitar o máximo de produtos industrializados possível.

Guia da alimentação saudável

No guia com dez passos para uma alimentação saudável, o Ministério da Saúde orienta a população a optar por refeições caseiras e evitar redes de fast food e produtos prontos que dispensam preparação (‘sopas de pacote’, pratos congelados prontos para aquecer, molhos industrializados, misturas prontas para tortas).

Outras recomendações são o uso moderado de óleos, gorduras, sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos, e o consumo limitado de alimentos processados (queijos, embutidos, conservas). Na hora da sobremesa, o ideal é preferir as caseiras, dispensando as industrializadas.

10 passos para uma alimentação saudável

1 – Faça pelo menos três refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições;

2 – Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e faz bem à saúde;

3 – Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis;

4 – Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina;

5 – Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas;

6 – Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa;

7 – Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições;

8 – Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo;

9 – Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos em sua forma mais natural.

10 – Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

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A ‘dieta da vovó’: uma alimentação saudável não custa caro

10 de novembro de 2017

Arroz, feijão, filé de frango, legumes e salada. Com itens de fácil acesso para o brasileiro, é possível montar um prato equilibrado e saudável sem gastar muito. Diferentemente do que podemos imaginar, alimenta-se de forma saudável não custa caro. O difícil mesmo é se planejar para preparar as refeições com antecedência e acostumar o paladar a fazer, digamos, a “dieta da vovó”: ou seja, eliminar ao máximo produtos industrializados e lembrar de incluir frutas, legumes e verduras no cardápio.

Como se acostumar com a ‘dieta da vovó’

Especialistas em nutrição defendem que devemos nos espelhar nos nossos avós na hora de comer, ou seja, tirar o máximo de produtos industrializados possível. Existe até um livro publicado sobre o assunto chamado “Prato Sujo – como a indústria manipula os alimentos para viciar você”, escrito pela jornalista Marcia Kedouko.

De acordo com Márcia, a indústria da comida se aproveita de fraqueza neurológica para tornar os produtos cada vez mais irresistíveis, com doses cavalares de aditivos como açúcar e sal que prejudicam – e muito – a nossa saúde.

“Começou com um docinho depois do almoço. Depois, era batata frita a semana toda. Essa é a história de um cérebro viciado e prostituído: ele sabe que salada é mais digna para a saúde, mas gosta mesmo é de açúcar, sal, gordura, farinha refinada – substâncias que dão tanto prazer quanto sexo, com um poder viciante comparável ao de drogas como a cocaína.”

Mudança radical

Na Filosofia do Bonsai, o cuidado com a alimentação é visto como essencial para ter uma vida equilibrada. Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia, só teve esse “start” após ser diagnosticado com uma séria doença no esôfago que o obrigou a mudar radicalmente a alimentação.

De dez expressos por dia, exageros na churrascaria e no chopp e consumo de embutidos, ele passou a alimentar-se de forma planejada e saudável. Vai à feira toda semana, investe na variedade de frutas, legumes e verduras e reduziu ao máximo açúcar e farinha refinados do cardápio. Reduziu as porções de carne e eliminou embutidos.

“Eu não bebia com muita frequência, mas quando eu ia beber eu não me controlava. Tomava dez cafés expressos por dia, colocava limão em tudo, comia açúcar em uma quantidade razoável. Eu olhava para um ponto ou outro e achava que estava 100%, mas não estava. Tanto que meu colesterol estava alto, meu nível de triglicérides estava alto. O meu corpo estava falando”, relembra.

Comer bem não custa caro

Às vezes vamos ao supermercado e ficamos assustados com o preço de itens cujas embalagens vêm com dizeres: natural, integral e orgânico. Contudo, nem todos nós temos condição financeira de colocar apenas esses produtos no carrinho. É por isso que se espelhar na ‘dieta da vovó’ pode nos ajudar.

A sugestão é ir mais à feira, comprar alimentos naturais e preparar as refeições em casa, sempre tomando cuidado ao exagerar no sal, açúcar e óleo. Além disso, é importante eliminar ou reduzir embutidos, temperos prontos, congelados, frituras e alimentos gordurosos.

“Com força de vontade você consegue vencer alguns paradigmas da sua cabeça. Antes eu pensava: como é que eu vou viver sem dez expressos por dia? Como é que eu vou viver sem comer 10 pedaços de picanha? E você vê que consegue, tudo é o poder do hábito”, defende Tagawa.

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Os benefícios de tomar água de coco, pequeno hábito que pode melhorar seu dia

23 de outubro de 2017

Desde que descobriu ter um problema de saúde no esôfago em 2016 – o que o levou a fazer uma cirurgia – o empresário Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai redobrou os cuidados com a alimentação. Em suas pesquisas, aprendeu sobre os benefícios da água de coco para o organismo e não teve dúvidas: incluiu o consumo da bebida no seu dia a dia. Pode parecer uma ação simples, mas é em pequenos hábitos como esse que podemos melhorar a nossa saúde e nos sentirmos mais equilibrados, garante.

“O alto nível de saudabilidade da água de coco coloca nossos sais minerais em equilíbrio. É uma das frutas que mais têm propriedades curativas para o organismo”, afirma.

Benefícios da água de coco

 A água de coco é considerada por especialistas como um isotônico natural. “A água de coco é melhor do que os isotônicos que os atletas ficam tomando. Ela tem equilíbrio eletrolítico, ou seja, tem boa mistura, bons minerais e boas propriedades de nutrientes para o corpo”, afirma o médico Juliano Pimentel, que é celíaco, estudioso em alimentação saudável sem glúten e divulga vídeos informativos em seu canal no YouTube.

Segundo o especialista, a bebida é rica em minerais como magnésio, potássio, cálcio e fósforo. Ela facilita o aumento do colesterol bom e redução do ruim, promove o fortalecimento do coração e ajuda o rim a funcionar corretamente por conta dos minerais. Além disso, tomar água de coco também ajuda na prevenção de infecções, já que regula o crescimento das bactérias ruins e boas e melhora o sistema imunológico constantemente, garante o especialista.

Soro natural

 Uma das mais conhecidas qualidades da água de coco é sua atuação como soro fisiológico natural, prevenindo casos de diarreia com risco de desidratação. De acordo com a empresa Natue, que comercializa o produto, isso ocorre pela bebida possuir composição semelhante ao plasma sanguíneo.

Além do benefício de hidratar e detoxificar, o médico Pimentel lista inúmeras outras contribuições da bebida, inclusive para a saúde mental: ela ajuda a ficar menos cansado e a controlar o estresse; por conta de tudo isso, colabora ainda para uma maior tolerância para lidar com o nervosismos.

A bebida também é vantajosa para quem está buscando uma alimentação menos calórica, já que não apresenta grande quantidade de calorias (22 para cada 100 ml), segundo a Natue.

Hipertensos e diabéticos, contudo, não devem consumir água de coco em excesso, pois o líquido contém muito sódio e carboidrato, diz a Natue. O médico Pimentel também salienta que pessoas com problemas renais crônicos precisam tomar cuidado.

 Coco na feira

 Por conta de todos esses benefícios é que Tagawa inseriu o alimento no seu dia a dia. Ele inclusive encontrou uma feira livre perto da casa dele onde consegue comprar o coco a R$ 2 ou R$ 2,50. “Compro o coco fechado. Sei quando o coco está mais verde ou mais maduro”, ressalta. Ele diz que não ingere o líquido em excesso, tomando um por dia.

De acordo com a Natue, na hora de comprar a fruta, devemos prestar atenção para não escolher aquelas com casca trincada e manchas marrons. Após aberto o coco, deve-se consumir o líquido imediatamente.

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‘Mindful eating’: o que é comer consciente e como a prática pode mudar sua relação com a alimentação

25 de agosto de 2017

A vida apressada muita vezes nos impede de prestar atenção em uma importante necessidade de nosso corpo: a alimentação. Comer depressa, sem mastigar direito ou olhar para o alimento infelizmente é um hábito cultivado por muitos de nós. Contudo, dar a devida atenção ao ato de se alimentar é imprescindível para ter uma vida mais equilibrada e saudável. Essa necessidade pode ser sanada por um ato simples: o “comer consciente” – uma tradução do termo mindful eating, que nada mais é do que comer com intenção e atenção.

Como praticar o ‘comer consciente’

Alimentar-se depressa e devorar lanches dentro do escritório, em frente ao computador, em pé ou enquanto estamos fazendo outra coisa é um hábito que, no longo prazo, além de causar estresse pode dar origem a transtornos alimentares.

Comer consciente é o oposto do mencionado acima. É dar a devida atenção ao ato de se alimentar no momento em que ele está ocorrendo: mastigar devagar, prestar atenção nos sabores dos alimentos, na saciedade e nos sinais do corpo na hora da alimentação. Essa consciência e atenção plena deve ocorrer inclusive no processo de escolha dos alimentos.

Alimentar-se deveria ser uma atividade natural, saudável e prazerosa para saciar a fome, explica a nutricionista Isabella Zanoni em sua página na internet.

“Ao estabelecer uma relação consciente com a comida você estará também conhecendo os efeitos da comida em você, colocando essa prática no seu cotidiano”, analisa Isabella, que acrescenta: os benefícios dessa consciência são diminuição do stress, o que por sua vez, reduz a chance de você comer por pura razão emocional.

A alimentação consciente e o ‘mindfulness’

O mindfulness é um termo contemporâneo usado para definir um estilo de vida focado no momento presente. Isso ocorre por meio de um estado mental de controle sobre nossa capacidade de se concentrar nas experiências, atividades e sensações do “aqui e agora”. Tal benefício ocorre principalmente por meio de práticas de meditação.

O mindful eating é um braço do mindfulness. “Na alimentação consciente podemos encontrar uma nova forma de nos relacionar com o alimento, e dessa relação vivenciar o pertencimento, reconhecendo diferentes tipos de fome, desde a que está relacionada ao estômago e à necessidade celular até a fome de conexão, amor e carinho, sendo que as últimas podemos saciar com a ‘presença’ de nós mesmo, do outro e do todo”, afirma a nutricionista Driele Quinhoneiro, instrutora mindful eating, em artigo publicado na página do Centro Brasileiro de Mindful Eating.

Por isso, é importante estarmos atentos ao nosso corpo e às nossas necessidades. Muitas vezes comemos por ansiedade e estresse – e não por estarmos realmente com fome. “Ao não saber muito bem como nos sentimos e quais são as sensações corporais das emoções, tratamos muitas vezes isso como fome, aquela sensação de vazio que não sei muito bem o que é e tento preencher com comida”, explica Driele.

Afinar a relação entre corpo e mente, assim como o proposto pela Filosofia do Bonsai, nos ajuda a entender o que nos guia a começar e a parar de comer. O exercício é praticar diariamente a atenção plena na hora de se alimentar. O resultado pode ser uma diminuição do alimento ingerido, uma alimentação mais devagar, refletindo em maior saciedade e bem-estar após a alimentação. Afinal, “guiar a alimentação por essa aproximação com o corpo denomina-se utilizar a sabedoria interna”, esclarece a especialista.

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Você é o que você come: a importância da alimentação para uma vida equilibrada

27 de junho de 2017

A disseminada máxima “você é o que você come” nos instiga a refletir sobre o que estamos nos tornando cada vez que comemos alguma coisa. A cada refeição decidimos sobre nosso futuro bem estar. Afinal, não são poucos os especialistas a definirem o intestino como o segundo cérebro. Na Filosofia do Bonsai, a alimentação é vista como de extrema importância para uma vida equilibrada, sendo responsável pela saúde física e mental.

O poder da alimentação para uma vida equilibrada  

Em seu livro “O segundo cérebro”, o professor e pesquisador americano Michael D. Gershon afirma que “limitar o papel do intestino à digestão seria reduzir consideravelmente a importância desse órgão.” De acordo com Gershon, o segundo cérebro, localizado no intestino, trabalha em total sintonia com o cérebro propriamente dito.

No intestino encontramos 95% da nossa serotonina – neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Uma alimentação diversificada e saudável colabora para a saúde do corpo e da mente. “O intestino é seu segundo cérebro. Você é o que você come e ponto”, acredita o empresário e publicitário Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai.

De acordo com ele, manter uma flora intestinal saudável pode influenciar fortemente doenças como dores de cabeça, ácido úrico e problemas de pele, entre outros. Há pesquisas que inclusive relacionam a alimentação com a depressão. “Seu sistema nervoso, onde bate? No aparelho digestivo. Vai direto: gastrite, úlcera, medo, raiva, ódio. Tudo está atrelado ao intestino”, avalia Tagawa.

Susto após diagnóstico

O empresário passou a se preocupar mais com a alimentação após ser diagnosticado com “Esôfago de Barrett” – que é, de forma simples, uma agressão ao esôfago por conta de refluxo. Ele precisou passar por uma cirurgia e desde então lê muito e faz pesquisas rotineiras sobre como manter uma alimentação saudável e equilibrada. “Eu achava que eu tinha uma alimentação saudável, mas tinha muitos ajustes a serem feitos”, admite.

Hoje ele vai à feira uma vez por semana e passou a conhecer todos os feirantes. “Compro todos os tipos de frutas, legumes e verduras. É um passeio”. Tagawa tem o hábito de se alimentar com pelo menos 25 tipos diferentes de verduras, legumes, sementes, temperos naturais, oleaginosas e proteínas diariamente, distribuídos em 6 refeições diárias – o que descobriu ser a medida ideal para se conseguir a variedade de vitaminas recomendadas. “Cada tipo de planta tem a sua bactéria. Então, na sua flora intestinal, quanto mais tiver essas bactérias ricas e mudanças de prebiótico e probiótico, melhor você consegue ter sua flora intestinal”, afirmou.

É claro que nem todo mundo tem a possibilidade de comprar tamanha diversidade de alimentos por semana. O recomendado é ser flexível e variar o menu ao máximo. Vale seguir a máxima dos nutricionistas: “quanto mais colorido é o prato, melhor” – claro, desde que as diferentes cores venham de alimentos naturais e saudáveis.

O empresário também reduziu drasticamente a ingestão de café – que tomava praticamente o dia todo. E deixa exageros para os finais de semana. Cortou até a cervejinha nos dias úteis. “Se você faz um exagero no final de semana e sai do seu padrão, seu corpo vai levar a semana inteira para se reorganizar. Automaticamente vai afetar a flora intestinal, seu metabolismo e seu reequilíbrio. Então é necessário que você consiga organizar seu organismo. Aí você não ganha peso, não fica com dor de cabeça e você fica equilibrado.”

Cuidar da alimentação, sobretudo, exige paciência e determinação. O importante é ter calma e ir fazendo as mudanças possíveis aos poucos – mas consciente de que quanto mais for feito, melhores serão os resultados físicos e psicológicos. “O melhor processo de cura que você tem é pela boca e pelo alimento”, garante Tagawa.