Archives

Alimentação, Corpo

Conheça 5 hábitos que vão melhorar a qualidade da sua alimentação neste ano

10 de janeiro de 2018

A vida agitada faz com que dediquemos cada vez menos tempo à alimentação. Na correria do dia a dia, é comum “engolirmos qualquer coisa” entre um compromisso e outro, hábito que faz muito mal para a nossa saúde. Mudar tal costume é essencial para quem quer ter uma vida mais saudável. Aproveite o começo de um novo ano e melhore a qualidade da sua alimentação, dando a ela a importância que merece na sua vida.

Como melhorar a qualidade da alimentação

A principal recomendação para mudar hábitos alimentares é ter consciência da importância que comer tem na nossa vida; afinal de contas, trata-se de uma necessidade vital que muitas vezes é deixada em segundo plano. A alimentação precisa ser prioridade <link 1 abaixo> entre nossos afazeres e, como qualquer atividade importante, deve estar no planejamento diário.

Planejar a alimentação significa comprar o que comer com antecedência, reservar na agenda o tempo necessário para cada uma das refeições, informar-se sobre os melhores locais para comprar alimentos, ler rótulos e pesquisar sobre opções saudáveis de alimentos – aliás, o ideal é priorizar alimentos in natura ou minimamente processados.

5 dicas para uma alimentação mais saudável

Na publicação “Guia alimentar para a população brasileira”, o Ministério da Saúde dá dicas de hábitos que proporcionam uma alimentação saudável. Confira:

1 – Faça compras em locais que ofereçam alimentos in natura ou minimamente processados

Se você deixar para comprar tudo na última hora, a probabilidade de não encontrar alimentos de qualidade é alta. Programe um dia da semana para ir a um estabelecimento que oferte produtos de melhor qualidade e tenha sempre opções saudáveis em casa.

2 – Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias

Aproveite para fazer da alimentação um momento de partilha e confraternização. Convide amigos para um encontro gastronômico e tenha o hábito de comer em grupo. Como já recomendava o filósofo grego Epicuro, o prazer é maior quando se come em grupo. “Comer sozinho é coisa para leões ou lobos”.

3 – Planeje o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece

Nada de comer em cinco minutos, “engolindo a comida”. Tente acordar mais cedo para preparar um café da manhã saudável, em vez de comer qualquer coisa a caminho do trabalho. Faça o mesmo no almoço e jantar: planeje a sua agenda sempre considerando os horários das refeições.

4 – Quando estiver fora de casa, dê preferência a locais que sirvam refeições feitas na hora

Comer fora é hábito de muita gente, principalmente quem trabalha fora. Aproveite para pesquisar locais nas redondezas que ofertem pratos frescos, completos e saudáveis, evitando redes de fast food. Como orientam os nutricionistas, busque balancear o prato, sempre inserindo porções de verduras e legumes.

5 – Seja crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais

Nem sempre um produto que se vende como “saudável” é a melhor opção para a nossa saúde. Tenha o hábito de ler rótulos e compreender quais nutrientes o seu corpo necessita. Especialistas em nutrição garantem que devemos tirar da frente o máximo de produtos industrializados possível

Alma, Propósito

O poder da lista de resoluções para o Ano Novo

21 de dezembro de 2017

Por Gabriela Gasparin

Fazer uma lista de resoluções para o Ano Novo é uma tarefa simples que pode nos ajudar de forma efetiva a conseguir concretizar objetivos. Todos temos uma série de desejos a serem realizados, mas será que temos clareza do que queremos, em ordem de prioridade? Fazer um documento com cada uma das suas intenções para o próximo ano é o primeiro passo para começar a realizá-las. Faça sua lista e crie um pacto com você mesmo para cumpri-la.

A importância da escrita

Escrever nos ajuda a organizar e clarear os inúmeros pensamentos que correm soltos na nossa mente com excessiva velocidade. Ao colocarmos nossas ideias no papel temos a oportunidade de visualizá-las, entendê-las e até mesmo pensar no que será preciso fazer para concretizá-las.

Assim como um administrador registra os projetos da empresa para que seja possível realizá-los, devemos fazer o mesmo com a nossa existência, afinal, como diz o palestrante e historiador Leandro Karnal, “somos sócios majoritários das nossas vidas”.

A principal medida que devemos tomar ao fazer a nossa lista de resoluções é sermos sinceros com nós mesmos e traçar objetivos factíveis, porém, que nos desafiem. Se quisermos realmente promover mudanças, provavelmente será necessário sair da zona do conforto e colocar a mão na massa. Dessa forma, pense de forma consciente: o que quero para a minha vida no ano que vem?

Crie consciência do que busca

 Avalie cada âmbito da vida: pessoal, profissional e amoroso, e coloque na sua lista os pontos que gostaria de mudar ou aprimorar. Ao final, é muito provável que você tenha uma vasta listagem. São tantos desejos, muitos deles difíceis de serem alcançados, que provavelmente é isso que nos fazia imaginar que não adianta nada fazer uma lista, não é mesmo?

E é aí que estamos enganados. Escrever nos permite avaliar conscientemente o que queremos. Só assim podemos pensar em ações a serem tomadas para alcançar as conquistas. Temos um ano todo pela frente e a concretização dos nossos sonhos só ocorrerá se, dia após dia, tomarmos pequenas ações que nos levem para eles.

Estabeleça prioridades

O principal benefício da lista é que ela nos permite visualizar o todo e estabelecer prioridades. Afinal, jamais conseguiremos cumprir todas as resoluções logo no primeiro mês. Assim como o administrador faz com os projetos da empresa, é preciso um planejamento para que cada etapa seja tomada ao seu tempo. Então, com a sua lista concluída, reflita: o que é mais importante? Por onde devo começar?

Encontre seus motivos

Há prós e contras para tudo o que fazemos na vida e ter consciência deles também é um passo importante na realização da lista de resoluções para o Ano Novo. O filósofo Mario Sérgio Cortella faz uma sugestão que pode nos ajudar a identificar os “por causas” e “apesares” de cada uma das nossas atividades.

Em palestra disponível no YouTube, ele sugere o seguinte exercício:

1 – Dobre uma folha de papel ao meio

2 – De um lado escreva: “apesar de” e, do outro, “por causa de”

3 – Registre as principais atividades e compromissos da sua vida

4 – Ao lado de cada ação, escreva o “apesar” e o “porquê” de você realizá-la

Por exemplo, se o compromisso é o casamento, o preenchimento pode ficar assim: “apesar de discussões e conflitos”, sigo casado “por causa do amor que a relação me proporciona”.

“Todas as vezes que você faz uma lista para qualquer coisa e os ‘apesares’ são mais numerosos do que os ‘por causa’, há algum problema”, sugere Cortella. Caso isso ocorra na sua lista, a notícia boa é que há um ano inteirinho pela frente para inverter o resultado, não é mesmo?

* Gabriela Gasparin é jornalista, escritora e autora do livro “Vidaria, uma coletânea de sentidos da vida”. É também criadora do blog Vidaria.

Alma, Propósito

Busca uma vida próspera? Antes, defina o que é prosperidade para você

21 de dezembro de 2017

Ter uma vida próspera é o desejo de muitas pessoas. Mas o que é prosperidade para você? É comum nos prendermos a conceitos pré-estabelecidos e atrair para nossas vidas realidades que sequer gostaríamos. Definir o próprio significado de uma vida próspera é crucial antes de sair em busca de realizações. Afinal, colhemos o que plantamos e precisamos ter consciência do que estamos semeando.

O que é prosperidade para você?

A Filosofia do Bonsai <link txt institucional> tem como base central a ideia de que uma vida com foco, disciplina e equilíbrio nos proporciona melhores resultados rumo a conquista de objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais. Com isso, o intuito maior é alcançar a prosperidade.

Contudo, como o significado de prosperidade é subjetivo, cabe a cada um fazer a tarefa primordial de ter a própria definição antes de traçar seus objetivos. Definir para si o que seria uma vida próspera ajuda – e muito – na busca de ações rumo a essa prosperidade. Afinal, o que é próspero para um, pode não ser para o outro.

Entre os significados da palavra prosperidade no dicionário da língua portuguesa estão termos como propício, favorável e afortunado. Já o verbo prosperar nos remete à ideia de progredir, aumentar; desenvolver-se.

Tais definições nos ajudam na tarefa de autoconhecimento: o que é favorável para mim? Quando considero que estou progredindo e evoluindo? O exercício a se fazer é: qual objetivo vai me levar ao desenvolvimento, à evolução, ao que é propício para a minha realidade?

Prosperidade significa riqueza?

Muitas pessoas podem considerar que ter uma vida próspera é acumular riqueza e bens materiais. Mesmo porque a ideia de prosperidade também nos remete à fortuna, ao sucesso. É comum encontrarmos notícias e histórias de pessoas prósperas que acumularam milhões de reais.

Acumular dinheiro pode estar na lista de itens que levam qualquer um à prosperidade – desde que isso seja, na realidade dessa pessoa, o caminho para uma vida melhor da que possui atualmente.

Contudo, pode ser que um indivíduo já tenha acumulado muita riqueza e chegue à conclusão de que a vida dele ainda não é próspera: pode lhe faltar paz de espírito, calma ou tranquilidade, por exemplo. Nesse caso, caberia a ele buscar ações que levem rumo à própria prosperidade.

Quais são seus valores?

Ter como ponto de partida os próprios valores é uma medida que nos ajudar a definir nosso conceito de vida próspera. Os valores são as verdades que guiam nossas decisões; ou seja, aquilo que internamente buscamos porque é importante para a nossa vida.

No livro “Desperte o Gigante Interior”, o renomado especialista em neurolinguística Anthonny Robbins esclarece: “qualquer coisa que você muito preza pode ser considerada um valor”. Ele explica que prezar alguma coisa significa atribuir-lhe importância.

Na Filosofia do Bonsai a definição de valores está dentro do pilar “Raíz”. A raiz representa a base da nossa vida. Nela está tudo que é a nossa essência: antepassados, família, crenças e valores. Quanto mais profunda é a raiz, mais forte e valioso é o bonsai. Da mesma forma, ao conhecer nossas próprias raízes, ou seja, quem somos profundamente, conseguimos atuar para ter uma vida melhor.

Filosofia, Mente

5 dicas para manter o foco e a disciplina em meio a tantas distrações

20 de dezembro de 2017

A instantaneidade do mundo atual faz com que fique cada vez mais difícil manter o foco em um objetivo, seja ele uma tarefa imediata ou um plano de longo prazo. São tantas opções de distração que temos a todo momento que muitas vezes nos perdemos. Contudo, manter o foco e a disciplina é essencial para obter conquistas pessoais e profissionais e, para isso, é preciso determinação.

Confira 5 dicas para manter o foco e a disciplina

1 – Queira ter mais foco

Não há fórmula mágica nem uma pílula milagrosa que vai te ajudar a ser mais focado nos seus dias, caso você realmente não esteja determinado a promover mudanças em seu comportamento. Dessa forma, a primeira medida a ser tomada é de fato querer ter mais foco. Para isso, pense em todos os benefícios que ser mais focado proporcionaria a você. Com esse gatilho em mãos, fica muito mais fácil encontrar a determinação para uma real mudança.

Por exemplo: ter mais foco pode aumentar a sua produtividade e, com isso, você poderá fazer mais coisas em menos tempo, tendo maior disponibilidade para outras atividades. Não seria ótimo? Toda vez que você se encontrar disperso se recorde do preço que está pagando por essa dispersão.

2 – Desconecte-se

Evite manter com o celular por perto ou páginas de redes sociais abertas em momentos que exigem concentração. Mensagens do WhatsApp, notificações do Facebook e do Instagram nos atrapalham – e muito – quando queremos manter o foco.

É uma dica que parece óbvia, mas muito difícil de ser cumprida. Estamos cada vez mais habituados a conferir o celular a todo instante. Seja determinado: mantenha-o longe ou se preciso até desligue o aparelho para conseguir focar em tarefas importantes. Se necessário, estabeleça períodos de pausa entre uma tarefa e outra para ver as notificações – desde que a pausa seja breve.

3 – Use a Técnica Pomodoro

Essa dica é fantástica para quem precisa ficar focado por horas seguidas. Criada pelo italiano Francesco Cirillo, tem o nome “Pomodoro” porque o criador usou um cronômetro de cozinha com o formato de um tomate (que em italiano é pomodoro) para administrar seu tempo.

Cirillo descobriu que 25 minutos é um bom período para manter-se focado, então passou a cronometrar seu trabalho em períodos de 25 minutos, com pausas de 5 minutos de descanso entre eles.

Para usar a técnica basta fazer o mesmo, tudo o que você precisa é de um timer. Estabeleça a lista de tarefas, marque 25 minutos e mantenha-se focado nelas até o período de descanso. A cada quatro “pomodoros” é recomendável fazer uma pausa maior, de 30 minutos.

4 – Pratique meditação

De uma forma simples, meditar nada mais é do que o ato de ficar em silêncio, focado no presente, atento à respiração, aos sentimentos e sensações. A prática diária de meditação ajuda, e muito, a disciplinar a mente a ficar focada no momento presente, mantendo-nos livre de distrações. Isso porque a própria meditação é um exercício que exige foco.

5 – Faça exercícios físicos

A ansiedade é um dos males que nos impede de ficar focados em uma tarefa só. Quando estamos ansiosos a nossa tendência é pensar em todas as coisas que precisamos fazer ao mesmo tempo, o que tira o foco e nos paralisa. A prática regular de exercícios físicos ajuda no combate à ansiedade, além proporcionar a sensação de bem-estar que nos ajuda a manter o foco em tarefas importantes.

Alma, Propósito

Você tem qualidade de vida ou uma vida de qualidade?

18 de dezembro de 2017

O termo qualidade de vida é amplamente disseminado em pesquisas e estudos mundo afora, envolvendo desde âmbitos pessoais como profissionais da nossa existência. Entende-se que para ter qualidade de vida um indivíduo precisa atender a padrões pré-estabelecidos de bem-estar emocional, saúde, conhecimento e por aí vai. Contudo, há quem questione o uso do termo e troque-o por “vida de qualidade”. Mas qual seria a diferença entre os dois?

No livro “Vida que vale a pena ser vivida”, os autores Clóvis de Barros Filho e Arthur Meucci avaliam que há uma grande diferença entre as expressões qualidade de vida e vida de qualidade. Isso porque a vida de qualidade depende 100% de quem a vive, ou seja, é o indivíduo que decide o que traz qualidade para a sua vida e de que forma.

“Quando dizemos vida de qualidade entendemos, desde os gregos, que cada um vai buscar a sua. Seja porque se ajusta no universo de uma forma singular, para cada um, seja porque nos pactos modernos, ainda que tenhamos direitos iguais, não temos todos que viver da mesma maneira”, afirmam.

Já o termo qualidade de vida pressupõe alguns hábitos e costumes que obrigatoriamente fazem bem para todos. “Parte-se da premissa de que certas situações existenciais são boas, melhores do que outras, para qualquer um”, dizem os autores.

Expressão qualidade de vida

Estudos atribuem que o termo qualidade de vida foi empregado pela primeira vez em 1964, pelo então presidente dos Estados Unidos Lyndon Johnson. Ele afirmou: “os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas.”

Na atualidade o termo é bastante complexo e subjetivo. A expressão está sempre associada a padrões de vida e sensações de bem-estar físico e emocional de indivíduos, o que inclui medir níveis de qualidade no relacionamento, educação, saúde, lazer, questões psicológicas, entre outros.

Acontece que hoje em dia o termo qualidade de vida costuma ser usado de forma genérica para afirmar tudo o que pode ser bom para todos. Notícias na imprensa e campanhas de marketing, por exemplo, costumam colocar na mesma caixa um kit completo do que é ter qualidade de vida, como por exemplo: trabalhar pouco, possuir determinados bens materiais, fazer determinado tipo de atividade, e por aí vai.

Como ter uma vida de qualidade

A vida de qualidade, por sua vez, está livre da influência externa do que faz bem para cada um. Cabe ao indivíduo conhecer a si mesmo e compreender que tipo de vida quer levar – arcando com a responsabilidade por cada escolha.Há quem avalie que uma vida de qualidade inclui ganhar muito dinheiro – contudo, há uma série de ações e medidas necessárias para cada ser humano conseguir conquistar mais recursos financeiros. O que vale mais a pena? Cabe a cada um decidir. Há quem prefira viver com menos dinheiro e mais tempo – e vice-versa.

A mesma particularidade vale para todos os âmbitos da vida. Viajar com maior frequência ou economizar para ter uma aposentadoria lá na frente? Comer fora todo dia ou cozinhar a própria comida? O que tem qualidade para um, pode não ter para outro. Por meio do autoconhecimento, cada indivíduo pode avaliar o que é para si mesmo uma vida de qualidade e viver melhor de acordo com seus padrões.

Alma, Meditação

Está com vários problemas ao mesmo tempo? A meditação pode te ajudar

13 de dezembro de 2017

Sabe aqueles momentos de angústia, quando temos a sensação de que tudo está errado ao nosso redor e que todos os problemas apareceram ao mesmo tempo? Temos a impressão que uma situação ruim puxou a outra e não conseguimos nos desvencilhar de nenhuma delas. Nessas horas, praticar meditação pode nos ajudar a esvaziar a mente dos pensamentos negativos e identificar maneiras de lidar com os empecilhos.

Por que os problemas surgem de uma vez?

É comum vários problemas surgirem todos de uma vez. Às vezes o carro quebra justo na semana em que temos várias reuniões. O estresse causado pelo imprevisto baixa a nossa imunidade e adoecemos. A doença faz ficarmos com menos energia para cumprir a agenda de reuniões. Em consequência disso, chegamos em casa mal humorados e discutimos com o nosso parceiro. Vira uma bola de neve. Quem nunca se viu em um ciclo como este?

É bastante difícil mantermos a calma diante de situações como essas. Contudo, a meditação <link txt meditação> é uma prática que pode ajudar, e muito, a acalmar a mente dos pensamentos negativos, nos auxiliando a encontrar soluções para os problemas. Durante a prática de meditação temos a possibilidade de observar todos os pensamentos que surgem na nossa mente, identificando o que mais nos incomoda.

Especialistas em práticas meditativas costumam comparar a nossa mente com a água do mar. Quando estamos agitados, é como se estivéssemos na superfície das ondas, onde a cor da água fica turva ao se misturar com a areia. Porém, no interior do oceano tudo está calmo. A areia desce para o fundo e a água fica límpida e transparente. É por isso que a meditação limpa a mente, acalmando o turbilhão de pensamentos que temos a todo o momento.

Sair da meditação com uma ação

Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, começou a praticar meditação justamente para ficar mais equilibrado. Ele faz a prática diariamente, com o desafio de conseguir tranquilizar todos os pensamentos que porventura venham a atrapalhar o seu dia.

Segundo ele, tal hábito é essencial em momentos de dificuldade, quando vários problemas surgem de uma vez. “Se não os pensamentos negativos te consomem de uma maneira que o dia não rende. Você volta para casa com aquela mesma angústia, e aí vai descarregar no seu filho, na esposa, em amigos ou em alguma pessoa no trânsito que você sequer conhece”.
Para Tagawa, o grande propósito da meditação que faz pelas manhãs é sair dela determinado a assumir o controle sobre seu dia. “Durante a meditação surgem muitos pensamentos negativos, muitas sombras, então o meu desafio é sair de casa com um plano de ação sobre aquela situação. Eu não vou deixar aquela situação acabar com meu dia.”

O simples ato de ter consciência de quais pensamentos passam pela nossa mente nos ajuda a tomar decisões para melhorar o nosso dia. Afinal de contas, não podemos deixar que nossos pensamentos negativos nos dominem, nós é que temos que dominá-los.

Quando temos vários problemas acontecendo ao mesmo tempo nossa tendência é ter ainda mais pensamentos negativos, e é aí que surge a bola de neve difícil de ser controlada. Por esse motivo que meditar, e até mesmo tentar manter a calma e contar a até dez pode nos ajudar a resolver cada um dos problemas de uma vez, fechando a porta para a chegada de novos entraves.

Mente, Vida Profissional

Conheça o ‘CHA’ e desenvolva competências essenciais para crescer

11 de dezembro de 2017

Há ferramentas que nos ajudam a identificar competências que precisamos desenvolver para evoluir tanto na vida pessoal como profissional. Um conceito bastante disseminado por especialistas em gestão de empresas mundo afora é o “CHA”, sigla que representa as iniciais das palavras “conhecimentos, habilidades e atitudes”. Na Filosofia do Bonsai, trabalhar essas competências faz parte do tema prevenção, que é justamente atuar no presente para evitar futuros contratempos.

Como desenvolver as competências do CHA

Conhecimento, habilidade e atitudes são competências complementares que, juntas, formam o cenário necessário completo para o desenvolvimento de uma ação. Inicialmente, precisamos conhecer (C) a respeito do assunto (pesquisar, ler, estudar e saber exatamente do que se trata). Em seguida, é necessário desenvolver a habilidade (H) necessária para realizar tal procedimento. A atitude (A) representa o ato de colocar a “mão na massa”, fazer o projeto acontecer e funcionar. De forma resumida, o conhecimento representa o “saber”, a habilidade o “saber fazer” e a atitude o “querer fazer”.

Quando foi apresentado ao conceito do CHA, o empresário Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia, conseguiu enxergar exatamente onde estavam suas forças e fraquezas como líder de uma agência de publicidade.

Ele explica que podemos enxergar o CHA como uma pirâmide, onde o conhecimento é a base, as habilidades estão no meio e a atitude, no topo. “Eu acredito que o conhecimento de fato é essencial, mas se a pessoa não desenvolver habilidades e não possuir atitude, ela não sai do lugar.”

Aprender fazendo ou aprender para fazer?

Como empreendedor, Tagawa passou muitos anos da vida profissional invertendo a ordem do CHA. Ele estava acostumado a adquirir o conhecimento por último, ou seja, primeiro tinha a atitude de se propor a fazer algo para, em seguida, aprender fazendo <link txt aprender fazendo>. Um exemplo é que primeiro o publicitário montou uma agência para só depois fazer faculdade na área.

Tagawa não desmerece a forma como atuou em grande parte da vida. Ele considera que ter atitude foi essencial para ele se firmar em um mercado extremamente competitivo. Contudo, reconhece que se tivesse adquirido conhecimento antes, ou seja, se preparado com antecedência, teria evitado muitas dores de cabeça. “A minha atitude surgia porque eu não tinha escolha. Tanto que muitas vezes agi sem pensar. Hoje, depois das ferramentas que adquiri, não faço mais isso.”

É importante buscar conhecimento constantemente para estar preparado para as possibilidades que a vida pode apresentar. “Se te oferecem uma promoção hoje, você está apto, preparado para aceitar? Tem o conhecimento necessário?”, questiona Tagawa. O mesmo deve ser feito com as habilidades e as atitudes. Quais habilidades você precisa desenvolver para efetuar determinada tarefa com êxito? Você tem conhecimento e habilidades de sobra, mas te faltam atitude?

Na Filosofia do Bonsai a prática da prevenção é vista como essencial em todos os setores da vida, tanto no que diz respeito à saúde física e mental como nas relações humanas e no ambiente profissional. O maior benefício da prevenção é que é feita com medidas simples e rotineiras, diferentemente de ações drásticas, custosas e complexas que geralmente são necessárias quando nos vemos diante de um grande problema. Pensar no conceito do CHA pode nos ajudar a entender qual competência nos falta para realizar o objetivo que queremos alcançar. Ou seja, melhor prevenir do que remediar. Que tal começar a se preparar agora?

Alma, Espiritualidade

É importante pensar sobre a morte e estar preparado para ela

1 de dezembro de 2017

A única certeza que temos na vida é a de que vamos morrer. Apesar disso, falar sobre a morte é um verdadeiro tabu na sociedade atual – principalmente nas culturas ocidentais. Pensar sobre a morte é crucial para que tenhamos uma vida madura, consciente e responsável. Se inevitavelmente morreremos um dia, precisamos estar preparados para quando isso acontecer. Pense: se morrer amanhã, o que você deixará para o mundo e seus descendentes?

Por que pensar sobre a morte?

Refletir que cedo ou tarde morreremos nos estimula a ter uma vida com mais qualidade e propósito. Afinal, quando nos lembramos que nossa passagem por esta vida tem prazo de validade, tendemos a querer fazer valer a pena nossa existência.

Em “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer”, obra clássica da espiritualidade e bestseller internacional, o autor Sogyal Rinpoche, monge budista, diz ter ficado surpreso quando percebeu a negação da morte no mundo ocidental. “Isso quer dizer que a maior parte do mundo vive negando a morte ou aterrorizado por ela. Até falar da morte é considerado mórbido, e muitos acham que fazer uma simples menção a ela pode atraí-la sobre si”.

Segundo Rinpoche, são desastrosos os efeitos da negação da morte não só na esfera individual, mas para o planeta inteiro. Isso porque acabamos por não desenvolver uma visão a longo prazo. “Assim, nada as refreia [as pessoas] de saquear o planeta em que vivem para atingir suas metas imediatas, e agem com egoísmo que pode tornar-se fatal no futuro”.

Pensar na morte é uma forma de prevenção

Na Filosofia do Bonsai pensar na morte faz parte do tema prevenção. A prática da prevenção é essencial em todos os setores da vida, tanto no que diz respeito à saúde física e mental como nas relações humanas e no ambiente profissional. O maior benefício da prevenção é que é feita com medidas simples e rotineiras, diferentemente de ações drásticas, custosas e complexas que geralmente são necessárias quando nos vemos diante de um grande problema ou doença grave.

De acordo com Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia, pensar na morte pode até ser um assunto triste, mas importante. “Ninguém quer pensar sobre a morte mas ela faz parte da vida e é importante estar preparado para o bem dos que ficam”.

Tagawa questiona: se alguma coisa acontecer a você, os seus descendentes estarão seguros? Você tem seguro de vida, por exemplo? Quantas pendências você deixaria hoje, como dívidas ou desavenças? “É importante pensarmos nisso para não deixar nada para a próxima geração. Muitas vezes não nos damos conta de quantas pessoas dependem de nós, mas é a vida deles que vai ser impactada com a nossa morte”.

Se pensarmos em uma proporção maior ainda, tudo o que fazemos diariamente é uma forma de plantar sementes para um amanhã melhor não só para os nossos próximos, mas para a sociedade como um todo.

Ao pensarmos na vida como algo maior e parte de um todo, refletir sobre a morte é crucial. É como diz o monge Rinpoche: “Para quem se preparou e praticou, a morte não chega como uma derrota, mas como um trunfo, o coroamento da vida em seu mais glorioso instante”.

Filosofia, Mente

Como você se prepara para as oportunidades que a vida pode te oferecer?

22 de novembro de 2017

Estar intelectualmente preparado para as oportunidades que a vida oferece faz grande diferença para a concretização de nossos sonhos e objetivos. Na Filosofia do Bonsai, o preparo intelectual está dentro do pilar tronco, que representa o nosso desenvolvimento pessoal em busca de uma vida equilibrada e próspera.

“Se te oferecem uma promoção hoje, você está apto, preparado para aceitar? Tem o conhecimento necessário?”, questiona Alexandre Tagawa, idealizador da filosofia. É interessante fazer a nós mesmos tais questionamentos com sinceridade diariamente e, diante das respostas, procurar cursos, capacitações e desenvolvimentos pessoais que nos ajudem a trilhar o caminho que buscamos para as nossas vidas.

Muitos de nós gostaríamos de ter um emprego melhor, ganhar mais, evoluir na profissão e etc. Contudo, ficar apenas esperando a sorte bater na porta pode ser arriscado demais. Isso pode nunca acontecer e, caso ela bata, precisamos estar com a chave certa para conseguir abrir a porta.

Acompanhar avanços tecnológicos, trabalhar o desenvolvimento pessoal, buscar leituras sobre assuntos que nos interessam é preparo essencial para quem quer evoluir. “É muito importante estarmos preparados intelectualmente não só para fazer nosso trabalho bem feito e sermos reconhecidos, mas como forma de crescimento pessoal”, avalia Tagawa.

Como trabalhar o desenvolvimento pessoal

O desenvolvimento pessoal nada mais é do que trabalhar nosso potencial humano. São ações tomadas no dia a dia para identificar barreiras, vencê-las e evoluir. Por exemplo, se temos dificuldades em expor nossas opiniões e isso nos impede de crescer, precisamos entender de onde vem tal empecilho e o que podemos fazer para desenvolver tal habilidade.

O primeiro passo do desenvolvimento pessoal é identificar quais são os pontos em nós que precisam ser aprimorados ou reciclados. É importante definirmos as prioridades do que precisamos melhorar e focar aos poucos em cada uma delas. Isso pode ser feito com estudos, conversas, cursos, terapias, meditação, atividades físicas e no relacionamento humano.

O desenvolvimento intelectual deve ser constante – só assim conseguimos estar preparados para as oportunidades que a vida pode nos proporcionar. Além do mais, um aprendizado leva a outro e nos faz criar novas conexões – em um curso podemos conhecer pessoas que nos ajudem na caminhada rumo ao sonho que queremos concretizar.

Quando ficamos estagnados, parados em nossa zona de conforto, nada mais fazemos do que fecharmos portas para possibilidades que poderiam nos fazer evoluir e crescer.

Equilíbrio entre corpo, mente e alma

Na Filosofia do Bonsai, o desenvolvimento pessoal ocorre em três pilares: o corpo, a mente e a alma. Ao trabalharmos só um dos três, corremos o risco de adoecermos ou termos dificuldade de ter uma vida equilibrada.

Dessa forma, além de trabalhar o intelecto, é importante estarmos conectados com nosso lado espiritual, por meio de meditação, rituais, criação de um altar, por exemplo, e corporal, por meio de atividades físicas. Pode parecer muita coisa para trabalhar ao mesmo tempo, contudo, com disciplina e fazendo um pouquinho a cada dia, logo construímos hábitos e nos acostumamos a cuidar de nós mesmo. Afinal, como disse Buda, toda grande caminhada começa com um simples passo .

Alma, Meditação

A importância de controlar os pensamentos negativos

14 de novembro de 2017

Você já parou para pensar em quantos pensamentos negativos passam pela sua cabeça diariamente? Especialistas em neurociência afirmam que a mente humana é mais voltada para o lado negativo do que positivo. Cabe a nós treinar o nosso cérebro para “domá-lo” e sermos fortes para pensar no lado bom das coisas; afinal, construímos a nossa realidade com base no que pensamos.

Temos mais pensamentos negativos?

Nosso cérebro produz de 12 mil a 50 mil pensamentos por dia, sendo que 80% deles são negativos, estimou a Fundação Nacional da Ciência norte-americana (National Science Foundation) em artigo publicado em 2005, de acordo com informações disponíveis na internet. Outras estimativas avaliam em 60 mil pensamentos por dia – sendo de 50 a 60% negativos.

Segundo o neurocientista Pedro Calabrez, é cientificamente comprovado que a mente humana é mais voltada para o lado negativo do que positivo. Por conta disso, precisamos exercitar o lado otimista dos pensamentos para que os pessimistas não nos consumam – assim como um músculo que fica flácido se não é utilizado.

“É fácil você perceber como a dor de perder mil reais é maior do que o prazer de ganhar mil reais. Curiosamente, a gente sabe que é a mesma coisa, mas a dor é maior”, afirmou Calabrez em entrevista à rádio CBN.

Calabrez afirma que é recomendável exercitar o pensamento positivo e o otimismo diariamente, o que só nos trará benefícios. Ele sugere a prática do Diário das Três Bênçãos.

Como controlar os pensamentos negativos

Alexandre Tagawa, idealizador da Filosofia do Bonsai, afirma que sempre teve muitos pensamentos negativos, como medo de as coisas darem errado, sentimentos de insegurança e incapacidade. “Vinham pensamentos das coisas darem errado em relação ao trabalho. Eu ficava com medo de perder cliente, por exemplo. Em relação aos pensamentos sobre a família também, tinha dias que eu passava o dia inteiro sentindo raiva.”

A prática diária de meditação, entoação de mantras por meio de rituais e exercícios físicos matinais é o que o tem ajudado a “combater” esses pensamentos negativos. Além disso, cuidar da alimentação também é importante para aumentar o sentimento de bem-estar. Ele garante que faz total diferença.

“Depois que eu passei a fazer a prática [da Filosofia do Bonsai] o sentimento negativo ainda existe, porém, quando ele vem eu canalizo ele, como se eu tivesse uma maneira agora de jogar para o universo, liberá-lo. Eu não deixo ele me dominar.”

Tagawa assegura que, apesar de os pensamentos negativos ainda pairarem sobre a sua cabeça, atualmente ele tem mais controle sobre eles. “Quando vem um nervoso, vem o desequilíbrio, eu respiro dez vezes. Quando terminam as dez respirações, a maneira que eu ia conduzir determinada situação vem mais amena, pois eu tenho um tempo de escolha”, explica.

Por meio da respiração ele consegue “mudar de canal”, passando da raiva para o autocontrole. “Antes eu oscilava mais. Tinha altos e baixos muito profundos. Hoje o meu dia é mais linear, graças à prática da filosofia.”